segunda-feira, 7 de junho de 2010

Os Elementais




Os Elementais
Forças das substância-vida dos planos de existência do universo.


Esses seres elementais são gerados dos elementos da Natureza: terra, água, fogo, ar e éter, mas quanto mais próximos dos mundos abstratos, de modo mais límpido refletem o que lhes é imanente.

Deus, por interferência amorosa de Seres de Luz que trabalham de forma a unificar os universos em nome do Amor Divino, concedeu a três Reinos, paralelamente, a oportunidade de evolução.

Estes três Reinos são: Elemental, Angélico e Humano.
Elementais são os dinamizadores das energias das formas na Natureza.

O Reino elemental aprende a controlar a energia através do pensamento, mantendo um determinado padrão ou molde/matriz.

Os elementais evoluem desde os seres microscópios a Construtores das formas.

Eles exteriorizam toda forma, incluindo os corpos humanos, montanhas, rios, etc.; eventualmente alcançam o estado de um poderoso Elohim ou uma Veladora Silenciosa.

Os seres dos Elementos foram criados para servir à humanidade, através de seu próprio trabalho específico.

É pelo esforço e pelo uso de sua vida que esses seres nos suprem com as vestes de carne que usamos, com a água que bebemos, com o alimento tão abundantemente fornecido; com o ar que respiramos e com todas as coisas de que necessitamos para sustentar-nos na Terra.

O Plano Divino de Vida providencia para que o homem seja servido com AMOR e, em troca, retorne AMOR, GRATIDÃO e BÊNÇÃOS aos Seres Elementais.

São os pensamentos e sentimentos ruinosos da própria humanidade os causadores de todas as expressões destruidoras apresentadas por esses elementais em forma de furacões, vendavais, ressacas, terremotos.

Todas as avalanches da Natureza são, meramente, uma tentativa dos seres elementais de projetar PARA FORA, a impureza e discórdia que o homem tem imposto ou depositado sobre eles-esses abnegados seres que vos vem servindo por milhões de séculos.

A matéria usada, que é depositada dentro da terra e das águas, a energia impura que se espalha no ar, causam uma pressão de criações humanas, não somente no próprio homem, como também no Reino Elemental.

Em geral esses entes são desfeitos ao concluírem sua tarefa, mas alguns subsistem até que, por não estarem vivifivados pelo impulso que os criou, se "dissolvam" em sua substância de origem.

Há seres elementais constituídos artificialmente pelo homem (encarnado ou não), ou por outras entidades autoconscientes, por meio da força do pensamento ou do desejo.

Chegam a atuar no plano físico-etérico, às vezes interferindo positiva ou negativamente no trabalho dos devas.

Essas criações do psiquismo humano serão dissolvidas pela lei da purificação e, no próximo ciclo planetário, os membros desta humanidade, por estarem em contacto com a própria mônada, poderão colaborar de modo mais efetivo com o Plano Evolutivo.

A maior parte dos seres elementais com que o homem se relacionou até hoje foram os da terra e os da água.

Estes respondem a estímulos do plano astral, ao passo que os do ar e do fogo tem maior sintonia com a energia elétrica mental.

Como os seres elementais são corporificações da substâncias dos mundos das formas, estão sujeitos a impulsos involutivos, devido às forças caóticas profundamente infiltradas nos planos materiais na presente fase da Terra.



Sua participação em trabalhos de magia engendrados pelo homem evidencia esse fato.
A elevação da consciência humana dissipará as ilusões que em grande parte tem caracterizado o seu contacto com os elementais.

Assim, o relacionamento com esses seres, ainda misteriosos para a maioria, advirá do conhecimento espiritual e perderá a conotação fantasiosa e em certos casos utilitarista que lhe foi atribuída.

As leis que ordenam as combinações de átomos e moléculas são reflexos das que regem as inter-relações das forças elementais.

Uma das implicações negativas das experiências com energia atômica empreendidas pela ciência moderna é o desequilíbrio do reino elemental, base da manifestação deste universo planetário.

Todavia, em geral, os que insistem nessas ações destruidoras consideram a vida dinâmica e pulsante do reino elemental produto da imaginação.

O contacto consciente da humanidade futura com os elementais deve dar-se por intermédio do reino dévico, e não diretamente.

A história nos conta sobre esses seres, desde a mais remota antiguidade.

E, os antepassados de toda a humanidade legaram inúmeros relatos a respeito dos mesmos.

