Estranhos Raios Cósmicos estão atingindo a Terra nos céus do Hemisfério sul
FONTE: http://www.newscien
Por Anil Ananthaswamy
Os raios cósmicos que estão colidindo com a Terra sobre o Pólo Sul parecem estar vindo de locais específicos do espaço, ao invés de serem distribuídos uniformemente no céu.
Raios cósmicos similares foram vistos nos céus do norte também, ainda não sabemos de nenhuma fonte próxima o suficiente na galáxia para produzir este padrão de energia cósmica. "Nós não sabemos de (a fonte) onde eles estão vindo", diz Stefan Westerhoff da Universidade de Wisconsin-Madison.
Westerhoff e seus colegas usaram o
Observatório de Neutrinos Ice Cube localizado no Pólo Sul para criar o mapa mais
completo até a presente data da direção de chegada dos raios cósmicos nos céus
do hemisfério sul.
O Observatório Ice Cube detecta múons produzidos por neutrinos atacando o gelo, mas também detecta múons criados por raios cósmicos que atingem a atmosfera terrestre.
O Observatório Ice Cube detecta múons produzidos por neutrinos atacando o gelo, mas também detecta múons criados por raios cósmicos que atingem a atmosfera terrestre.
Estes múons podem ser usados para se
descobrir a direção de onde provêm os raios de partículas cósmicas
original.
Observatório de Neutrinos Ice Cube localizado no Pólo Sul
Bom mistério
Observatório de Neutrinos Ice Cube localizado no Pólo Sul
Bom mistério
Entre maio de 2009 e maio de 2010, o observatório
IceCube detectou 32 bilhões de Múons dos raios cósmicos, com energia média de
cerca de 20 tera eléctron-volts (TeV).
Esses múons revelam, com altíssima
significância estatística, um céu com algumas regiões do sul com excesso de
raios cósmicos ("lugares quentes") e outros com um déficit de raios cósmicos
("lugares frios").
Nos últimos dois anos, um padrão semelhante de raios cósmicos foi visto nos céus do hemisfério norte pelo Observatório Milagro de Los Alamos, Novo México, e o Observatório Tibet Air Shower Array em Yangbajain.
Nos últimos dois anos, um padrão semelhante de raios cósmicos foi visto nos céus do hemisfério norte pelo Observatório Milagro de Los Alamos, Novo México, e o Observatório Tibet Air Shower Array em Yangbajain.
"É
interessante que o padrão pode ser combinado entre [esses experimentos] ,
pelo menos qualitativamente.
Eles têm técnicas muito diferentes e efeitos
sistemáticos" , diz o físico em raios cósmicos Paul Sommers, da Universidade
Estadual da Pennsylvania em University Park.
"Eu considero esses locais
quentes (onde há abundância de raios cósmicos) como um bom mistério."
É um mistério porque os pontos de origem desses raios cósmicos deveriam ser produzidos dentro da distância de cerca de 0,03 anos-luz da Terra, isso é muito perto em termos galácticos.
É um mistério porque os pontos de origem desses raios cósmicos deveriam ser produzidos dentro da distância de cerca de 0,03 anos-luz da Terra, isso é muito perto em termos galácticos.
Com pontos de origem mais distantes, os campos magnéticos galácticos
devem desviar as partículas de tal forma que os hotspots estariam espalhados por
todo o céu.
Mas nenhuma dessas fontes que emitem os raios cósmicos são
conhecidas.
Funil Cósmico
Funil Cósmico
Um dos pontos de origem visto pelo
observatório IceCube fica na direção do remanescente da explosão de uma
supernova, na Constelação de Vela, uma possível fonte de raios cósmicos, mas
esta a quase 1000 anos-luz de distância da Terra.
Os raios cósmicos provenientes
de tais grandes distâncias devem ser constantemente atacadas e desviados por
campos magnéticos galácticos em sua rota, e devem, assim, perderem toda a
direção no momento em que chegam à Terra.
Em outras palavras, com raios cósmicos
vindos de fonte de longa distância parecem vir de todas as partes do céu.
E não
é isso que tem sido observado.
O Observatório de Milagro também viu pontos que parecem vir de fontes distantes serem implausível.
O Observatório de Milagro também viu pontos que parecem vir de fontes distantes serem implausível.
Como explicação,
Felix Aharonian do Instituto de Estudos Avançados de Dublin, na Irlanda e seus
colegas sugeriram que poderia haver um "tubo" de linhas de campo magnético que
se estende entre a fonte e o nosso sistema solar, convergindo os raios cósmicos
na nossa direção.
No entanto, Aharonian admite que a teoria é altamente
especulativa.
Observatório de Raios Cósmicos Milagro de Los Alamos, Novo México
Outros propuseram que um fenômeno local chamado reconexão magnética - em que as linhas de campo magnético solar cruzam e se reorganizam, convertendo a energia magnética em energia cinética - pode estar acelerando raios cósmicos locais de energia na escala TeV e irradiando-os em direção à Terra, criando os pontos quentes observados .
Observatório de Raios Cósmicos Milagro de Los Alamos, Novo México
Outros propuseram que um fenômeno local chamado reconexão magnética - em que as linhas de campo magnético solar cruzam e se reorganizam, convertendo a energia magnética em energia cinética - pode estar acelerando raios cósmicos locais de energia na escala TeV e irradiando-os em direção à Terra, criando os pontos quentes observados .
"Isso implicaria que então
teríamos uma Tevatron no sistema solar ", diz Aharonian, referindo-se ao
acelerador de partículas do Fermilab, em Batavia, Illinois.
"Isso também é uma
hipótese louca, mas pelo menos é menos louca do que outras
explicações."
A equipe de Westerhoff apresentou seus resultados no recente encontro da Sociedade Física Americana em Anaheim, Califórnia, no último ano, em 30 de Abril.
A equipe de Westerhoff apresentou seus resultados no recente encontro da Sociedade Física Americana em Anaheim, Califórnia, no último ano, em 30 de Abril.
Tradução: Thoth3126@gmail. com
FATO CURIOSO PERCEBIDO ONTEM NOS CÉUS DE ARARANGUÁ!!! (10 fotos)
ResponderExcluirCOMO O MUNDO NÃO ACABOU,
MOSTRO FOTOS DE UM FATO CURIOSO PERCEBIDO ONTEM NOS CÉUS DE ARARANGUÁ!!!
Por volta das 17:45 horas de ontem registrei a formação de pequenos raios coloridos junto as brancas nuvens e o céu azul,
muito semelhante a um arco-íris (DESPEDAÇADO),
porém exposto em partes, no mesmo ângulo de visão do sol.
Em determinado momento alguém que estava junto a beira do rio Araranguá, na Rui Barbosa, comentou serem parecidas com
as cores e formações das auroras austrais,
que imediatamente concordei,
pois dava a impressão que o vento havia interferido na curva de algum arco-íris,
mostrando apenas partes, por um período de apenas 10 minutos!
A olho nu pouco se observava, mas as cores se tornavam mais vivas quando visualizadas com óculos escuros, que possuem
filtro ultravioleta que a minha digital não tem.
As fotos no álbum valem mais que as explicações que estou tentando dar ao "fenômeno", que confesso nunca havia
presenciado!
IMAGENS CAPTADAS ESTÃO NO www.tadeusantos.blogspot.com