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domingo, 9 de outubro de 2011
Plano espiritual de “mundo da informação.”
Um famoso cabalista disse uma vez:
"Queria ser capaz de amar a pessoa mais elevada do mundo tanto quanto o Criador ama a pessoa mais perversa."
Aconteça o que acontecer, mesmo com todos os motivos para sermos hostis em relação aos outros, precisamos nos lembrar que todo mundo tem a Luz dentro de si.
Talvez esteja mais oculta em alguns casos, mas está lá.
Procure a Luz na pessoa que mais o incomoda.
Rav Berg chama o plano espiritual de “mundo da informação.”
Para cada uma das perguntas que temos, a resposta existe no mundo da realidade não-física.
Você conhece uma pessoa nova e pensa:
Será que somos compatíveis?
Será que isto vai para o altar, ou para o lixo?
Será que tem algo nesta pessoa que eu deveria saber antes de me entregar com coração e alma?
As respostas existem - no mundo dos 99%, ou seja, a maior parte da realidade que não percebemos.
Ali nós temos total acesso às informações que jamais poderíamos imaginar - até mesmo informação sobre as pessoas com as quais interagimos.
É como ter a enciclopédia mais compreensível em nossas mãos - toda hora.
Conecte-se com o mundo da informação ao escutar seus instintos, percebendo significados profundos nas coisas que as pessoas dizem, e procurando por 'coincidências' e 'mensagens aleatórias'.
Desejo e consciência é tudo que você precisa para abrir todas as respostas que você precisa.
Meses atrás uma pessoa muito querida a mim me disse uma frase de infinita significância.
Ela disse:
“Ah se você soubesse...”
O mais irônico é que todos nós "Sabemos”!
Sabemos tudo sobre tudo!
Mas, não conseguimos facilmente acessar tudo que a gente “sabe”.
Por quê?
Porque temos um “defeito” em nosso “sistema” chamado Ego.
Por culpa do nosso ego (dúvidas, egoísmo, medos, inveja, ciúmes, raiva, etc.) criaram-se barreiras que nos impedem de sabermos o que necessitamos e desejamos saber.
Tudo está nos 99% mas, só a nossa alma tem o poder e habilidade de ir nos 99% e saber o que necessitamos e desejamos.
E à medida que vamos removendo as barreiras do ego através do nosso compartilhar transformador e da restrição dos nossos comportamentos negativos vamos revelando mais coisas que estavam ocultas.
A cada ação que revele Luz, mais vamos poder “enxergar” e saber do oculto.
Mais vamos aumentar o nosso poder de clarividência e intuição.
E sobre esse assunto gostaria de comentar mais um ponto.
E o ponto é: destino.
O que é o destino?
Aliás, podemos mudar nosso destino?
Sim, podemos, graças a D´us!
Mas temos que saber que opções nós temos!
Como podemos escolher algo se não sabemos as “opções”?
E quantas opções nós temos?
Infinitas opções (ou como os cientistas da Física Quântica diriam:
“infinitas possibilidades”).
Para sabermos as opções (para um casamento mais feliz você tem que escolher fulano; para um emprego com mais sucesso você tem que trabalhar "ali", para uma saúde mais forte você tem fazer "isso", etc.) nós temos que ter uma boa comunicação com nossa alma que tem os “poderes” da intuição e clarividência.
No ano passado uma estudante que se iniciava ne Cabala me confessou que teve um momento da vida dela onde ela escolheu “fulano” em vez de “ciclano”, e se casou com ele.
Até hoje ela acha que se tivesse escolhido o “ciclano” ela teria sido muito mais feliz.
Bem, nós aprendemos na Cabala que todas as pessoas que entram em nossa vida entram porque a Luz “mandou” entrar, na intenção de nos ensinar ou nos avisar de algo, ou até mesmo simplesmente para nós termos a oportunidade de compartilhar com ela, etc.
Enfim, todos entram por algum motivo.
Então vamos aprender a usar nosso poder (alma) e não ter que passar por situações como essa dessa minha amiga (viver com uma vida “fantasma” na cabeça – imaginando como seria sua vida se tivesse casada com “ciclano”).
