Extrema assiduidade.
Preocupações
excessivas.
Pensamentos possessivos e congestão mental.
Trata-se de um
distúrbio presente na humanidade desde os primórdios.
Atualmente, sabemos que se
trata de uma doença incapacitante, que compromete o desempenho da pessoa nas
atividades existenciais.
Até 1980, a dor
de cabeça era considerada um distúrbio puramente vascular.
Foi quando Moskowitz,
concluiu que não era apenas uma reatividade vascular primária; ela depende de
aumentos na excitação; neural, mediados principalmente pela serotonina
(neurotransmissor), que ocorre isoladamente ou associada a outros processos
neurológicos.
Segundo ele, a
dor provoca a inflamação dos vasos sanguíneos, e não o inverso, como se
acreditava.
Os
desencadeadores mais comuns são: fome, sede, euforia, mania, depressão, tontura,
lentidão de movimentos ou irritabilidade.
As dores de
cabeça são classificadas como: cefaléias e enxaquecas.
As cefaléias
são facilmente confundidas com as enxaquecas.
Elas até podem existir
simultaneamente, mas são processos distintos, com características específicas,
tais como: o período de duração dos ataques (as cefaléias são de curta duração,
enquanto as enxaquecas são mais prolongadas); e os diferentes comportamentos
(durante um ataque de cefaléia, as pessoas não conseguem ficar paradas, já na
enxaqueca querem ficar imóveis, e ficam propensas à hibernação.
Os ataques de
cefaléia podem ocorrer em momentos específicos, com uma forte intensidade.
Dentre os
sintomas destacam-se: pulsação na região frontal da cabeça, queda de uma das
pálpebras, inchaço e vermelhidão na região dos olhos ou na face, lacrimejamento,
escorrimento ou congestão nasal, suor excessivo, etc.
No tocante a
enxaqueca, destacam-se as seguintes situações: surge gradativamente; pode ser completamente
reversivel; costuma iniciar na região frontal, estendendo-se até a coroa, na
nuca ou, ainda, unilateralmente.
O sintoma também pode ser pulsátil; a
intensidade da dor pode ser moderada ou mesmo com picos de dor, que se repetem
após um intervalo de tempo, dificultando as atividades diárias; a dor de cabeça
se agrava com atividades físicas e pode inclusive provocar vômitos.
No âmbito
metafísico, a dor de cabeça é indício de preocupação excessiva com determinadas
situações que assumem um carater perturbador.
A pessoa fica pensando de maneira
obsessiva em fatos que, muitas vezes, fogem ao seu controle; mas nem por isso
consegue se desligar.
Ao contrário, a falta de controle sobre as ocorrências
provoca instabilidade emocional, levando ao desespero.
Não consegue chegar a um
denominador comum.
Perde-se nas conjecturas mentais desencadeadas pelas
ocorrências que ficam impregnadas em sua mente, gerando desconforto, indignação
e inconformismo.
Rumina
mentalmente o ocorrido de maneira a não se desligar um só instante, causando uma
espécie de congestão psíquica, que pode desencadear uma crise de dor de cabeça.
Portanto,
pensar nas situações agradáveis ajuda as pessoas a se desligarem dos episódios
ruins.
Uma atitude
comum entre as pessoas que sofrem de cefaléia é a de serem dramáticas.
O drama
aumenta a intensidade dos fatos ruins e reforça a confusão interior,
enfraquecendo o potencial realizador.
As pessoas que
sofrem de cefaléia, geralmente comportam-se de maneira possessiva.
Elas não
sabem viver sem nenhum poder sobre as situações.
É muito dificil para elas
deixarem que os fatos simplesmente aconteçam, sem interferir nas ocorrências.
Não permitem que nada escape ao seu controle, envolvem-se excessivamente com as
questões exteriores, sobrecarregando-se de tarefas ou ficam com preocupações
excessivas.
Querem dominar
as situações para garantir que tudo se desenrole conforme previsto.
Buscam
colaborar de alguma forma, tentam agradar os outros para se sentirem úteis,
consequentemente,
seguras.
Estão frequentemente planejando estratégias mirabolantes para alcançar
seus objetivos.
Incluem as
pessoas nos seus planos, sem prévia consulta.
Quando vão comunicá-las e não
obtém boa aceitação, decepcionam-se.
Elas não conseguem compreender que suas
estratégias tem umafinalidade própria e na maioria das vezes não estão de acordo
com os objetivos alheios.
Nas pessoas que
sofrem de enxaquecas, quando vão participar de algo, gastam muita energia
psíquica nas conjecturas e planejamento das suas ações.
Não é praxe agirem no
improviso.
Gostam de ter tudo planejado e devidamente organizado para que nada
dê errado.
Exageram na
organização por não se sentirem à vontade e em condições de lidarem com o
inesperado.
As situações inusitadas são abominadas e causam certo pavor,
provocando tensão e desconforto.
São pessoas
persistentes, que não se convencem facilmente.
Gostam de entender a fundo uma
situação.
Não se contentam com pouca explicação, querem atingir o cerne da
questão.
Pode-se dizer
que não conseguem viver sem certa dose de preocupação.
Quando nada acontece,
procuram uma situação para se envolverem.
Não suportam as
situações em aberto nem ficar aguardando solução futura.
Esperar é algo que
provoca desconforto e agitação interior, pois ficam imaginando tudo o que pode
ou não acontecer.
Não sabem viver diante de incerteza, pois elas instigam a sua
imaginação, que geralmente permeia na negatividade, causando-lhes grande
turbulência psíquica.
Metafísica da Saúde- Luiz Gasparetto e
Valcapelli
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