sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Nossa consciência




O seu amigo íntimo é a sua consciência.
O seu júri, é a sua consciência.
O espelho da sua alma, é a sua consciência.


Podemos representar qualquer papel na vida.
Para um ou para muitas pessoas.
Podemos ser o bonzinho, o feliz, o zangado,o que não leva desaforos para casa,o que não derrama lágrimas, o que não dá o braço a torcer.
Mas, na hora em que nos despimos de nós mesmos.
Quando deitamos a cabeça no travesseiro,quando deixamos os pensamentos tomarem conta do nosso "eu",vem aquela verdade que nem sempre é dita.
A realidade que as vezes tentamos esconder...


E por vezes, há noites em que molhamos o travesseiro
com grossas lágrimas da nossa solidão.
Com mágoas reprimidas, desilusões mal digeridas,separações que não aceitamos até hoje.
A ausência de um ente querido,a falta de uma palavra de doçura dos pais,
um pequeno gesto de reconhecimento de quem tanto amamos.


Não porque vivemos esperando reconhecimentos,não é porque buscamos aplausos, nada disso.
É pela simples troca de energias do amor.
Damos amor, queremos receber o amor...


Então, no nosso Tribunal interior,as vezes nos massacramos, nos inferiorizamos,e por isso, durante o dia, ficamos calados demais,ou damos "patadas" a "torto e a direita",distribuímos o nosso mau-humor,não fechamos com ninguém, e assim, sofremos...


Mas, eis que a Boa Nova, a alegria,vem trazendo pela mão um alento,
e vem em forma de doce pensamento.
É quando nos reconhecemos merecedores das conquistas que provocamos.
Quando nos lembramos do tanto que já trabalhamos.


Quando finalmente nos aceitamos do jeito que somos,e percebemos que temos qualidades.
Que podemos amar tantas vezes quantas forem possíveis.

E que a vida é tão bonita, que podemos enxugar ás lágrimas,secar o pranto e ficarmos prontos para a Felicidade,que insiste em bater a nossa porta,todos os dias.


Hoje não é mais tempo de chorar.
É tempo de amar!
De se descobrir e se revelar.
Tempo de ser mais você.

Paulo Roberto Gaefke

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