Quando procuramos fazer ações motivadas pela nossa alma (dar amor, compartilhar, ser tolerante, paciente, misericordioso, ter certeza, ser otimista, estar alegre, dar dignidade às pessoas, etc.), nós sempre vamos estar conectados com os 99% e assim vamos saber tudo sobre tudo, assim como alguém que está conectado na internet pode saber de tudo que quiser.
Quer saber o que você tem que fazer?
Quer saber qual escolha optar?
Que caminho seguir?
Pergunte a sua alma.
Ela nesse exato momento está pulando e gritando com a mão para o alto dizendo:
“Eu sei! Eu sei!
Pergunta a mim!
Pergunta a mim!”
(Yehuda Berg e Shimon Ferreira)
Falemos de Yom Kippur
Yom Kipur – Um Enorme Presente
"Pois este dia de expiação será criado para que vos purifiqueis; de magnitude deste dia deve ser compreendida para que possamos atrair a fabulosa Luz que nele encontramos à nossa disposição”.
A partir do verso acima mencionado, podemos deduzir que a essência deste dia é a purificação.
A idéia de que em Yom Kipur por si só purifica e causa expiação precisa ser compreendida.
Está explicado em Kitvei Ha'Ari que em Yom Kipur nos elevamos para Biná, que é denominada Ima Elyonah ("Mãe Divina").
E deve ser explicado que, durante o mês de Elul (Agosto-Setembro) nos é dado um tempo para nos arrependermos e nos purificarmos através das ações que praticamos.
Assim, em Rosh Hashaná recebemos uma sentença de acordo com nossas ações boas ou más.
Entretanto, nosso Pai Misericordioso, que conhece a todos nós e está familiarizado com as profundezas da impureza de nosso desejo de receber apenas para nós mesmos, estabeleceu o Yom Kipur para nós.
Está escrito na Guemará:
"O rabino Krospedai disse ao rabino Yochanan, Três livros são abertos em Rosh Hashaná : um para os pecadores absolutos, outro para as pessoas absolutamente corretas e outro para as pessoas médias. Os absolutamente corretos são imediatamente inscritos e selados para a vida, os pecadores absolutos são imediatamente inscritos e selados para a morte; e os que estão na média entre os dois ficam suspensos, entre Rosh Hashaná e Yom Kipur para ver se merecem ser inscritos para a vida, em outras palavras, o arrependimento durante o mês de Elul, juntamente com a expiação de Rosh Hashaná é suficiente para os sábios iluminados.
Mas nós, que estamos na média entre os absolutamente corretos e os absolutamente pecadores, precisamos de Yom Kipur.”
Deve ser entendido que este enorme presente nos é dado neste dia, da mesma forma que uma tarefa dada a uma criança por sua mãe ou pai.
Os amorosos pais dão ao filho tempo para completar a tarefa.; depois de algum tempo, a criança sente que não consegue terminar a tarefa sozinho e, então, chora, como as crianças· freqüentemente costumam fazer diante dos pais, e, assim, pelo amor que nutrem pelo filho os pais o ajudam a completar a tarefa.
A moral da história é que não nos purificamos durante Elul e em Rosh Hashaná , e, então, nossos pais espirituais, cujo amor por nós vai além de todos os limites da lógica, nos dizem:
" Venham até nós, amados filhos e filhas e nós os ajudaremos no processo de purificação e expiação."
E, de acordo com esta explicação, as palavras do Ari são compreensíveis.
Pois, quando nos elevamos para Biná, que é denominada Ima Elyonah, ela está realmente nos chamando para nos ajudar no esforço de purificação das klipot (cascas negativas que envolvem a pessoa.
Criamos klipot quando agimos de maneira negativa (ego)) do desejo de receber apenas para nós mesmos em que nos afundamos a cada ano que passa.
Devemos ser despertados por este enorme amor e dádiva com que somos presenteados em Yom Kippur e que estão além das limitações da natureza.
