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domingo, 6 de junho de 2010
Método Self-Healing
A História de Meir Schneider
Meir Schneider nasceu em Lvov, Ucrânia, em 1954, com catarata, astigmatismo e nistagmo.
Emigrou para Israel com os pais aos quatro anos de idade e, aos sete, foi declarado legalmente cego.
Ele nunca aceitou a condição de cego.
Tinha ataques de fúria, durante os quais lançava os óculos ao chão e pisoteava-os.
Não conseguia quebrá-los de tão grossas que as lentes eram e gritava.
Os pais, ambos surdos, não eram atingidos pela gritaria.
Mas a avó, Savta, docemente o acalmava dizendo que as coisas podiam mudar.
Sempre.
Amigos, como uma dona de biblioteca volante semi-paralítica – que lhe ensinou técnicas de relaxamento - e outro jovem, Isaac – com problemas visuais igualmente graves – deram-lhe incentivo para a grande virada de sua vida.
Isaac apresentou-lhe o método do oftalmologista William Bates (1860-1931) de estimulação da visão.
A despeito da descrença radical da família e amigos, dedicou-se com fervor aos exercícios para os olhos, aliando as técnicas de ioga, auto-massagem e movimento.
Dezoito meses mais tarde, ele tinha desenvolvido a visão funcional, que lhe permitiu alguns anos mais tarde (1981) tirar carteira de motorista, sem qualquer restrição, expedida pelo Governo do Estado da Califórnia.
Cursou:
Bar Ilan University, Tel Aviv, 1973 – 1975
BA, Philosophy from University of San Francisco, 1978
PhD, the Healing Arts from Golden State University, 1982.
Doctoral Dissertation: “The effects of Therapeutic movement combined with subtle massage and manipulation compared with conventional medical treatment in cases of muscular distrophy”
Os princípios que descobriu quando trabalhava seus olhos formaram a base do método Self-Healing, desenvolvido para trabalhar com portadores dos mais variados problemas de saúde.
Em 1975 Meir montou o primeiro Institute For Self-Healing em Tel Aviv, Israel
( 1973 – 1976 ), onde cresceu, juntamente com dois dos seus primeiros pupilos – Vered e Danny.
Por muito tempo Meir teve dúvidas de que seu método pudesse ser ensinado, já que boa parte das massagens e exercícios que produziam espetaculares resultados com pessoas portadoras de distúrbios graves – e tidas como incuráveis pela medicina – como esclerose múltipla, distrofia muscular, poliomielite, artrite reumatóide, degeneração da mácula, entre tantos outros, foram desenvolvidos junto com o cliente, na própria sessão, e com forte caráter intuitivo.
Milhares de horas de prática clínica foram delineando a estrutura do Método Meir Schneider - Self-Healing – os princípios, as técnicas, os exercícios e a fundamentação científica.
Em 1976, Meir mudou-se para San Francisco, USA.
Aí montou consultório junto com o optometrista Ray Gottlieb, com o qual manteve intensa colaboração durante vários anos.
Fundou o Center for Conscious Vision (1977–1978), o Center for Conscious Health (1978–1980) e em 1980, o Center For Self-Healing.
Quatro anos depois obteve permissão do Departamento de Educação do Estado da Califórnia para formar alunos no método e funcionar como School For Self-Healing.
Desde 1980 até o momento presente, existe o Self – Healing Research Foundation, que busca fundos para uma pesquisa evidenciando a eficácia do método na distrofia muscular e na degeneração macular.
E se mantém aberto para qualquer outra pesquisa que tenha como objetivo a comprovação do método cientificamente.
Sua jornada pessoal, os primeiros anos de desenvolvimento do método, suas raízes, influências, primeiros casos e parcerias foram narrados em seu primeiro livro “Uma Lição de Vida”, publicado no Brasil pela editora Cultrix e em mais quatro idiomas: inglês, francês, húngaro, e hebraico.
Seu segundo livro, o Manual de Autocura, publicado nos USA em 1994, foi também publicado em russo além dos outros cinco idiomas do primeiro livro.
LIVROS:
- Manual de Autocura (Meir Schneider) Vol. I
Ed. Triom
- Manual de Autocura (Meir Schneider) Vol.II
(Patologias Específicas) - Ed. Triom
- Movimento para a autocura (Meir Schneider)
Ed. Cultrix
- Uma Lição de Vida ( Meir Schneider )
Ed. Pensamento
http://www.self-healing.org.br/index.htm
O Método Meir Schneider - Self-Healing
Meir Schneider define o método como um sistema holístico de recuperação da saúde que desenvolve a inteligência inata do corpo.
