segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

MUDANDO TAMBEM O INTERIOR



Há uma pequena e antiga história a respeito de um porquinho que é muito interessante.

Certo fazendeiro decidiu que iria adotar um porquinho como seu animal de estimação.

Afinal, por que apenas os cães e os gatos são considerados como tais?!

Assim levou para casa o suíno, deu-lhe um banho demorado com bastante xampu, lustrou-lhe as unhas, perfumou-o com bom extrato estrangeiro e lhe adornou o pescoço com um laço de fita.

Na sala, ele foi colocado sobre uma fina almofada de cetim.

O porquinho estava indiscutivelmente simpático e até se comportando como um autêntico animal de estimação.

Os visitantes ficaram impressionados com a transformação do suíno--um animal tão pouco afeito à boa aparência e sobretudo aos preceitos de higiene.

Tudo parecia ir muito bem, até que alguém, abrindo a porta da frente, saiu e se esqueceu de fechá-la de novo.

O porquinho saltou da almofada e deixando a sala saiu numa desabalada carreira, indo jogar-se em cheio numa poça de lama, ao lado da horta da fazenda.

Por quê?

Porque na verdade, apesar do banho, dos adornos e de todos os recursos usados em favor da boa aparência do animal, no fundo ele continuava sendo porquinho.

Sua natureza, seus interesses e preferências não mudaram.

Apenas o lado externo fora transformado, mas interiormente ele se mantinha o mesmo--um suíno.

Coisa semelhante acontece com o ser humano.
A pessoa sabe que precisa de uma mudança em sua vida!

E porque não consegue mudar?

Porque essa tal felicidade parece cada dia mais distante?

Porque?

Porque, na realidade, o seu interior, o coração com todos os desejos e interesses não foi mudado.

Não se operou na pessoa o que Cristo chamou de novo nascimento.

Não houve nenhuma mudança de atitude; nenhuma transformação de sentimentos que a fizesse consciente da sua nova natureza.

Você quer mudar?

Comece mudando o seu interior.


Paulo Roberto Barbosa

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