No início, nos primórdios da humanidade, os seres da natureza, encarregados de cada elemento, cuidaram para que tudo fosse feito com exatidão e ordem:

A Terra ainda numa massa de gases de matéria incandescente radioativa, coube aos elementais do fogo executarem seu trabalho;

Na época dos grandes ventos, os elementais do ar, zelaram pela evolução desses gases de modo a tornar o ambiente apto a receber formas de vida:

Quando esses gases se precipitaram sobre a água, os elementais da água modificaram o aspecto denso desse líquido;

Então, iniciou-se a solidificação, surgindo aos poucos os continentes que foram fertilizados pelos elementais da terra.

Como vemos, a criação representa um todo inseparável, formando uma corrente cujos elos não podem ser rompidos, se não quisermos provocar uma catástrofe de caráter irremediável.

A hierarquia cósmica é similar à hierarquia atômica.
Os seres cósmicos de luz se manifestam pela primeira vez na Ordem dos Elohim, na forma de elementais do fogo, do ar, da água, e da terra.

São eles :

Do fogo, as Salamandras que guardam os mistérios e segredos do elemento fogo, que correspondem ao plano ou corpo etérico.



Precisamente a que ponto o fogo físico, indefinido e difícil de controlar, se transforma em fogo sagrado do plano etérico, é ensinado pelo espirito santo de Deus, observado pelo coração sagrado dos santos, levemente tocado por cientistas nucleares, mas firmemente seguro nas mãos das Salamandras.

Do ar, as Sílfides que servem o domínio dos céus, da purificação do ar, e do sistema de pressão do ar.
Isto tudo é percebido nas mudanças alquímicas do tempo e ciclos de fotossíntese e precipitação.




Estes elementais do ar, são mestres, que expandem e contraem seus corpos de ar de níveis microcósmicos a macrocósmicos, sempre mantendo a chama para o reino da mente, que corresponde ao plano ou corpo do ar.

Da água, as Ondinas que fazem um trabalho sério com os oceanos, rios, lagos e pingos de chuva, que fazem sua parte na reformação do corpo físico da terra e do ser humano.
As Ondinas governam os ciclos da fertilidade e do elemento ou corpo da água.



Da terra, os Gnomos que servem no plano físico, bem atrás do véu ou espectro da visão comum, sendo possível vê-los de relance, e pensar que tem certeza de ter visto algo.

Os Gnomos governam e preservam o corpo da terra ou físico, mantêm o equilíbrio das forças naturais do planeta e vêem que todas as necessidades diárias de todos os seres vivos sejam atendidas.

É o Gnomo que faz com que um animal que está com sede no deserto caminhe em direção à água que procura; mesmo que morra na busca, o animal sempre está na direção certa.
O animal que esta com sede só pensa na água.

"Eu quero água, eu quero água, eu quero água, eu quero água,....." ele não questiona se está em um deserto ou não, sendo assim levado pelo gnomo para a água.

O homem é que questiona tanto que acaba por ir na direção oposta, levado por seres sem luz que vem para sugar toda a sua energia.

Após a educação e vivência, como elementais do fogo, do ar, da água e da terra, os seres de luz, assim como os seres atômicos, tem uma evolução natural de sua consciência, evoluem para seres angelicais, onde poderão continuar seu crescimento na hierarquia cósmica.



Os Devas
REINO DÉVICO - Compõe-se de seres, consciências e hierarquias de elevado grau de pureza e propicia a manifestação da Vida.
Denominado simbolicamente "exército do som", trabalha com vibrações.

Seu campo de ação é bastante abrangente, pois vai desde os arquétipos até as formas concretas.

De certo ângulo, representa a "consciência do corpo etérico" do Logos.

Toda a circulação de energia em um Universo é efetuada e assistida pelos devas.

Como os demais reinos que correspondem à lei da hierarquia, sua estrutura funcional é escalonada e cada patamar encarrega-se de tarefas distintas e complementares: captação e transmissão de Idéias arquetípicas, construção de moldes etéricos para a concretização delas, ajuste permanente do padrão criado ao original, destruição de formas ultrapassadas, entre outras funções.

O Reino Angélico é um setor do Reino Dévico.
Os devas impulsionam o reino elemental a preencher, com sua própria substância, os moldes sutis por eles construídos, preparando a forma para absorver a força-de-vida emanada da consciência que a habitará.

O trabalho dos devas construtores é orientado por membros da Hierarquia espiritual ou por Entidades dévicas elevadas, que lhes revelam o propósito a ser cumprido.