Trata-se de um processo terapêutico no qual o terapeuta convoca a pessoa para trabalhar em prol da prevenção ou da recuperação, conclamando-o a envolver-se em um processo de conhecimento sobre as dinâmicas e potencialidades do próprio corpo.
O método Meir Schneider - Self-Healing tem como premissa conscientizar o indivíduo de sua responsabilidade sobre a sua própria saúde.
Nos atendimentos, procura-se ensinar o paciente a reconhecer seus padrões posturais e a conectá-lo com suas tensões e processos patológicos.
Também se busca atuar nos padrões da mente já fixados, quebrando-os e permitindo que novos circuitos neurais se estabeleçam.”
As Técnicas
Algumas técnicas utilizadas nas sessões de Self-Healing são ensinadas ao paciente com objetivo de potencializar e maximizar as possibilidades de autocura do corpo.
Com a prática constante destas técnicas é possível ativar as vias neurais, criar melhores condições para o funcionamento fisiológico e, com isto, possibilitar a recuperação de deficiências ou compensar perdas que já aconteceram.
Há um amplo leque de recursos e, entre os mais utilizados podemos citar os seguintes:
RESPIRAÇÃO
Dentre as técnicas respiratórias é comum orientar o paciente para experimentar uma respiração profunda, realizada de forma lenta, suave e silenciosa.
Esta forma de respirar é diferente daquela que se experimenta cotidianamente. Respirando assim pode-se estimular o sistema nervoso parassimpático e isto produz um efeito calmante e estabilizador sobre todo o corpo.
As técnicas respiratórias são, na maioria das vezes, combinadas com os movimentos.
A coordenação dos movimentos com a respiração facilita a percepção cinestésica e auxilia na realização de um movimento de melhor qualidade, não forçado ou mecânico.
MOVIMENTOS
O Método Meir Schneider - Self-Healing é uma terapia de movimento.
Há um sistema inteiro de movimentos sutis, que são realizados com a atenção dirigida para membros, articulações, órgãos internos (como o coração, os pulmões e o intestino), ou seja, para todos os sistemas funcionais do corpo.
É sempre possível ativar e melhorar movimentos negligenciados e os resultados têm se traduzido na melhora física e psíquica dos indivíduos.
Utiliza-se também técnicas de movimento passivo.
Estas favorecem a circulação local, aliviam tensões e podem ser um dos primeiros passos para se trabalhar com pacientes que estão muito debilitados.
Com o movimento passivo relembramos ao cérebro o que é movimentar-se com leveza, equilíbrio e de forma fácil.
Com estas técnicas também favorece-se a utilização só dos músculos indispensáveis à execução dos movimentos, evitando desgastes desnecessários, o que é bastante interessante quando se trata de prevenir ou corrigir contraturas, por exemplo.
A indicação de práticas corporais na água é feita especialmente em casos onde o paciente está bastante enfraquecido, visto que é possível obter um fortalecimento dos músculos sem cansá-los muito.
MASSOTERAPIA
Há técnicas de massoterapia e de mobilização específicas utilizadas na aplicação do método.
Por exemplo, há técnicas para regenerar e fortalecer os ossos e músculos, regenerar músculos distróficos, melhorar a transmissão neurológica e aumentar a mobilidade articular .
Com a massoterapia procura-se relaxar o paciente e prepará-lo para o movimento.
Estas técnicas têm criado nos indivíduos a sensação de que mais movimento é possível.
As técnicas de massoterapia e de mobilização, quando utilizadas de forma combinada, ampliam-se mutuamente.
VISUALIZAÇÃO
Bastante utilizada no método principalmente para tornar os movimentos dos pacientes mais eficazes.
A visualização (imagens mentais) é usada conjuntamente com a massoterapia, com a respiração e com o movimento.
As visualizações são formas de obter a colaboração do cérebro na produção do resultado almejado.
No método utilizam-se, de uma forma combinada, massoterapia, movimentos (do passivo ao dinâmico), práticas de respiração, visualização, relaxamento e trabalho monitorado na água, quando possível.
Usando tais instrumentos o terapeuta de Self-Healing ajuda seus clientes a reverter o progresso de ampla variedade de condições degenerativas, como esclerose múltipla, distrofia muscular, pólio e pos-pólio, artrite, dores crônicas, problemas visuais como erros de refração (miopia, astigmatismo, etc.), glaucoma, degenerações de retina e muitas outras doenças dos olhos.
Self-Healing é a única modalidade de trabalho corporal que combina massoterapia, movimento e tratamentos para a melhoria da visão.
Nenhum outro método faz esta combinação.
