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sexta-feira, 16 de março de 2012
Entendendo as fobias
O medo é uma reação que normalmente ocorre nas pessoas e tem por função nos proteger do perigo.
Constitui-se em uma emoção universalmente experimentada e em até certo grau, fundamental à vida.
É o medo que nos faz cuidar na hora de atravessar a rua, que nos protege de enfrentar situações onde nossa vida ou integridade possam estar correndo perigo.
Porém quando o medo se torna excessivo e passa a atrapalhar a vida do indivíduo, ao invés de o auxiliar, ele pode ser considerado uma fobia.
Os quadros fóbicos têm como característica a evitação consciente de um objeto ou de uma determinada situação, tal como, medo de voar, de altura, de animais, de tomar uma injeção ou ver sangue.
Tratamento de Fobias
O tratamento de fobias é o mesmo para tratar de ansiedade e o melhor é ocorrer uma combinação de terapia medicamentosa (ansiolítica e antidepressiva) e psicoterapia em conjunto.
O tratamento de fobia ajudará a enfrentar e resolver os problemas, a reconhecer os padrões de comportamento repetitivo, rever a sua história de vida com outra ótica, lidar melhor com as crises existenciais, melhora o autoconhecimento e o amadurecimento pessoal.
Fobia
Quando o medo é intenso e não se resolve ou diminui e começa a afetar a vida da criança, do adolescente e do adulto, fazendo que ele passe a evitar determinas situações atrapalhando o nosso dia a dia, se faz necessário procurar um tratamento.
Fobia específica
– é um medo acentuado, irracional e desproporcional na presença ou só de imaginar um objeto ou situação.
Pode ser uma preocupação acerca de perder o controle, de desmaiar diante do objeto ou situação, de ver sangue, de tomar injeção, de altura, de ambientes fechados como elevador, túneis, de tempestades, de avião ou evitar situações que possam levar a asfixia, vômito, doenças.
Fobia Social
ocorre quando a pessoa tem um medo acentuado e persistente de “sentir vergonha” dos outros, sente-se constrangido só de imaginar que os outros podem perceber que está ansioso.
Esta fobia pode surgir diante de situações sociais como fazer refeições com pessoas estranhas, fazer uma palestra, participar de entrevistas, falar com figuras de autoridade, etc.
A fobia social desenvolve uma hipersensibilidade a critica e a avaliação negativa, sente-se rejeitado, tem baixa autoestima, sentimentos de inferioridade, poucos amigos e poucas chances de se casar.
Casos graves podem perder o emprego e não vão procurar outro por causa das entrevistas, pode estar associado à ideia suícida, ou a outros transtornos como: transtorno de humor, bulimia nervosa ou transtorno com relação à substância.
Agorafobia
é um medo generalizado de lugares ou situações, onde possa ser difícil escapar ou encontrar ajuda.
Por exemplo, estar sozinho fora de casa ou em casa, estar em meio à multidão desacompanhado.
Geralmente são capazes de enfrentar a situação temida quando estão acompanhadas.
Gerascofobia: medo de envelhecer
Em último grau, o que desencadeia esta fobia é o medo da própria morte.
A pessoa pensa “Do que vou morrer?”, “Como vou morrer?”, “Qual a forma ideal de morrer?”, “Vou sofrer muito?”.
Quanto ao lado estético, podemos pensar no acréscimo de rugas e em como retirá-las, ou ainda se desperdiçou muito da sua vida, se poderia ter feito outras coisas.
Acontece que, para todos, o tempo não volta atrás.
Ocofobia: medo de veículos
Sente uma grande ansiedade se tiver de conduzir e mesmo como passageira do veículo. Pode, por exemplo, convencer-se de que terá um acidente enquanto viaja.
Relaciona-se com a amaxofobia (medo de conduzir), em que a pessoa pode sentir medo de não conseguir se “virar” no trânsito ou de ficar sozinha perante algum problema com o veículo, em locais ou situações difíceis de pedir ajuda.
Em outro grau, a pessoa pode experimentar a fobia apenas em determinadas situações da condução que lhe causam o medos como o de dirigir à noite, de passar em túneis ou em pontes, com trânsito congestionado etc.
Distiquifobia: medo de acidentes
A pessoa pondera sistematicamente a possibilidade de acidente em determinada situação. Por exemplo, uma fobia comum é o medo de voar de avião.
É verdade que “não nascemos para voar”.
Talvez, por isso, seja uma fobia compreensível.
No entanto, existindo no mundo de hoje diversas formas de transporte, sabemos que os acidentes são menos frequentes em espaço aéreo do que no sistema rodoviário, pelo que seria plausível que este medo não existisse.
Claustrofobia: medo de espaços confinados ou lugares fechados
Por exemplo, o medo de andar de elevador, que passa por pensamentos de medo de ficar preso lá dentro e que ninguém o tire.
Imagine o medo de ficar vivo dentro de um caixão! Assim, torna-se mais fácil pensar no medo de ficar preso num elevador.
A dimensão dos espaços é diferente, assim como a possibilidade de se atuar e resolver as duas realidades, mas o conceito é semelhante.
Acrofobia: medo de lugares altos
Basicamente, a pessoa, em um lugar alto, pode pensar na hipótese de queda, o que a fará tender a evitar a situação. Também pode imaginar a hipótese de queda de outros que estejam consigo ou que lhe sejam próximos.
É de fato angustiante, visto pelo olhar do fóbico.
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