E se o que o Ari escreve é entendido, nossos pecados não são mencionados em Rosh Hashanah , mas em Yom Kipur eles são mencionados em todas as orações.
E, de acordo com a metáfora acima, estamos neste dia com nossos amorosos pais e nos sentimos como uma criança que diz a seus pais:
"Pai, isto está doendo.
Mãe, isto também está doendo. Me ajudem."
Da mesma maneira, no dia de Yom Kipur, mencionamos nossos pecados de forma que nossos pais espirituais encontrem o remédio para todos os nossos males
Está escrito:
"O rabino Akiva disse:
"Louvado seja o Povo de Israel, diante de quem você é purificado?
Quem o purifica?
Seu pai nos céus o faz, como está escrito:
"E jogarei sobre vós águas de purificação e sereis purificados," e também:
" O mikveh (banho ritual) do Povo de Israel é Hashem (“o Nome) – outra forma de falarmos “D´us””)."
O mikveh purifica o impuro, mas Hashem purifica o Povo de Israel.”
Este é o segredo de Yom Klpur: É o dia em que somos purificados devido ao fato de que vamos ao mikveh conhecido como Hashem.
Em outras palavras, em Yom Kipur deixamos este mundo, removemos nossas vestimentas físicas e mergulhamos completamente nas águas do mikveh (Hashem) e através disso somos purificados.
Se entendermos esta idéia, então, entenderemos o poder imensurável deste dia.
E, se entendemos a explicação acima, então, por que não comemos, bebemos, ou usamos sapatos em Yom Kipur ?
Porque saímos, nos afastamos deste mundo, de forma que possamos mergulhar completamente nas águas do mikveh de Hashem.
Portanto, para merecermos a dádiva de pureza deste mikveh de Yom Kipur, precisamos mergulhar completamente.
Assim como no mikveh de verdade, se um único fio de cabelo não mergulha nas águas do mikveh, a pessoa não está purificada.
Somente através do ato de mergulhar, neste dia sagrado e fabuloso, com nossas mentes, sentidos e corpos, podemos merecer o fabuloso mikveh conhecido como Yom Kipur.
Há uma história muito simpática relacionada com onde nossos pensamentos deveriam estar em Yom Kipur :
Ao chegar, certa vez, a uma cidade antes de Rosh Hashaná, o Ba'al Shem Tov perguntou às pessoas do local quem dirigia as preces da congregação durante os dias de expiação e foi informado que o rabino da cidade também exercia a função de chazan ( cantor da sinagoga) "
E como ele faz para conduzir a si mesmo durante as orações?
Perguntou o Ba'al Shem Tov.
E a resposta foi que, no dia da expiação, o rabino tinha o costume pouco usual de cantar as longas confissões seguindo o ritmo de alegres melodias.
O Ba'al Shem Tov imediatamente chamou este homem.
Ao lhe perguntar o significado deste costume, recebeu a seguinte resposta"
Se o mais humilde dos servos de um rei, cuja função é limpar a sujeira dos esgotos do pátio real, ama seu rei, então, ao executar seu trabalho, ele canta com uma alegria devida a pura satisfação que obtém de fazer o rei feliz!
"Se é isso que você tem em mente enquanto estiver rezando, disse o Baal Shem Tov, estou com você!"
De acordo com isto, podemos compreender que em Yom Kipur - o dia em que nos purificamos da impureza do desejo de receber apenas para nos mesmos em que estamos imersos - devemos nos sentir felizes, porque estamos limpando nossos corpos de tal forma que o Criador tenha condições de conceder Sua Luz sobre nós durante o ano que se segue.
Por: Yehuda Berg
Vitória Sempre na Luz de Deus
”SÓ EXISTEM DOIS DIAS NO ANO EM QUE NADA PODE SER FEITO: UM SE CHAMA “ONTEM” E O OUTRO SE CHAMA “AMANHÔ. PORTANTO “HOJE” É O DIA CERTO PARA AMAR, PERDOAR, ACREDITAR, SORRIR, FAZER O QUE TEM QUE SER FEITO... HOJE É O DIA DE VIVER.
DALAI LAMA
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