quarta-feira, 11 de abril de 2012

Eu não vi a luz mas sei quem viu

Texto por Lauro Henriques Jr.
Ilustração Renato Breder



O jornalista mineiro Lauro Henriques Jr. passou dois anos entrevistando alguns dos maiores nomes da espiritualidade e do autoconhecimento de todo o mundo.
Nas páginas a seguir, ele revela o que há em comum entre tantas tradições – e como essa experiência mexeu com sua vida.


Certa vez, um sábio imperador convocou os pintores mais talentosos do mundo e lançou o desafio: daria um prêmio fabuloso àquele que fizesse o melhor retrato da paz.

Mãos à obra, o resultado foi uma série dos quadros mais incríveis jamais vistos. Dentre eles, o monarca selecionou dois finalistas.

No primeiro, via-se um lago cristalino, que refletia as montanhas verdejantes à sua volta e os pássaros voando no céu azul.

Já no segundo, um despenhadeiro erguia-se sob um céu negro, cortado por relâmpagos, enquanto uma cachoeira desabava morro abaixo junto da tempestade.

Todos se maravilhavam ao ver a primeira obra, já prevendo a sua vitória; afinal, a outra era o oposto da paz.

Porém, para assombro geral, foi justamente a segunda a escolhida pelo imperador, que explicou sua decisão: “Vocês não observaram o detalhe mais importante da pintura. Reparem ali”.

Todos, enfim, notaram: atrás da cachoeira, saindo das ranhuras da rocha, havia um pequeno arbusto e, nele, um ninho de passarinho – nesse ninho, alheio ao caos reinante, a mãe passarinho chocava seus ovos em paz.

“Estar em paz não significa estar onde não há confusão ou dificuldades”, disse o imperador.

“A verdadeira paz acontece quando, mesmo em meio a tudo isso, você permanece calmo em seu coração.”

A lenda desse vernissage imperial ilustra um ponto fundamental comum às mais diversas tradições espirituais, e que talvez sirva como um bom ponto de partida para o assunto dessas páginas, iluminação.

Ela ensina que, assim como estar em paz não implica estar onde não há confusão, ser uma pessoa espiritualizada, ou “iluminada”, não significa estar isolado das demandas e questões do cotidiano.

Durante as conversas que renderam meu livro, Palavras de poder: entrevistas com grandes nomes da espiritualidade e do autoconhecimento no Brasil e no mundo (Editora Leya), entre tantas tradições e linhas de pensamento, uma coisa ficou bastante clara: a prática espiritual não é algo que se faça, necessariamente, em um templo, uma mesquita, uma sinagoga ou, quem sabe, em cavernas nos Himalaias.

Os espaços sagrados, ou os retiros e as jornadas, são importantes e valorizados, mas todos aqueles entrevistados insistiam que o contato com o divino se dá, especialmente, no dia a dia, na banalidade do cotidiano, sem precisar de grandes aparatos para isso.

Uma das minhas entrevistadas, a budista Monja Coen, por exemplo, fala de como até uma simples caminhada pode ser um grande exercício de meditação.

Você não precisa sentar-se numa almofada de estampas indianas, cruzar as pernas e fechar os olhos.

Se, ao caminhar, alguém respira com tranquilidade, prestando atenção aos sons à sua volta, já está em meditação. Simples como isso.




Evidentemente, o fato de algo ser simples não significa que seja fácil de ser colocado em prática.
Do mesmo jeito que o complicado, e aquilo que nos parece difícil, não quer dizer que seja impossível de fazer – os dois anos que passei me dedicando ao livro mostraram exatamente isso.

Mão na massa

O projeto do Palavras de poder é fruto de minha própria trajetória, das várias linhas e tradições com as quais entrei em contato ao longo dos anos, cada uma à sua maneira gerando transformações positivas em minha vida.

Na maioria das vezes conheci essas vertentes graças à minha curiosidade: buscando tal autor citado em uma nota de rodapé; assistindo a tal workshop de respiração aqui; certa palestra sobre taoísmo ali; uma jornada xamânica acolá.

Porém, não havia um livro que apresentasse tudo isso no mesmo pacote.