Perguntas mais Freqüentes
1. Pessoas sem formação na área de saúde podem fazer a formação em Self-Healing?
Sim.
Não é necessário ter formação na área de saúde para se tornar terapeuta de Self-Healing.
Durante o curso, é prevista uma fase introdutória aos sistemas orgânicos mais relevantes para o método – sistemas esquelético, digestório, respiratório, circulatório, muscular, nervoso e visual – bem como às patologias mais freqüentes e suas relações com o método.
Para quem não é profissional da área de saúde isto não é suficiente, é claro, mas cria uma base essencial para que o aluno continue seus estudos.
É fundamental que este compreenda que será necessário estudar muito, sozinho ou em pequenos grupos após cada módulo do curso de formação, matriculando-se em cursos de anatomia e fisiologia, pois a respeitabilidade do trabalho advém da poderosa combinação entre ciência, arte e técnica.
A própria Associação Brasileira de Self-Healing pretende, num futuro próximo, estruturar cursos de complementação e aprofundamento do material cientifico pertinente.
Para quem já é da área de saúde a fase introdutória serve como revisão, aprofundamento e ponte com o Self-Healing.
2. Gostaria de saber se, ao final do curso, o aluno recebe uma autorização legal para usar o método em clínicas particulares, e se essa autorização é válida para qualquer órgão de saúde, se passa pela vistoria de órgãos competentes de saúde.
Ao final da formação o aluno recebe um certificado da School for Self-Healing de San Francisco (EUA), para atuar junto a pessoas em busca de maior bem-estar e a pessoas portadoras de diversas patologias.
Não há necessidade de uma autorização legal, pois a profissão de educador/terapeuta em Self-Healing não é regulamentada por leis ou decretos e toda profissão que não tenha uma regulamentação específica é de livre exercício.
Porém, deixamos bem claro que o nosso trabalho é educacional, não se confundindo com atividades privativas de profissões regulamentadas da área de saúde, e, portanto, pedimos sempre ao paciente-aluno que mantenha um acompanhamento médico (ou com outros profissionais de saúde, conforme o caso) constante.
A pessoa formada em Self-Healing pode legalizar sua atuação, como prestadora de serviços de saúde/bem-estar, mediante inscrição no Cadastro de Contribuinte Municipal (CCM).
Nos Estados Unidos a School for Self-Healing é aprovada pelo National Certification Board for Therapeutic Massage and Bodywork (NCBTMB0) como provedora de Educação Continuada na Categoria A, Provedor N# 027091-00.
3. Depois de quanto tempo de trabalho pelo método Self-Healing pode se constatar algum resultado?
Geralmente há algum tipo de resultado imediato, mas temporário.
A repetição das massagens e dos exercícios vai tornando as mudanças permanentes.
A resposta do organismo depende de vários fatores, tais como: gravidade do problema de saúde; o fato deste problema estar progredindo, estabilizado ou regredindo; a disponibilidade interna da pessoa para incorporar as mudanças e seguir, em casa, as orientações recebidas sobre as páticas físicas diárias; a existência ou não de outros fatores de saúde ou emocionais agravantes; a periodicidade das sessões ser adequada para o caso, etc.
4- Como seria uma sessão de Self-Healing?
Não existe um formato definido para uma sessão de Self-Healing.
A arma mais valiosa do educador/terapeuta é sua intuição aliada aos conhecimentos técnicos acumulados.
Ele deve ter a mente aberta, livre de preconceitos, para poder perceber com clareza do que aquela pessoa específica está precisando.
Nem sempre uma seqüência de exercícios funciona igualmente para duas pessoas diferentes e com a mesma patologia.
Tomemos uma sessão para problemas de visão, por exemplo.
A partir de um histórico apropriado dos problemas de uma pessoa, examinamos seu padrão visual.
Procuramos compreender como esta pessoa usa sua visão, ou seja, seus hábitos de fixação dos olhos, padrões de tensão, etc.
Talvez levemos algum tempo (mais ou menos três sessões) para podermos perceber com segurança seu funcionamento.
Iniciamos com leitura da tabela Snellen, teste de visão periférica, teste de leitura, enfim, o que for necessário para perceber a dificuldade específica da pssoa.
A partir daí podemos optar por técnicas de relaxamento ou massagem na área do rosto, do pescoço e das costas, seguidas de exercícios de visão que convidem a pessoa a experimentar maneiras de enxergar inusitadas.
O objetivo é quebrar certos hábitos nocivos a sua visão, mostrar-lhe que é possível observar melhor as coisas se não fixar os olhos excessivamente, por exemplo.
