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quinta-feira, 7 de abril de 2011
Qual é a hora certa de romper ou continuar o relacionamento?
Não é uma resposta fácil de obter em poucos minutos, isso porque a harmonia nos relacionamentos é algo que viemos aprender a conquistar; em outras palavras, é uma das nossas metas no que tange a missão de cada um nessa existência.
As coisas acontecem das mais diferentes formas entre as pessoas que se amam e se relacionam, mas quando surgem os conflito, é incrível notar que os problemas são sempre os mesmos: cobranças, desafetos, falta de paciência ou tolerância, mágoas, apego, ciúme, controle, egoísmo e por aí vai.
Daí a dificuldade de sabermos se quando uma crise vem é hora de abandonar ou não um relacionamento, porque essas emoções negativas estão sempre envolvidas, e sobre elas, a humanidade ainda não encontrou domínio.
Somos meros iniciantes na arte de conquistar harmonia sobre esses sentimentos tão comuns na vida de qualquer pessoa.
Em outras palavras, podemos ser comparados a crianças inocentes quando o assunto é dominar emoções inferiores.
E essa imaturidade é a causa principal do sofrimento que pode aflorar em qualquer relacionamento...
Independente disso, estamos vivendo, sentindo e mergulhando nas experiências promovidas pelos relacionamentos, o que os qualificam como grandes mestres de nossa evolução, porque sempre que olhamos para o passado, mesmo que encontremos sofrimento, dor, sempre notamos aprendizados na jornada de qualquer pessoa que se envolve em relações, e assim sempre será.
Mas como medir a qualidade de um relacionamento?
Como identificar de forma consciente se um relacionamento é nocivo ou saudável?
Como saber se o passo certo é apostar na relação, perdoar, tolerar, apoiar ou se é abandonar o barco?
Existe uma forma de enxergar tudo isso?
Não podemos dizer que exista uma fórmula mágica e infalível, o que seria um tanto quanto determinista, e quando o determinismo entra, a harmonia foge!
Entretanto existem muitos sinais que podem indicar que você deve praticar o perdão, tolerar e acreditar no relacionamento ou encerrá-lo o quanto antes.
É razoável pensar que duas pessoas só se unem com o propósito de se tornarem melhores juntas, dessa forma, essa união promove um crescimento, uma maior energia, e assim o sucesso acontece, em todos os sentidos.
Quando duas pessoas se aproximam, elas devem manter-se juntas sempre que a evolução for mantida e o amor, o respeito e a força de cada um separadamente, devem crescer!
Esse é um bom indício de que o relacionamento é saudável.
Você deve olhar para o seu relacionamento e se perguntar: Eu estou evoluindo junto com a outra pessoa?
A pessoa está evoluindo comigo?
Nós juntos somos mais fortes do que separados?
Quando estamos próximos, nossa energia positiva aumenta?
Nossa harmonia se fortalece?
Obviamente que se o seu relacionamento for saudável a resposta será SIM!
Mas quando nem um, nem outro crescem na relação, as cobranças surgem e o amor escapa, não há evolução, não há crescimento, portanto a intoxicação acontece.
Da intoxicação pode surgir a obsessão ou seu oposto, a repulsão.
Ambas são terríveis manifestações de desamor.
Quando a crise surge, é sempre importante acreditar na relação, principalmente quando ambos querem fazer o amor prevalecer e quando acreditam que podem mudar e recomeçar, e que isso sinceramente seja um empreendimento de cooperação mútua.
Caso contrário, desista e busque sua luz interior, agora sozinho(a).
Quando a crise vem pelas cobranças, olhe para você e atente para o fato de que o que você realmente quer não está na outra pessoa, mas dentro de você, portanto, não projete na pessoa aquilo que você gostaria que ela fosse para te agradar.
Se você ama uma pessoa simplesmente porque ela lhe faz coisas que você gosta e é isso que mantém o "amor", então, o relacionamento não deverá ser duradouro, porque seu amor é condicional e não incondicional.
No momento que a pessoa parar de fazer o que você gosta, você não terá forças para se reinventar e reconquistar o que você chama de amor.
Portanto, se assim for, você não ama de verdade a pessoa, porque você ama tudo aquilo que ela faz para você, dessa forma você ama a você mesmo, o que podemos chamar de egoísmo, que é a fórmula perfeita para destruir a harmonia de uma relação.
Então, o relacionamento deve acabar quando o amor for condicional a atos, porque dessa forma as cobranças surgem naturalmente metralhando toda harmonia que ainda reste.
Quando um sofre, está em desequilíbrio, em uma fase ruim, mas não quer a sua ajuda, então dê-lhe a liberdade que é pedida, esse é o momento certo de sair e continuar sua vida sem essa pessoa.
Se você fica, então, aceita a condição de não evoluir, isso é martirizar-se, é uma atitude tóxica para sua alma que almeja evolução.
Jamais se diminua para ser aceito(a).
Outra situação é quando a relação esfria, quando as duas pessoas se desmagnetizam, quando não há nem amor e nem ódio, nesse caso você deve "pular fora", porque assim você já será um(a) caminhante solitário(a) mesmo, então, formalize essa condição e recomece sua vida.
As respostas mais sensatas para a questão são:
-Você deve acreditar em um relacionamento sempre que continuar evoluindo nele.
-Você deverá sair de um relacionamento sempre que ele intoxicar a sua alma ou quando não lhe proporcionar crescimento algum.
Bom senso, amor, respeito e paciência são ingredientes básicos.
Mas, lembre-se, pessoa alguma poderá tampar um buraco emocional dentro da sua alma. Essa tarefa cabe apenas a você, e deve ser feita com muita busca consciencial.
Sempre que você quiser abastecer suas carências na outra pessoa estará condenado(a) a um relacionamento sem harmonia que não promoverá qualquer evolução para a sua alma.
Aposte em você, alimente seu espírito, sua força interior e sua auto-estima e dessa forma você terá grandes chances de ser muito feliz em um relacionamento.
por Bruno J. Gimenes
Seria muito legal se fosse possível compartilhar alguns dos assuntos do blog no twitter,Facebook,etc.Quanto mais compartilharmos sabedoria melhor,não é mesmo?Namasté.Ana.
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