E minha ideia foi justamente esta: reunir a essência de todas essas linhas, de forma clara, acessível, para ajudar as outras pessoas em seu próprio caminho – decidi escrever a obra que gostaria de ter lido.

Mas colocar em prática essa ideia simples foi uma empreitada que consumiu quase dois anos de labuta, trabalhando três turnos por dia, sem direito a férias nem feriados. Afinal, se no jornalismo muitas vezes já é bastante difícil acessar alguma fonte específica, para marcar uma entrevista com 26 pessoas, quase metade delas estrangeiras e todas com agendas extremamente lotadas, realmente é preciso uma ajudinha lá de cima para a coisa dar certo.

Por exemplo, com algumas pessoas, como a astróloga pop americana Susan Miller, gastei praticamente um ano de negociações entre o primeiro contato e o dia em que, finalmente, conseguimos realizar a entrevista.
Só essa parte de produção para agendar os encontros exigiu uma troca de, literalmente, milhares de e-mails e telefonemas – isso sem contar, claro, o trabalho intenso de apuração, elaboração, transcrição e edição das entrevistas.

Salve o prazer

Todo suor, organização mental, gigabytes armazenados, quilômetros rodados e jogo de cintura ficam pequenos perto do prazer, dos encontros gratificantes e da enormidade de causos para contar.
Um dos melhores ocorreu durante o encontro com o psicoterapeuta José Ângelo Gaiarsa (1920-2010), considerado o maior especialista brasileiro em comunicação não verbal, um iconoclasta que já foi o “terror das mamães conservadoras” por sua postura irreverente e sem papas na língua em relação a temas como família, amor e sexualidade.

Com um currículo desses, o doutor Gaiarsa até se espantou quando o convidei para participar do projeto.
A princípio, ele me disse: “Mas, Lauro, o que eu vou fazer em um livro sobre espiritualidade?
Meus deuses são a mulher, o corpo, a criança”.
Expliquei, então, que o livro não era sobre religião, mas que incluía as várias formas pelas quais a espiritualidade pode se manifestar em nossa vida, como a consciência em relação ao nosso próprio corpo.

Os espaços sagrados são importantes e valorizados, mas todos insistiam que o contato com o divino se dá, especialmente, na banalidade do cotidiano

Foram horas e horas de uma conversa riquíssima, em que o doutor Gaiarsa ia pontuando toda sua exposição com histórias surpreendentes, como o caso de um monge budista que passou por anos de preparação até que lhe fosse permitido entrar no templo mais sagrado de uma cidade no Tibete.

Então, quando o sujeito finalmente teve autorização para entrar no templo, o que foi que avistou lá, em cima de um altar?
Ele viu uma escultura maravilhosa de um casal em plena relação sexual, com a mulher e o homem sentados de frente um para o outro, num abraço em que se entrelaçavam totalmente.
“E por que essa imagem está num altar?
Porque o encontro sexual não é uma ‘transa’, ele é o ato da criação”, concluiu o doutor Gaiarsa.

A essa altura, já estávamos os dois completamente sintonizados, em profunda empatia, quando ele me disse: “Lauro, estou amando nossa conversa.
Dessa sua espiritualidade eu gosto!”.
Gaiarsa morreu poucos meses depois da nossa conversa, aos 90 anos.

O bom equilibrista

Foi a história contada pelo psicoterapeuta que me chamou a atenção para o quanto as palavras “espiritualidade” ou “iluminação” são assustadoras para a maior parte das pessoas.
Como se o despertar espiritual fosse algo reservado a poucos eleitos, um feito inalcançável para alguém que, como eu e você, tem contas a pagar e horário para entrar no trabalho.

Acontece que, por paradoxal que pareça, as diversas tradições são convictas em afirmar que a iluminação espiritual não é algo a que se deva chegar.
Pelo contrário, a maior parte afirma que basta reconhecer que a luz já existe em nós.

“A iluminação é sempre súbita, porque não é uma conquista”, disse o mestre indiano Osho.
“Você está iluminado, mas não tem consciência disso.
[O que chamamos de iluminação, na verdade] é a conscientização de que aquilo já existe.”
E essa luz se manifesta sob a forma de ação em benefício do próximo – seja uma pessoa, um animal ou uma árvore.
Evidentemente, não adianta se julgar um iluminado se seus atos não o são.
Ou, como dizia uma frase que circulou na internet, “pouco importa praticar yoga e meditação e não cumprimentar o porteiro de seu prédio”.