O relacionamento consciente do homem com os devas é fundamental para a realização do Plano Evolutivo, mas para contactar a Hierarquia dévica em seus aspectos superiores é necessário pureza.

Esse contacto se efetivará de maneira mais ampla no próximo ciclo da Terra, quando o planeta estiver mais sutilizado e livre de grande parte das forças involutivas hoje presentes nos seus níveis psíquicos.

Os devas evoluem pelo cumprimento do propósito que lhes é dado a conhecer, e não exatamente pela experiência adquirida na sucessão temporal dos fatos.

Não tem mente concreta nem livre arbítrio; ao interagirem com o ser humano, estimulam-no e capacitam-no a maior integração na vida espiritual.

Isento de egoísmo, o reino dévico é levado pela energia divina a colaborar na manifestação da Vida, afim de consumar a perfeição.

Essa colaboração é o meio pelo qual se desenvolve.
Os devas não buscam resultados, trabalham desinteressadamente.
O campo de consciência de um deva é livre de vínculos, apegos e deturpações.

Nos mundos internos, o contacto entre devas e seres humanos voltados para metas superiores dá-se de modo fluido e freqüente.

Tais interações prescindem de formalismos e são guiadas pela necessidade e pela disposição de beneficiar o Todo.

Podem refletir-se na vida externa como harmonia profunda. Alguns fatores favorecem-nas; a elevação do estado de consciência terrestre, a sutilização da matéria, o despertar das mônadas dos seres humanos, o impulso para a formação e amadurecimento do seu corpo de luz e a maior expressão do sétimo Raio.

A existência de devas no universo físico cósmico transcorre basicamente nos níveis etéricos, mas esses seres assumem ampla gama de tarefas nos demais níveis.

Os devas menores, que lidam com a vida concreta, são desprovidos de consciência individual.
Respondem aos estímulos de consciências maiores para a realização do Plano Evolutivo.

Nos tempos atuais, grupos de devas menores estão atuando intensamente afim de revitalizar a substância que constitui o nível etérico-físico do planeta: são capazes de introduzir energias puras na matéria.

Os devas que trabalham com o reino animal estão tendo suas vibrações transmutadas.
Sua atividade concentra-se hoje no nível astral, e eles passarão a estar mais receptivos às emanações positivas de uma grande Entidade extraplanetária ancorada em Anu Tea (centro intraterreno).

DEVA - Os devas seguem linha evolutiva paralela à humanidade e tem como uma das suas principais tarefas a manipulação das substâncias.


Mantém estreita ligação com as forças da Natureza (elementais) e tem condições para isso, pois estão isentos da influência de impulsos retrógrados.

Segundo os desígnios das energias criadoras, constroem e destroem imagens, formas e estruturas, plasmam os moldes etéricos - base do que existe no mundo manifestado - e os preenchem; permitem, desse modo, que padrões arquetípicos se exteriorizem.

São essencialmente espíritos construtores e transformadores dos níveis de consciência, podendo, para isso, destruir estruturas ultrapassadas.

Não dispõem de corpos físicos densos, e os níveis etéricos são, para eles, as fronteiras de contacto com a vida concreta.

Os devas constroem o que é visível, o que constitui a imagem de um conjunto energético.
São consciências magnânimas, e só com pureza o homem pode contactá-las.

Trabalham com a energia de símbolos e arquétipos; não tem mente como a humanidade a conhece e, portanto, seu processo criativo não se baseia em seqüências de pensamentos e raciocínios.

Tampouco se submetem ao conceito de tempo: vivem por inteiro no eterno presente, nele percebem e desempenham suas tarefas; sua consciência tem a mesma dinâmica do impulso que recebem do Alto e, por isso, estão sempre atualizados.

Quando um indivíduo desempenha certas tarefas do Plano Evolutivo, é imprescindível que estabeleça ligações internas corretas com o reino dévico.
Os devas compõem uma Hierarquia potente, com grande diversidade de escalões.

O termo deva costuma ser aplicado a qualquer dos seres desse reino: desde um pequeno ente construtor de moldes etérico-físicos, até grandes arcanjos, que sustentam a vida manifestada de galáxias inteiras.

No Ocidente, em geral chama-se anjo à maioria desses seres; entretanto, os anjos são apenas um setor do reino dévico.

Os devas vivem basicamente nos níveis etéricos cósmicos; porém assumem ampla gama de tarefas, mesmo nos níveis concretos.

A Hierarquia dévica não foi atingida pela desordem externa que nesta época domina a superfície da Terra.