O Self-Healing é um método empírico.
Tudo deve ser experimentado na prática para depois ser processado intelectualmente.
Cabe ao educador/terapeuta o papel de dosar a quantidade de informação e experimentação para o sucesso de uma sessão.
No caso de problemas neuro-musculares ou de dor, ou de melhora de perfórmance, faz-se normalmente uma avaliação dos padrões de movimento da pessoa, antes de propor exercícios ativos, assistidos ou não, ou passivos.
Uma sessão comum geralmente combina práticas corporais com massagem terapêutica (focada na solução dos problemas de cada pessoa) e termina com uma “lição de casa”, ou seja, praticas corporais a serem realizadas no dia a dia, de acordo com as possibilidades individuais.
O educador/terapeuta de Self-Healing preocupa-se sobretudo com que cada pessoa tome consciência de seu corpo e de seus movimentos (ou de suas limitações de), para daí ela própria descobrir o que melhor pode solucionar estes seus problemas, tornando-se, assim, capaz de autocuidar-se.
5- É necessário ser profissional de Self-Healing para fazer parte da ABSH?
Para ser sócio efetivo é necessário ser profissional de Self-Healing ou aluno em formação.
Mas, simpatizantes do método podem ser sócios honorários, tomando parte da vida da associação.
Só não podem candidatar-se a cargos eletivos.
São associados honorários as pessoas físicas e jurídicas que doarem ou colaborarem com a associação de maneira extraordinária ou que, a critério do Presidente, da Diretoria ou do Conselho Fiscal, merecerem tal título por sua colaboração ou por sua atuação no cenário nacional e internacional na área de Saúde.
6- Como surgiu o Self-Healing?
Este método educacional terapêutico foi criado a partir da própria deficiência visual de Meir Schneider.
Cego até os 17 anos, passou a praticar exercícios visuais extraídos do livro do DR. William Bates, cuja proposta era a de criar uma visão funcional.
Seus olhos haviam sofrido uma série de cirurgias mal sucedidas na infância, proporcionando-lhe um vasto tecido cicatricial, suficiente para permitir a entrada de apenas 1% de luz em seu olho, se comparado a um olho normal.
Através da associação de exercícios de estímulo e relaxamento, ele adquiriu uma capacidade visual que não possuía, a ponto de sair da condição de cego e passar a participar plenamente do mundo visual.
Meir tem carta de motorista e dirige.
Meir percebeu que os mesmos princípios que o orientaram sua busca da visão poderiam ser aplicados a patologias neuromusculares e ortopédicas diversas. Partiu do pressuposto que o cérebro humano tem uma plasticidade muito maior daquela considerada pela medicina corrente.
Percebeu que através de exercícios inusitados, feitos com muita repetição, massagens de relaxamento e estímulo, assim como técnicas de visualização, há como estabelecer novas variações no padrão vigente de funcionamento do organismo.
7 - Como é a massagem de Self-Healing?
O Self-Healing pode utilizar todo tipo de toque de massagem, desde que adequado ao tipo físico da pessoa com determinado problema e ao próprio problema que se quer resolver.
Assim, existem também tipos específicos de toque, adequados para casos específicos.
Tanto a variedade como a intensidade do toque vai depender da necessidade da pessoa que está sendo cuidada.
Numa sessão procuramos associar massagem e exercícios ativos e passivos, dependendo do objetivo que estamos visando.
A massagem pode servir para relaxar, trazer mais circulação sangüínea, mostrar formas diferentes de movimentação para o músculo.
Cada caso é um caso.
Nos problemas de visão, a massagem vigorosa em volta dos olhos é quase sempre necessária. Isso não quer dizer que a pessoa não precise de outros tipos de toque, tanto no rosto como no resto do corpo.
LIVROS
FISIOTERAPIA_MÉTODO_MEIR_SCHNEIDER.pdf
Uma_Li%C3%A7%C3%A3o_de_Vida_(serve_de_adendo_ao__Como_Enxergar_Bem_Sem_%C3%93culos-Sistema_Bates_)_-_Meir_Schneider
Uma_Lição_de_Vida_-_Meir_Schneider_.txt
Yoga_For_Your_Eyes_starring_Meir_Schneider_-_5_Star_Review.pdf
VÍDEOS
Você sabe o que é autocura?
Yoga for Your Eyes with Meir Schneider, PhD
"Yoga for Your Eyes" (www.soundstrue.com)
oi! Atualmente estou utilizando algumas dessas técnicas, com Aprendizes, em Difilculdades de aprendizagens, e os resultados são excelentes.
ResponderExcluirPsicopedagoga Isabel Cristina