Uma parte constante do aprendizado é se familiarizar com os erros. Somos humanos, falhos e sujeitos a cair.
“O importante na vida não é ser uma pessoa equilibrada, mas ser um bom equilibrista” – mais uma das boas frases do doutor Gaiarsa.
Assim, a questão não é ficar o tempo todo querendo ser “o equilibrado”, “o iluminado” (correndo, naturalmente, o risco de virar “o chato”), mas ter a consciência de que, se escorreguei aqui, se vacilei ali, posso retornar de novo a meu centro e, a partir daí, procurar agir da melhor forma da próxima vez.

Como afirmou o rabino cabalista Yehuda Berg em nossa entrevista: “O trabalho do mal é nos manter para baixo, e o nosso trabalho é lutar para voltar para cima.
Não se trata da queda em si, mas de ser capaz de se levantar de novo”.

Uma rapidinha?

Agora, em meio a todo esse eterno balança-mas-não-cai, nada melhor do que procurar manter a leveza.
Isso é algo que foi destacado por vários de meus entrevistados, como o Lama Surya Das, um budista americano considerado pelo próprio Dalai Lama um de seus conselheiros.

No caso da meditação, por exemplo, embora seus benefícios já estejam mais do que comprovados, pouquíssima gente tem a disciplina para meditar, nem que seja ao menos 20 minutos pela manhã.
Bom, e qual é a sugestão do Lama Surya Das?
Em vez de ficar se martirizando por não conseguir meditar, procure dar uma rapidinha – ou melhor, várias rapidinhas!

“Rapidinha” é como o Lama se refere a pequenas meditações de um minuto, que qualquer pessoa pode fazer em vários momentos ao longo do dia.
Pode ser enquanto espera o elevador, parado no trânsito, na fila do restaurante, no banheiro – oportunidades não faltam.

Basta fazer uma respiração profunda, relaxar, ouvir os sons ao redor.
Um minutinho apenas, e depois é tocar a vida adiante.
Eu mesmo, enquanto escrevia o livro, fazia centenas de rapidinhas para dar conta do recado.

Aliás, em relação a meu encontro com o Lama Surya Das, aconteceu uma história bem bacana.

Encontrei o Lama perto de Boston, Estados Unidos, nas proximidades do lago Walden – o mesmo em cujas margens viveu o escritor Henry D. Thoreau e que o inspirou a batizar sua obra-prima de Walden ou A vida nos bosques.

Caminhei por horas ao redor do lago antes de ir falar com ele, já entrando bem no clima.
E, de fato, foi uma conversa de muitos insights e muita conexão.
Terminado o papo, nos despedimos e, quando eu já saía pela porta, ele me chamou. Ao me virar, vi que ele vinha em minha direção, tirando o seu mala (espécie de terço de oração budista) do próprio pulso e colocando-o no meu.

E ainda me contou que aquele era um presente que havia recebido do Dalai Lama em pessoa.
Era mais do que uma pulseirinha, mas um instrumento que, para ele, representava toda uma linhagem à qual pertence.
Foi naquele gesto que percebi o quanto o lama havia entendido a proposta do livro e me considerava digno de passar adiante as coisas sobre as quais havíamos conversado.

Tudo acontece como tem de ser

Susan e Donovan Thesenga, um casal de psicoterapeutas americanos, me deram uma grande lição sobre a aceitação plena da vida, como algo muito mais real e possível do que um amontoado de palavras edificantes.
Passei uma semana com eles numa área rural ao sul de Washington D.C., onde vivem.
Ao chegar à cidade, liguei para Susan, que educadamente me disse que eles teriam de viajar “para resolver uma urgência na família”, mas que falaria pessoalmente comigo.


As palavras "espiritualidade" e "iluminação" assustam, como se não dissessem respeito a pessoas como nós, com horários a cumprir e contas a pagar

Encontrei o casal logo depois daquela ligação; serenos, apesar de objetivos.
Haviam organizado tudo para minha estadia.
Até um celular haviam providenciado para mim.