Os devas participam da transformação do planeta, hoje prioritária, e para a realização dessa tarefa podem canalizar energias de polaridade positiva, negativa ou neutra.

Trabalham na dissolução da atual conjuntura terrestre e no surgimento de uma nova, mais sutil.

Sua evolução é isenta do livre arbítrio e do envolvimento com forças involutivas; são mensageiros, artífices, transformadores, construtores e destruidores da manifestação da vida em todos os planos de consciência.

Sem o molde construído pelos devas, nenhum aspecto da vida poderia exteriorizar-se; sem o trabalho desses seres, não haveria evolução das formas, pois a eles cabe manifestá-las em todos os planos.

Por serem os construtores das ligações energéticas, os devas são tidos como guardiães.
É que a polarização do ser humano em níveis elevados de consciência o leva a contactar o trabalho dos devas nas suas expressões puras e isso lhes possibilita viver sem os desvios pelos quais a humanidade em geral envereda.

Assim, ele poderá sentir-se protegido, pois estará afastado dos obstáculos à evolução, que na etapa atual se concentram nos níveis materiais densos.

A interação do reino humano com os devas é uma necessidade para o desenvolvimento da Terra, mas só se dará plenamente após a purificação global do planeta.
A sutilização da consciência humana é premissa para isso.

A palavra deva possui dois significados, ambos relacionados à angelologia contemporânea.

No primeiro deles, devas são os semideuses do Hinduísmo e do Budismo.
No segundo, devas são os seres semelhantes a Anjos da Teosofia, que foram adotados na visão do mundo pela subcultura metafísica da Nova Era contemporânea.

Devas hindu e Budista: Por volta de 1000-1500 A.C., um grupo de Indo-europeus invadiu a Índia pelas passagens nas montanhas do norte, destruiu quaisquer registros escritos que pudessem permanecer da civilização original e se estabeleceram no norte da Índia.

A visão do mundo desses invasores, que se chamavam de arianos, era bastante diferente da que mais tarde se tornou o Hinduísmo.
Além de outras mudanças, os principais deuses do panteão védico foram suplantados pelos novos.
No entanto, em razão da tendência do Hinduismo em impedir que as camadas anteriores mantivessem sua própria tradição, os deuses védicos foram retidos na forma de semideuses de nível inferior, referidos como devas.

Incorporados a textos mitológicos hindus, como Puranas, devas são muito mais complexos do que os anjos ocidentais.
Apesar disso, alguns devas ocasionalmente realizam tarefas de mensageiros para as deidades mais altas, tornando-os comparáveis aos anjos.

O Budismo antigo, por outro lado, manteve uma crença nas divindades mais antigas do panteão védico, mas negou sua importância para ajudar o aspirante a conseguir o objetivo fundamental do Budismo; liberação do ciclo de morte e renascimento (ou seja, terminar o processo de reencarnação).

Assim, como no Hinduísmo mais adiante, os deuses védicos, os devas, vieram a desempenhar um papel no pensamento e mitologia budista comparável ao dos anjos ocidentais.

Devas da Nova Era: Parcialmente em consequência da associação de alguns devas às formas da natureza, o termo deva foi adotado na Teosofia do século XIX para indicar a classe de seres espirituais que acreditava-se estar contralando o mundo manifesto.

Os teosofistas asseguram ainda mais, que os devas do Oriente correspondem aos anjos do Ocidente, mas, possuem muito mais funções.
Em particular, os devas supervisionam as forças naturais e são responsáveis por acumular formas em planos interiores, bem como no plano físico.

De acordo com essa teoria, há duas linhas distintas de evolução espiritual, uma passando da mineral, animal, humana e além; a outra indo dos espíritos de elementais, passando por fadas, para anjos (devas) e além.
Os seres na linha dévica são responsáveis por criar formas, o que permite que outros seres evoluam espiritualmente.

Nas palavras de um dos fundadores de Findhorn:
(Devas constituem) uma hierarquia inteira de seres, do gnomo mais terrestre ao arcanjo mais alto, e são uma evolução irmã dos humanos na terra.
Os devas mantém o padrão e plano arquetípicos para todas as formas ao nosso redor, e eles direcionam a energia necessária para materializá-los.
Os corpos físicos de minerais, vegetais, animais e humanos são toda a energia trazida para a forma por meio do trabalho do reino dévico (The Finghorn,p.58).

