segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Poder das Cores



O Poder das Cores
Os dez postulados básicos para cura pela cor

Estejam ou não os médicos alopatas praticantes da medicina corrente americana aceitando ou ao menos informando sobre cromoterapia, a cor é básica para qualquer sistema de cura.

Ela é a medida curativa da natureza e funciona sob certos postulados básicos, alguns dos quais já foram discutidos.

Segue-se uma lista de dez postulados adaptados e desenvolvidos de uma lista menor, apresentada originalmente em 1964 por R. B. Amber, de Calcutá, na Índia, em seu livro Color therapy (Terapia da cor).

São os seguintes:

Todos os objetos terrestres, animados ou inanimados, têm suas próprias freqüências de vibração características.

Todas as células vivas, tecidos, órgãos e outras partes do corpo humano têm sua própria freqüência de vibração características na saúde.

A doença é uma função fisiológica alterada como resposta natural do corpo ao estresse.

A função alterada não é nada além do que uma mudança na freqüência, com aumento ou diminuição da vibração causada por um elemento causador de estresse.

Esse estresse pode ser de fonte química, mecânica (física) ou térmica.

Elementos estressantes mentais ou emocionais ajudam a mudar a freqüência, quando causam uma resposta química interna, como uma estimulação hormonal.

Todas as doenças têm freqüências de vibrações características.

A aplicação de um corretor de freqüência, na forma de alimento, terapia física, injeção, nutrientes, remédios, exercício, cor, ou algum outro método eclético de cura, vai ajudar urna função alterada a voltar para seu padrão homeostático.

As células do corpo absorvem raios e vibrações do ambiente de modo seletivo, quando precisam deles.
No entanto, se o ambiente oferecer raios ou vibrações muito fortes, as células vão absorvê-los, mesmo quando não precisam deles.

As células que não têm vibração de cores, assim como as que não estão nutridas, tendem a despolarizar e alterar suas freqüências e, por isso, seus padrões de crescimento.

Se muita cor estiver presente no ambiente próximo, as células vão se sobrecarregar ao ponto de seus padrões de freqüência e crescimento serem alterados até a destruição.

Assim como um alimento tóxico, a cor errada pode alterar o campo de força eletromagnético ou a freqüência de uma célula, o que desencadeia várias reações: a mudança da freqüência vai interagir com um campo maior de força do órgão, que, por sua vez, afetará o sistema do corpo, o qual reagirá sobre o indivíduo como um todo. Tal cadeia de reações pode levar a uma síndrome de fadiga crônica (a nova doença yuppie).

Essa fadiga pode exaurir o organismo e eventualmente causar a morte.

A cor, como vibração pura, é a terapia racional para a manutenção da saúde e para a superação da doença (como um tratamento alternativo e complementar para a tradicional medicina alopática, ou as terapias com remédios), porque se apresenta para o uso do corpo na forma certa (ou alimento), no local certo e na hora certa.

A cor pode ser prontamente adaptada para aplicação clínica por médicos que praticam a medicina ortomolecular.


Médicos usando a terapia da cor

Sem a cor, existe a escuridão seguida da morte.
Com a cor, há luz branca, com as funções fisiológicas corretas do organismo humano.
Por essa razão, existem na medicina inovadores que ficaram descontentes com os métodos de tratamento estabelecidos, pois sentiram que seus pacientes não se recuperam de forma integral das doenças e da pestilência que os cercam nesta era moderna.

Entre esses pensadores, estão incluídos os membros das academias médicas progressistas e profissionais da saúde no limite da medicina da Nova Era.

Muitos deles acreditam que o câncer e outras doenças podem ser revertidos com o uso adequado das vibrações das cores.
Dois grupos que acreditam nessa teoria são: Great Lakes Association of Clinical Medicine, em Chicago, Illinois, e a American College of Advancement in Medicine, de Laguna Hills, na Califórnia.William Campbell Douglas, M.D., de Clayton, Geórgia, é um desses pensadores progressistas.

Apesar de não praticar mais, o dr. Douglas está utilizando a terapia de radiação ultravioleta na forma de um instrumento que ele está comercializando, chamado Ultra-V (também conhecido como Fotolume).

O método do dr. Douglas usa as técnicas de fotoferese para irradiar o sangue da pessoa doente com ultravioleta, a fim de combater a infecção, o câncer, a erisipela (uma infecção por estreptococos na pele), a artrite reumática, alguns casos de doenças de deficiência imunológica, como AIDS ou ARC (Complexo Relacionado com AIDS), a tromboflebite e a asma.
Pode também ser usado para melhorar a circulação periférica no tratamento da toxemia ou envenenamento do sangue.