Nos despedimos e eles, ambos com mais de 70 anos, pegaram a estrada.
Começamos as sessões de entrevista no dia seguinte quando, segundo Susan, “tudo estava resolvido”.
Não quis ser inconveniente e não perguntei sobre qual havia sido a urgência na família.

Ao longo das conversas que tivemos naquela semana, um ponto destacado por ambos foi o valor da aceitação, de que tudo acontece como tem que ser.
Uma postura que, diga-se de passagem, não tem nada a ver com resignação.
Não é a pessoa cortar o pé, perder o emprego e dizer: “Que ótimo!”.
Mas aceitar que aconteceu e buscar entender qual o melhor aprendizado trazido por aquela situação.

Segundo eles, uma compreensão que só obtiveram após viver uma experiência extremamente difícil com a filha adotiva: ela passou dez anos viciada em heroína, com todo o inferno pessoal e familiar que uma situação dessas implica, até largar o vício.
Mas realmente só tive a devida dimensão do que eles diziam sobre a aceitação no fim de minha estadia, quando, a convite do casal, participei de um workshop conduzido por eles.
Nesse dia, Susan contou para o grupo que, no início da semana, haviam recebido uma denúncia de que a filha teria sucumbido à heroína de novo.
Aquela era a urgência.

As pessoas que me receberam com toda a atenção quando cheguei eram as mesmas que, naquele dia, se deparavam com uma possível recaída da filha no vício.
Só que, em vez de se descabelarem, estavam objetivamente fazendo o que precisava ser feito.
E, felizmente, descobriram que a “denúncia” não era verdadeira.

Só entendi o que meus entrevistados diziam sobre aceitação plena da vida quando, em um workshop, soube que, havia poucos dias, eles haviam recebido a denúncia de que a filha teria recaído no vício em heroína

Dar vida a esta vida em nossa vida

Outra comprovação da possibilidade prática de uma ação iluminada, mesmo diante dos eventos mais difíceis, veio durante meu encontro com a Monja Coen.
Como o budismo trata muito da questão do desapego, ela foi uma das únicas pessoas com quem abordei, diretamente, o tema da morte (com cada entrevistado, busquei levantar os temas mais pertinentes à sua linha específica).

Já estávamos no meio de nossa conversa, que transcorreu de forma profunda, mas bem-humorada, quando perguntei sobre o melhor meio de lidar com a perda de um ente querido.
Então, na mesma serenidade com que vínhamos conversando, ela me disse que, apenas dois dias antes, havia perdido o pai, após um sofrido processo de doença.
E sua resposta foi esta: “É uma experiência das mais difíceis.

Por mais que alguém diga: ‘Já sou uma pessoa consciente, iluminada, não vou sentir nada’, é mentira.
Não há como ficar indiferente, pois nos toca, dói.
Ao mesmo tempo, é essencial não se apegar a essa dor – não se apegar à pessoa que parte nem à dor que fica.
Quando alguém que amamos se vai, uma parte dessa pessoa também fica em nós.
O essencial é dar vida a essa vida em nossa vida.

Que qualidades tinha este ser que eu amava?
Será que, em minha vida, consigo manifestar essas qualidades para os outros?
Isso é muito importante.
Assim, a pessoa que se foi não desaparece, pois continua viva em nós”.

Isso é de uma beleza e profundidade enormes.
Ainda mais quando é dito de forma serena, amorosa, por alguém que, dias antes, havia passado pela perda do próprio pai.
Na verdade, quando se fala da iluminação espiritual, um denominador comum ao discurso de diversas linhas é a importância de nos lembrarmos de que a morte pode acontecer a qualquer momento.

Vários textos tratam de como a pessoa iluminada é aquela que tem consciência de que pode morrer a qualquer momento.
E por que ela é iluminada?
Porque não desperdiça mais a vida.

Por exemplo, você nunca ouve alguém que está no leito de morte arrepender-se por não ter comprado um carro novo, por não ter usado determinado vestido numa festa, esse tipo de coisa.

O que se ouve é a pessoa arrepender-se por causa das brigas que teve com a família, por não ter passado mais tempo com os amigos, por não ter feito o que realmente gostaria.
Agora, a questão é esta: ninguém precisa esperar chegar ao leito de morte para ter essa consciência – ou a chamada “iluminação”.