Na visão teosófica, tudo é basicamente espírito, e é apenas por meio da atividade dévica que o mundo físico da nossa experiência do dia a dia é criado. William Bloom, um escritor metafísico contemporâneo, explica essa visão fazendo uma analogia com a teoria atômica; todos objetos materiais são compostos de minúsculas partículas carregadas eletricamente e em movimento constante.
Bloom afirma que:
"A essência dévica é a ponte entre as cargas elétricas em constante movimento para produzir a matéria que podemos ver e tocar...
Sem a essência dévica, não haveria coerência para manifestar a vida; apenas um oceano de cargas elétricas desconectadas.
Toda forma é uma mistura de (uma relação entre) essência dévica e cargas elétricas atômicas". (Devas, Fairies and Angels, p.3)

Em outras palavras, os seres na existência dévica, seres de elementais a arcanjos, oferecem um padrão e uma atividade ativa e constituinte para a matéria, permitindo que diversas formas se manifestem como objetos materiais tangíveis.
Esses padrões incluem tudo desde plantas e montanhas aos corpos dos animais e seres humanos.

Assim, as duas linhas de evolução espiritual, de minerais para humanos e além, e de espíritos de elementos devas e além- "são interdependentes na estrutura de toda a vida manifesta.
Sua relação está interligada e padronizada em um nível de criação extremamente profundo" (Bloom, p.5).

A atividade dévica ocorre ao redor de nós, sem que nosso intelecto perceba em termos de vibrações diferentes: devas normalmente são invisíveis a nós porque existem em uma taxa de vibração mais alta, imperceptível, como os sons de alta frequência de um apito de cão, que não conseguem ser escutados pelo ouvido humano.

A comunidade Findhorn no norte da Escócia tornou-se bastante conhecida na Nova Era e nos círculos metafísicos como resultado da participação de seus membros em uma experiência em que tentavam cooperar com os devas da natureza na criação de uma horta.

Comunicando-se com esses espíritos de uma forma mediúnica (Espiritismo), eles afirmam receber conselhos sobre jardinagem dos devas, permitindo-lhes criar vegetais gigantescos em um ambiente que, de outra forma, não era particularmente apropriado para o cultivo.

Findhorn atraiu tanta atenção que deixou uma impressão indelével nas percepções de muitas pessoas quanto aos devas.

Em particular, a ênfase nos devas da natureza fez com que muitos deixassem de lado a importância de outros tipos de devas, como aqueles que têm a função de anjos da guarda para seres humanos.

Fontes: Bloom,William.Devas, Fairies and Angels: A Modern Approach. Glastonbury, Inglaterra: Gothic Image Publications,1986.
Eliade, Mircea, ed. Encyclopedia of Religion.16 vols. Nova York: Macmillan, 1987.
Findhorn Community. The Findhorn Garden. Nova York: Harper& Row, 1975.
Zimmer, Heinrich. Philosophies of India. 1951. Reimpressão. Nova York: Macmillan, 1987.




Elementais da Terra
O elemento da TERRA é vital para a produção de alimentos, afim de que a humanidade possa formar corpos perfeitos, os quais são suas manifestações neste planeta, para as atividades espirituais e cósmicas.

Vemos a ação benéfica da terra nas lindas paisagens, na vida dos pássaros, nas flores, nos belos minerais e naturalmente na produção dos vegetais.

Sua ação destruidora é demonstrada nos desmoronamentos, vulcões em atividade e terremotos.
Os elementais da terra são os GNOMOS e os DUENDES.

Gnomos - Considerados os guardiães dos minerais, com a capacidade de perceber e sintonizar o fluxo de crescimento destes minerais (das rochas), propiciando a sua manifestação e evolução, chegando a transformar a rocha em cristal.



A teoria baseia-se no princípio das assências elementais.

A rocha (essência elétrica comprovada) permitiu a manifestação da essência elemental (suposta) que impulsionada gerou o cristal.

Duendes - Seguem o mesmo processo, só que no reino vegetal onde denominam e atuam, propiciando um ciclo de desenvolvimento adequado.



Estão ligados à terra energeticamente e influem no curso natural de uma planta por eles regida.

Os domicílios dos elementais da terra são as matas fechadas, rochas e também as margens das lagoas.

Como os seus corpos são feitos de substância etérea fina, eles conseguem atravessar os corpos sólidos, como nós atravessamos o ar.
Geralmente possuem suas moradias dentro da terra, próximas à superfície.

Vivem em casas e têm a faculdade de atravessar portas e janelas fechadas.
Acompanham a vida familiar com muito interesse, mas para os humanos são invisíveis.
Cuidam das flores e plantas, árvores e arbustos com muito amor e alegram-se vendo cada flor que desabrocha.