Fotoluminescência com terapia de radiação ultravioleta

Num manuscrito ainda não publicado sobre fotoferese (o potencial médico da luz ultravioleta), o dr. Douglas lista as ações fisiológicas e os efeitos da energia ultravioleta, quando sua fotoluminescência é absorvida pela corrente sangüínea.
"O efeito é físico, depois químico e, por fim, biológico", afirma.
"Reações fotoquímicas são iniciadas por uma mudança na configuração eletrônica e na velocidade.

Se a energia incidente for curta o bastante, vai produzir vibrações nos elétrons, que serão ativados.
Esses elétrons podem então ser ejetados e, assim, a molécula é ionizada; ou, então, podem ser colocados numa órbita alternativa e o átomo ou molécula é `ativado'.
O fenômeno fotoelétrico é a base de todas as reações subseqüentes."

Segundo Douglas, as seguintes reações acontecem no corpo humano quando a energia ultravioleta o atinge:

aumenta o metabolismo do cálcio devido a um aumento de conteúdo de sangue;

as bactérias do sangue morrem pela ação direta dos raios UV e de forma indireta por aumento da resistência do sistema e locais afetados;

as toxinas do corpo são mortas;

restabelece-se o equilíbrio químico normal do corpo;
se o UV for administrado em doses adequadas, o desequilíbrio celular do sangue é corrigido;

elementos de gorduras no sangue alterado pela doença são restabelecidos para o tamanho normal com seus movimentos brownianos (movimento browniano é o movimento aleatório das pequenas partículas suspensas no fluido causado pela pressão estatística flutuante sobre a partícula);

aumenta-se a absorção de oxigênio, após a irradiação de UV de sangue autotransfundido:

há depressão no sistema imunológico, diminui-se a resistência à infecção bacteriana e reduz-se a potência bactericida do sangue, com a queda da hemoglobina por uma dose elevada de UV.

Enquanto a sensibilidade à irradiação ultravioleta varia muito em cada indivíduo quanto aos seus efeitos orgânicos e na pele, a sensibilidade ao UV é cumulativa. Alguma sensibilidade pode ser alterada com o uso de drogas, como a sulfanilamida, alguns ali-mentos, como o trigo-sarraceno, e algumas substâncias patogênicas, como a hematoporfirina.

A ação do ultravioleta pode ser imediata, um pouco retardada, muito retardada ou protelada em qualquer pessoa.
A irradiação ultravioleta, na verdade, ilustra o poder das cores nas pessoas.


Cores curativas para certas disfunções

Além da ultravioleta não visível, quais cores do espectro são usadas em tratamentos de condições patológicas?
As cores são aplicadas com mais rapidez nas disfunções específicas dos órgãos ou partes do corpo humano ou de animais na forma de luzes coloridas.
Terapeutas usam diversos tons de cada cor, dependendo da força dos efeitos físicos necessária.
A aplicação das luzes usa técnicas similares às do dr. Charles F. Whitehouse.
No entanto, as luzes são colocadas diretamente no local da patologia para obter a resposta terapêutica apropriada do tecido, célula, órgão ou parte do corpo em disfunção.

Segue-se uma lista de cores curativas, com as disfunções corporais de que elas tratam.


Vermelho

O vermelho estimula os nervos sensoriais, beneficiando as-sim os sentidos do olfato, da visão, da audição, do paladar e do tato.
Ativa a circulação sangüínea, o fluido cérebro-espinhal e o sistema nervoso autônomo.
A hemoglobina é construída com raios vermelhos.
Estes raios produzem calor, que vitaliza e energiza o fígado, o sistema muscular e o lado esquerdo do cérebro.
Como um relaxante muscular para contraturas, os efeitos antiirritantes do vermelho são excelentes para propósitos terapêuticos.
O vermelho decompõe os cristais de sal acumulados no corpo e, assim, catalisa a ionização.
Os íons criados carregam então energia eletromagnética através do corpo. Os raios quebram cristais de sais de ferro e liberam calor.

Os problemas conhecidos que podem ser tratados com o vermelho incluem:

Anemia
Asma
Bronquite
Constipação
Debilitação física
Discrasias sangüíneas
Disfunção do sistema endócrino
Paralisia
Pneumonia Surdez
Tuberculose

As condições contra-indicadas no tratamento com o vermelho são:

Cabelos vermelhos
Neurite
Doença mental
Pele avermelhada
Febre
Perturbação emocional
Hipertensão
Temperamento excitável
Inflamações



Amarelo

O amarelo ativa os nervos motores e gera energia para os músculos.
Uma perturbação no suprimento de vibrações amarelas para qualquer parte do corpo pode ocasionar uma disfunção naquela região, incluindo paralisia parcial ou total.
O amarelo, como mistura de raios vermelhos e verdes, tem potencial estimulante das vibrações vermelhas misturadas com o poder reparador das vibrações verdes.
Portanto, tende a estimular as funções e a consertar estragos.



Extraído do livro O Poder das Cores do Dr. Morton Walker
Ed. Saraiva
1995

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