Por meio de câmeras de alta velocidade e rastreadores de partículas, foi possível observar que existe um padrão na “chacoalhada”: a frequência (número de oscilações por segundo) está relacionada com o tamanho do animal e com duas propriedades do líquido (densidade e tensão superficial).
Levando em conta esses fatores, é possível remover grande quantidade de água com um mínimo de esforço – um cachorro grande e encharcado, por exemplo, é capaz de remover 70% da água de seus pelos em quatro segundos.
Animais pequenos, como ratos e camundongos, precisam oscilar em uma frequência maior para gerar uma força centrífuga capaz de superar a tensão superficial que prende a água em seus pelos.
Animais maiores, por sua vez, podem gerar uma força maior com menos oscilações.
Outro fator que aumenta a eficiência das chacoalhadas é o excesso de pele: girando ao redor do corpo, a pele permite que alguns mamíferos gerem uma força centrífuga 70 vezes (!) maior do que a da gravidade.
Não é por acaso que aquele seu labrador consegue molhar a sala inteira depois do banho.
Acima, você confere uma montagem feita pela Nature usando os vídeos gravados pelos pesquisadores.
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http://hypescience.com
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