Os gnomos são atraídos pelas pessoas amáveis e dóceis.
Brigas, desordem e falta de harmonia são para eles um suplício.
O tamanho dos gnomos varia entre 40 e 100cm.
Sua aparência assemelha-se muito à dos humanos.

Eles adoram, como todos os seres da natureza, imitar os humanos e espelham tudo o que vêem - seja bom ou não.
"Cada planta é uma estrela terrestre.

Suas propriedades celestes, estão escritas sobre as cores de suas pétalas e, suas propriedades terrestres, na forma de suas folhas.
Toda a magia está contida nelas; em seu conjunto, todas as potências dos Astros."

INVOCAÇÃO AOS GNOMOS

Eu vos saúdo, Gnomos,
Que constituis a representação do elemento Terra.
Vós que constituís a base e fortaleza da Terra,
Ajudai-me a transformar, a construir todas as estruturas materiais,
Assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa.
Gnomos, possuidores dos segredos ocultos,
Fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxilio.
Mestres da Terra, Eu vos saúdo fraternalmente.
Amém.

ORAÇÃO DOS GNOMOS

"Rei invisível, que tomaste a terra para apoio e que cavaste os seu abismos para enchê-los com a vossa onipotência; vós, cujo nome faz tremer as abóbadas do mundo, vós que fazeis correr os sete metais nas veias das pedras, monarca das sete luzes, remunerador dos operários subterrâneos, levai-nos ao ar desejável e ao reino da claridade.
Velamos e trabalhamos sem descanso, procuramos e esperamos, pelas doze pedras da cidade santa, pelos talismãs que estão escondidos, pelo cravo de imã que atravessa o centro do mundo.
Senhor, Senhor, Senhor, tende piedade dos que sofrem, desabafai nossos peitos, desembaraçai e elevai nossas cabeças, engrandecei-nos.
Ó estabilidade e movimento, ó dia envolto na noite, ó obscuridade coberta de luz! ó senhor, que nunca retendes convosco o salário dos vossos trabalhadores!
ó brancura argentina, ó esplendor dourado!
ó coroa de diamantes vivos e melodiosos!
vós que levais o céu no vosso dedo, como um anel de safira, vós que escondeis em baixo da terra, no reino das pedrarias, a semente maravilhosa das estrelas, vivei, reinai e sede eterno dispensador das riquezas de que nos fizestes guardas.
Amém."




Elementais da Água
O elemento da Água está relacionado com o corpo emocional, e de sua depuração resulta a pureza deste corpo.

No plano físico, é um grande agente de limpeza e um dos muitos fatores necessários para contrabalançar as condições da atmosfera e da produção agrícola.

Sua atividade destrutiva é demonstrada em enchentes, furacões e afogamentos, nos quais perecem homens e animais.

A manifestação de que este elemento, bem como todos os outros podem ser controlados foi demonstrado pelo Mestre Ascensionado Jesus, quando Ele acalmou as águas turbulentas do mar da Galiléia.

Os elementais das águas são as ondinas, sereias e ninfas (tritons, naiades).

Ondinas - Vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos.

São reconhecidos por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente p/ a sua luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-los em forma de um leve "facho de luz".

Sereias - São elementais conhecidos como metade mulher e metade peixe, delicados e sutis, com o poder de encantar e hipnotizar o homem com seu canto.



Ninfas - São elementais que se assemelham às ondinas, porém um pouco menores e de água doce.



Apresentam-se geralmente com tons azulados, e como as ondinas maiores, emitem suas vibrações através de sua luminosidade.

A diferença básica entre uma e outra, encontra-se na docilidade e beleza das ninfas, que parecem "voar" levitando sobre as águas em um balé singular.

Assim como os gnomos estão limitados em sua função aos Elementos da terra, as Ondinas, os elementais da água, funcionam na essência invisível e espiritual chamada éter úmido.

A beleza parece ser uma característica comum dos espíritos da água.
Onde quer que as encontremos representadas na arte e na escultura, são sempre cheias de graça e simetria.

Controlando o elemento água - que sempre foi um símbolo feminino - é natural que os espíritos da água sejam com mais freqüência simbolizados como fêmeas.

Existem muitos grupos de Ondinas.

Algumas habitam cataratas, onde podem ser vistas entre os vapores; algumas, vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos; outras tem o seu habitat nos pântanos, charcos e brejos, entretanto outras, ainda, vivem em claros lagos de montanha.

