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sexta-feira, 16 de março de 2012
A Busca da Imunidade
A Organização Mundial da Saúde alertou as autoridades sanitárias sobre o aparecimento de uma nova doença: a Síndrome Respiratória Aguda Severa.
Chamou a atenção para a possibilidade de ela se transformar em pandemia, por seu alto grau de contágio e mortalidade, que ultrapassaria o das grandes epidemias que deixaram marcas profundas na história e custaram a vida de milhões de seres humanos, tais como a peste, a lepra, a tuberculose, a sífilis e a varíola.
Hoje não faltam bases para apreensões relativas a enfermidades que podem disseminar-se amplamente.
A AIDS propaga-se por todo o planeta, ceifando centenas de milhares de vidas.
Doenças infecciosas do passado, tidas como dominadas pela medicina, retornam mais violentas.
Novos germes, resistentes à antibioticoterapia moderna, surgem a todo instante.
Além disso, a ameaça de uma guerra biológica, fomentada pela onda de terrorismo mundial, paira sobre a humanidade.
As indústrias farmacêuticas reconhecem sua limitação diante desse quadro.
E ainda outra ameaça, não menos importante, foi mencionada décadas atrás por Alice Bailey no livro Cura Esotérica: a da virulência de germes de doenças antiqüíssimas — conhecidas e desconhecidas — que se encontram nas camadas do solo e do subsolo em conseqüência do costume de enterrar cadáveres há incontáveis eras.
Existem, portanto, motivos de sobra para a DM5 estar anunciando a possibilidade de novas epidemias ou mesmo de uma pandemia.
E parece já não haver dúvidas quanto a ocorrerem;a questão é quando, onde e como.
Como devemos estar diante dessas informações?
Como não nos deixarmos levar pela onda de destruição e medo?
Como nos prepararmos para prestar ajuda aos demais quando a situação se tornar de fato crítica?
Para respondermos a isso, necessitamos rever alguns conceitos.
Podemos reconhecer duas formas básicas de contaminação: a biológica e a psíquica.
A biológica é a transmissão de uma infecção de um indivíduo a outro, de maneira direta ou indireta.
Todo organismo é capaz de oferecer resistência, maior ou menor, à infinidade de bactérias, vírus e fungos que vive dentro e em torno dele.
Imunidade é a capacidade de manter-se coeso e em equilíbrio em meio a esses agentes.
Depende não só de força e integridade orgânica, mas também do estado emocional e mental do ser.
À contaminação psíquica não se dá em geral a devida importância, apesar de ser muito mais abrangente e destrutiva que a biológica.
O contágio se faz, de forma rapida, ágil e invisível, por intermédio do psiquismo coletivo.
A situação mundial avança em direção ao caos, representado por guerras, conflitos, fome, miséria e sofrimento.
Atos de violência, busca de prazeres, extermínio brutal de animais, pensamentos e sentimentos egoístas contaminam o plano psíquico terrestre.
Qualquer coligação que uma pessoa estabeleça com esse plano abre portas para vibrações densas penetrarem seus corpos sutis, permearem e contaminarem sua substância nervosa.
Assim se dá aos poucos o embotamento mental e emocional do seu ser e a degeneração da sua vida orgânica.
Essa desarmonia cria a predisposição para infecções e doenças. Morya, grande instrutor da humanidade, disse: “A infecção da substância nervosa sempre será a causa primeira de várias doenças. (...) Por uma fenda na substância nervosa qualquer intruso pode penetrar, desde obsessão até câncer”.
A Mãe, colaboradora de Sri Aurobindo, foi acometida pela gripe espanhola que assolou vários países no final da primeira guerra mundial.
Em dez meses, cerca de 40 milhões de pessoas (o dobro das que tinham morrido na guerra) faleceram em conseqüência dessa epidemia.
A Mãe descreveu sua experiência: O tempo todo eu me perguntava: ‘Que é essa doença? Que há por trás dela?’
Lá pelo segundo dia eu estava deitada, completamente só, quando vi com nitidez um ser com parte da cabeça decepada e restos de roupa militar.
Ele se aproximou e precipitou sobre mim para absorver energia.
Olhei bem e depois percebi que eu estava morrendo.
Aquele ser sugava energia vital do meu peito (em geral, as pessoas morriam de pneumonia em três dias!).
Eu estava absolutamente pregada ao leito, imóvel, em transe profundo.
Não podia mexer-me mais, e ele me sugava. (...)
Então apelei para meu poder oculto, travei uma grande batalha e consegui dominá-lo.
E acordei.
Quando vieram procurar-me, pedi que me deixassem a sós e ,fïquei tranqüila na cama.
Passei dois ou três dias em concentração, com minha consciência.
Naqueles dois ou três dias não se registraram novos casos da doença, e a epidemia foi dominada.
Mais tarde a Mãe esclareceu que aquele militar havia sido morto durante a guerra por uma granada.
Seu corpo astral fora retirado do corpo físico de modo violento, e o núcleo de ódio e vingança nele presente passou a absorver forças afins e assim foi se expandindo e fortalecendo.
A humanidade estava combalida pelas experiências da guerra, acossada pelo medo, depressão e revolta.
As emanações psíquicas desses estados não só mantinham essa entidade astral, como também predispunham as pessoas a ser assediadas e vampirizadas por ela.
A presença da Mãe nesse contexto se deu pela pura intenção de servir a humanidade.
Deixou clara a potência de um ser coligado com a linha de Luz que conduz a raça humana e que por isso pode fazer mais que toda a medicina de um planeta.
O que a Mãe realizou em escala planetária cada ser humano deve realizar em seu próprio universo individual.
Essa experiência amplia o conceito de imunidade, que resulta não apenas do equilíbrio do organismo físico e da correta interação dele com os corpos emocional e mental, mas sobretudo do alinhamento com níveis de consciência superiores.
A sintonia com as energias ardentes da alma e do espírito regeneram e fortalecem os corpos.
Segundo Morya, o treino com essas energias será a verdadeira profilaxia da humanidade.
Dr. José Maria Campos (Clemente)
médico clínico, pesquisador, escritor, membro da coordenação de Figueira
Extraído de Sinais de Figueira no. 11-maio a agosto de 2006
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