quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Atitudes que mudam o Karma



por Maria Silvia Orlovas


Quem não quer mudar o karma?
Deixar de sofrer?

Ou simplesmente ver as coisas darem certo de acordo com o esperado?

Sim, porque todos nós associamos o karma a questões complicadas mesmo sabendo que karma significa ação e reação, não dá para não ligar as questões difíceis e desafios.

E de fato, essa grande lei explica muito de nossas dores, pois, afinal, é pelo karma de vidas passadas que nascemos nesta família, nesta condição financeira, com esses dons, talentos e dificuldades.

O Karma explica a dor, mas precisamos ir além para dela nos libertar.

Laura, mulher de meia idade, vivendo o segundo casamento veio me procurar para uma sessão de vidas passadas e logo se envolveu nos meus grupos que trabalham a mediunidade por que se sentia perseguida por obssessores.

Dizia ter feito todo o tipo de tratamento, mas ainda sofria perseguições.

No passado, inclusive, chegou a atribuir o fim do seu casamento a questões espirituais; mas agora já compreendia que, além de problemas energéticos, ela também tomara atitudes bem ruins, assim como seu parceiro.

Fiquei feliz por ela pensar assim, porque muito do karma negativo, prende-se em nós pela ignorância, quando, de forma inconsciente, alimentamos forças negativas.

Aproveito essa narrativa para explicar a você, amigo leitor, que o primeiro passo para mudar o karma é compreender a situação e sair da condição de vítima.

Libertar-se dessa idéia de que tem alguém, ou alguma força direcionada para destruir você e seus planos é fundamental para a libertação.

Claro que existem situações bem complicadas, amarrações bem difíceis que trazemos de atos impensados de vidas passadas, mas não há um mal sem fim.

E se estamos querendo progredir, cabe a nós tentar entender, perdoar, limpar, refazer caminhos e escolhas.

Laura, apesar de ser uma pessoa com muito boa vontade e até um bom humor, era resistente a reformas íntimas, queria mudar, mas quando percebia a presença de um espírito perdido na ignorância, que se portava como um inimigo, imediatamente ficava com muita raiva, sentia náuseas, dores de cabeça, mas não admitia que aquilo tudo era um ódio represado.

Ela foi resistente à primeira vez que sugeri que ela vomitasse, e que depois do mal-estar físico, ela deitasse e soltasse toda a raiva batendo no chão, xingando e deixando essa energia ruim se soltar para depois tomar um banho, relaxar e sair da negatividade.

Essa moça não compreendia que a vibração ruim também estava dentro dela.

Devo confessar que não gosto de agressão, nem acho que as pessoas devem sair por aí ofendendo os outros, dizendo o que pensam sem o filtro da boa educação e do amor, mas de vez em quando, em ambientes onde não vamos nos ferir nem machucar ninguém, é totalmente saudável expressar a dor, brigar...

Mas, por favor, depois da descarga energética volte a ser você mesmo.

Por isso os grupos são importantes quando trabalhamos a tomada de consciência e temos a chance de nos expressar.

Precisamos compreender o mal, depois reconhecer nossa parcela dentro dessa vibração e, em seguida, começar a libertação.

Laura sentia muita raiva, mas não assumia os sentimentos negativos.

Aparentemente, era calma e bem educada, mas carregava um mundo negro dentro dela.

Depois dessa verdadeira lavagem energética, ela foi melhorando.

Começou a aceitar que sentia emoções negativas e criou um diálogo mais positivo consigo mesma.

Sair da condição de vítima, com certeza, é uma atitude que muda o karma.

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