Em geral quase todas as ondinas se parecem com seres humanos na forma e tamanho, embora aquelas que habitam os rios e fontes tenham proporções menores.

Normalmente elas vivem em cavernas de corais ou nos juncais à margem dos rios ou das praias.
As Ondinas servem e amam sua rainha, Necksa.

Elas são antes de tudo seres emocionais, amigáveis para com a vida humana e que gostam de servir à humanidade.

Às vezes são representadas cavalgando golfinhos marinhos e outros peixes grandes, e parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais servem de maneira tão devotada e inteligente quanto os gnomos.

Os antigos poetas diziam que as canções das ondinas eram ouvidas no vento oeste e que sua vidas eram consagradas ao embelezamento da Terra material.

INVOCAÇÃO ÀS ONDINAS

Eu vos saúdo, Ondinas,
Que constituis a representação do elemento água.
Conservai a pureza da minha alma,
Como o elemento mais precioso
Da minha vida e do meu organismo.
Fazei-me pleno de sua criação fecunda,
E dai-me sempre intuição de forma nobre e correta.
Mestres da água, eu vos saúde fraternalmente.
Amém.

ORAÇÃO DAS ONDINAS.

"Rei terrível do mar, vós que tendes as chaves das cataratas do céu e que encerrais as águas subterrâneas nas cavernas da terra; rei do dilúvio e das chuvas da primavera, a vós que abris as nascentes dos rios e das fontes, a vós que ordenais à umidade, que é como o sangue da terra, de tornar-se seiva das plantas, nós vos adoramos e vos invocamos.

A nós, vossas móveis e variáveis criaturas, falai-nos nas grandes comoções do mar e tremeremos diante de vós; falai-nos também no murmúrio das límpidas águas, e desejaremos o vosso amor.
Ó imensidade na qual vão perder-se todos os rios do ser, que sempre renascem em vós!
Ó oceano das perfeições infinitas!

Altura que vos mirais na profundidade; profundidade que exalais na altura, levai-nos à verdadeira vida pela inteligência e pelo amor!
Levai-nos à imortalidade pelo sacrifício, a fim de que sejamos considerados dignos de vos oferecer, um dia, a água, o sangue e as lágrimas, para remissão dos erros.

Amém."



Elementais do Ar
No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo condenado à morte diz:

".....acima da Terra, existem seres vivendo em torno do ar, tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o ar forma junto ao continente; e numa palavra, o ar é usado por eles tal como a água e o mar o são por nós, e o éter é para eles o que o ar é para nós.

Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que eles não tem doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais agudos que os nossos, no mesmo sentido que o ar é mais puro que a água e o éter do que o ar.

Eles também têm seus templos e lugares sagrados em que os deuses realmente vivem, e eles escutam suas vozes e recebem suas respostas;são conscientes da sua presença e mantêm conversação com eles, e vêem o Sol, a Lua e as estrelas tal como realmente são.

E todas suas bem-aventuranças são desse gênero".

O elemento do Ar é muito importante para a manutenção da vida no plano físico, pois sem o ar, as pessoas não podem viver por qualquer período de tempo.

Usando um consciente controle da respiração, vós podeis, não somente harmonizar vossos corpos, tornando-os Templos do Deus Vivente - EU SOU - mais perfeitos, mas também purificar seu meio ambiente.

A atividade benéfica fo ar é sentida na brisa tépida ou fresca, onde quer que ela seja solicitada.

O ar constitui tembém o meio de acionar barcos e navios em oceanos e mares, bem como aviões.

Vemos sua atividade destruidora nos furacões, ciclones, tempestades.

"Ar, meu sopro..."

Nos ventos, nas brisas, na nossa respiração... sentimos o sopro de vida vindo do Universo.
O ar é um fio condutor que nos une ao Grande Pai e a Grande Mãe.

Ao nascer, nós iniciamos este ritual da respiração: inspirar e expirar, onde a vida e a morte se encontram continuamente, ensinando-nos a lição mais importante no ato de viver que é compreender a própria morte como parte inseparável da vida.
Os Xamãs pedem ajuda ao ar, quando é preciso reaprender a respirar, a viver.

O ar auxilia o curador quando alguém precisa muito se dar conta da sua vida (encarnação) e da sua morte (transmutação), do inspirar (ganhar vida) e do expirar (doar vida).

Elementais do ar são os que reinam pelo ar e ventos.
São os silfos (silfídes), fadas e hamadríades.
Eles são os mais elevados de todos os elementais, já que seu elemento nativo é o de mais alta taxa vibratória.