Todos iguais

Depois de falar com tanta gente boa, de todo o trabalho envolvido para dar vida aos dois volumes de Palavras de poder, uma certeza que fica é esta: se meu intuito com o projeto era o de ajudar as pessoas, a primeira pessoa que acabei ajudando foi a mim mesmo.

Ao longo do processo, minha vida foi ganhando em vários aspectos, como a certeza de que somos todos iguais, de que estamos aqui uns para ajudar os outros, uns para aprender com os outros.

Pude comprovar isso claramente a partir de uma proposta que fiz aos entrevistados, a de que cada um elaborasse uma pergunta para ser respondida por outro.
E o resultado dessa “mesa-redonda” foi surpreendente, com sacadas bem interessantes, em que todos se dispuseram, sinceramente, a aprender uns com os outros.

O que mostra também que, apesar da diversidade de linhas e tradições, em essência, todas apontam para o mesmo ponto.
É como no caso de uma orquestra, em que você tem vários instrumentos diferentes, mas todos tocando juntos para compor a mesma harmonia.

Por fim, se há um aprendizado que fica em relação ao despertar espiritual é este: a verdadeira iluminação é aquela que se manifesta de modo prático na vida, sob a forma de mais amor, mais generosidade, mais tolerância, mais amizade, mais alegria.
E com a grande vantagem de que sempre se pode dar uma rapidinha!



Eu só tenho um caminho

Três temas comuns na visão (incrivelmente semelhante) das diversas tradições

ACEITAÇÃO E GRATIDÃO

“Se não tenho plena aceitação de mim mesmo, passo a vida procurando a felicidade fora de mim.
A atitude que busco pode ser resumida numa frase: ‘Entrego, confio, aceito e agradeço’”.
Professor Hermógenes, um dos maiores difusores brasileiros da yoga

“Sabedoria é ter confiança, confiar que as coisas acontecem como têm que acontecer, confiar que, por trás de tudo, existe um movimento superior.”
Roberto Otsu, professor de taoísmo

“Mesmo um evento que normalmente você diria ser uma tragédia pode ser um caminho de crescimento.”
Susan e Donovan Thesenga, psicoterapeutas adeptos do Pathwork

“Uma crise pode ser um momento precioso, em que, por causa do sofrimento, sentimos uma ruptura em nossa percepção do mundo e surge uma busca espiritual mais profunda.” Dom Laurence Freeman, monge beneditino

“Não podemos culpar ninguém quando nos decepcionamos; nosso sofrimento vem de não aceitarmos que as coisas mudem, que elas não sejam do jeito que queremos.”
Lama Surya Das, budista

COMPAIXÃO

“Este é o propósito que devemos ter: eu não faço algo pelo outro porque ele vai me achar maravilhosa por isso, eu faço porque é bom fazer, porque é bom ajudar.”
Monja Coen, zen budista

“O impulso do herói, e que deve ser o impulso de cada um de nós, não é a autogratificação, é o serviço ao outro.”
Robert Walter, presidente da Joseph Campbell Foundation

“A caridade significa a materialização do conhecimento espiritual libertador, transformado em socorro ao próximo.
É o caminho de iluminação das pessoas.” Divaldo Franco, médium

“A vida só acontece quando eu troco influências, quando me envolvo, plenamente, comigo mesmo e com o outro.
Quem não se envolve não se desenvolve.”
José Ângelo Gaiarsa,
psicoterapeuta

HUMILDADE

“Quando nos conhecemos de verdade, o outro pode pensar o que quiser sobre nós; não ficamos orgulhosos por causa de um elogio nem arrasados ao ouvir algo desagradável sobre nós.” Jean-Yves Leloup, padre ortodoxo

“Há duas regras para lidar com o estresse.
Regra número 1: não se preocupar com ninharias. Regra número 2: tudo é ninharia.” Susan Andrews, astróloga

“A ‘doença do amanhã’ é o que nos mantém passivos.
Passamos a vida deixando tudo para o outro dia.
Mas será que vou estar vivo amanhã?
É essencial nos lembrarmos de que a morte pode ocorrer a qualquer momento.” Artur Andrés, músico

http://revistatrip.uol.com.br/revista/208/reportagens/eu-nao-vi-a-luz-mas-sei-quem-viu.html

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