Vivem centenas de anos, freqüentemente atingem um milênio de idade e nunca parecem envelhecer.
A líder dos silfos é chamado Paralda e afirma-se que vive na mais alta montanha da Terra.

Alguns acreditam que os Silfos se reúnem em torno da mente de um sonhador, dos artistas, dos poetas,e os inspiram com seu conhecimento íntimo das maravilhas e obras da natureza.
Seu temperamento é alegre, mutável e excêntrico.

A eles atribuem a tarefa de modelar os flocos de neves e arrebanhar as nuvens, tarefa esta de desempenham com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade. .

Hamadríades - Estes seres do ar estão ligados aos espíritos da natureza, especificamente às árvores, onde fazem a sua morada permanecendo ligados desde o nascimento até a morte.



Na sua forma natural, irradiam um amarelo-esverdeado, podendo ser percebidos pelo homem, por sua luz delicada e um brilho levemente cintilante.

Fadas - As fadas são uma "espécie" de Devas dos vegetais e estão diretamente ligadas à terra e ao ar.



Fisicamente são pequenas e ágeis, irradiando-nos um brilho luminoso esbranquiçado, lembrando-nos um núcleo, um bloco de energia pura.

São elementais que têm percepções naturais da sensibilidade e da harmonia da vida.
São leves e sutis a ponto de realizarem trabalhos minuciosos, como o de preencher uma flor colocando-lhe as pétalas.

Silfos ou Sílfides - Estes elementais reinam no ar, nos ventos, sendo os que mais se assemelham aos anjos.

Têm uma capacidade intelectual sensível, chegando a favorecer o homem na sua imaginação.

São reconhecidamente belos, assumindo vários tons de violeta e de rosa.

As lendas contam que são os sílfos que modelam as nuvens com suas brincadeiras, para embelezar o dia-a-dia do homem na Terra.

INVOCAÇÃO AOS SILFOS

Eu vos saúdo, Silfos
Que constituís a representação do ar e dos ventos,
Portadores das mensagens para toda a terra,
Eu deposito em vós a minha confiança,
Pois meus pensamentos, são sempre positivos,
Voltados para o amor de todas as coisas existentes.
Fazei de mim a imagem do esplendor da luz.
Fazei deste pensamento, meu milagre!
Mestres do ar, Eu vos saúdo, fraternamente.
Amém.


ORAÇÃO DOS SILFOS

"Espírito de sabedoria, cujo sopro dá e retoma a forma de todas as coisas; tu, diante de quem a vida dos seres é uma sombra que muda e um vapor que passa; tu, que sobes às nuvens e que caminhas nas asas dos ventos; tu, que expiras, e os espaços sem fim são povoados; tu, que aspiras, e tudo o que de ti vem a ti volta: movimento sem fim da estabilidade eterna, sê eternamente bendito.

Nós te louvamos e te bendizemos no império móvel da luz criada, das sombras, dos reflexos e das imagens, e aspiramos incessantemente à tua imutável e imperecível claridade.

Deixa penetrar até nós o raio da tua inteligência e calor do teu amor: então o que é móvel ficará fixo, a sombra será um corpo, o espírito do ar será uma alma, o sonho será um pensamento.

E nós não seremos mais arrastados pela tempestade, porém seguraremos as rédeas dos cavalos alados da manhã e dirigiremos o curso dos ventos da tarde, para voarmos diante de ti.

Ó espírito dos espíritos, ó alma eterna das almas, ó sopro imperecível de vida, ó suspiro criador, ó boca que aspiras e expiras a existência de todos os entes, no fluxo e refluxo da tua eterna palavra, que é o oceano divino do movimento e da verdade.
Amém."



Os Elementais

ORAÇÃO AOS ELEMENTAIS
Pequeninos guardiães
Seres de luz infinita
De dia me tragam a paz
De noite os dons da magia
Invisíveis guardiães
Protejam os quatro cantos da minha alma
Os quatro cantos da minha casa
Os quatro cantos do meu coração.



ORAÇÃO DE FORÇA E MAGIA PARA A GRANDE MÃE
(para ser pronunciada ao dormir e ao acordar)

Que eu tenha hoje e a cada dia,
A força dos Céus,
A luz do Sol
O resplendor do Fogo,
O brilho da Lua,
A presteza do Vento,
A profundidade do Mar,
A estabilidade da Terra,
A firmeza da Rocha.
Que assim seja!
E assim se faça!

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