Djwhal Khul
O Mestre Djwhal Khul, trabalha sob a orientação do Mestre Kuthumi, ajudando-o intensamente no treinamento de discípulos avançados.
Auxilia também ao Mestre El Morya por estar ligado a ele e ao seu trabalho.
Ele tem sido chamado “O Mensageiro dos Mestres”.
É profundamente erudito e sabe mais sobre os raios e as Hierarquias planetárias do sistema solar, do que qualquer outro Mestre.
Alcançou seu mestrado na presente encarnação.
Ele vem nos lembrar a todos, que somos discípulos, desde o aspirante mais humilde até o mais adiantado do Cristo.
Atua como um transmissor de Luz.
Seu trabalho consiste em ensinar e a difundir o conhecimento da Sabedoria Eterna a todos os que se disponham de coração a encontrar essas respostas. Seu raio de ação é a chama trina.
Ele trabalha com aqueles que curam e coopera desconhecido e invisível, com os pesquisadores da verdade nos grandes laboratórios do mundo, com todos que definidamente almejam a cura e o alívio do mundo e com os grandes movimentos filantrópicos da humanidade, tais como a Cruz Vermelha.
Ele se ocupa com vários discípulos de diversos Mestres que podem tirar proveito de sua instrução e nos últimos dez anos, tem aliviado tanto o Mestre Kuthumi como o Mestre El Morya, de uma boa parcela de suas obras de ensinamentos, substituindo-os, em determinados períodos, junto a alguns de seus alunos e discípulos.
Trabalha, também, amplamente, com certo grupo de devas dos éteres, que são os devas curadores, que assim o ajudam no trabalho de sanar alguns dos males físicos da humanidade.
Foi Quem ditou uma grande parte daquele livro momentoso, “A Doutrina Secreta”, e mostrou a H. P. Blavatsky, muitos dos quadros representativos e lhe deu muitos dos dados que são encontrados naquele livro.
Para expor melhor a intenção deste amado Mestre, faço aqui, uso de uma de suas expressões consagradas, (“urge que possais libertar, filhos queridos, toda a sabedoria em vós e todo amor contido em vosso peito e em vossa alma”).
Está sempre à nossa disposição para nos encaminhar, enquanto ainda nos portamos como aspirantes emocionais, o que dificulta nosso contato com nossos Mestres e nossas realidades que vibram em sintonias mais sutis, porque ainda não transmutamos a nossa devoção emocional, em desinteressado serviço a humanidade e não aos Mestres.
Ele nos ensina, iluminando nossos mentais, como trabalhadores universalistas, a aspiração e a vontade de servir desde o plano das emoções ao plano mental, que é o plano onde podemos manter contato com os nossos irmãos maiores.
Viveu no Tibet, sendo conhecido em sua mocidade pelo nome de Gai Ben-Jamin.
Presidiu um grupo numeroso de lamas tibetanos tendo sido um abade desse monastério lamásico.
Muitos de nós envolvidos nesse processo da higienização planetária, estamos ligados a esse irmão maior.
Mora hoje no Tibete Central, em Shingatse, próximo a seu Mestre, Kuthumi e a El Morya.
Diz-se que ele foi Kleinias, o aluno favorito de Pitágoras e ainda o primeiro chela de Senhor Gautama Buda.
Trabalhou com El Morya e Kuthumi na criação da Sociedade Teosófica, da qual foi adepto.
Djwhal Khul é a Inteligência responsável, pela revelação dos segredos das antigas escolas iniciáticas, preparando as consciências humanas para a criação da nova raça raiz.
Esse Mestre querido, sempre preferiu ficar em segundo plano, evitando um reconhecimento exterior.
Djwhal Khul, como El Morya e Kuthumi, poderia ter atingido a Ascensão muito antes; mas não o fez, para poder ter uma conexão física mais íntima, com o serviço que se apresentaria no futuro.
Ele tinha a capacidade de se materializar num quarto sem abrir a porta.
Nos últimos 55 anos ele vem sendo o propagador da Grande Invocação, que tem ressoado pelo mundo inteiro, traduzida em cerca de 70 línguas e dialetos.
Como resultado de seu uso pelo mundo inteiro através dos anos, pode-se dizer que as energias invocadas pela Grande Invocação, podem agora estar ancoradas na consciência humana.
Cuida enfim, de todos os discípulos e professores, que se dispõem a aproveitar sua instrução em benefício da humanidade.
A música chave desse Mestre é Air on a G String, de Bach.
air.mid
A Grande Invocação
Do ponto de Luz da Mente de Deus,
Flua luz às mentes dos homens;
Que a Luz desça à Terra.
Do ponto de Amor no Coração de Deus,
Flua amor aos corações dos homens;
Que Cristo volte à Terra.
Do Centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guie o propósito as pequenas vontades dos homens;
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.
Do centro a que chamamos raça dos homens,
Cumpra-se o Plano de Amor e de Luz;
E feche a porta onde se encontra o mal!
Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra.
Fonte: A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA UNIVERSAL
O Reino Angélico - O Arcanjos:
Informação de Djwhal Khul
Nossos histórias da Terra estão ligadas a distorções e limitações.
Mentiras e boatos a respeito dos seres do reino angélico.
É sábio certamente para você pôr simplesmente de lado o que você pôde ter aprendido sobre eles dos historiadores passados.
A informação melhor que você pode ter do reino Angélico (Dyhani Chohans em Sanskrit/Tibetan) é aquela que você encontra dentro de si em suas experiências diretas.
O que é apresentado aqui é uma quantidade de informações colocadas em ordem para ajudar-lhe a ganhar essa experiência pessoal.
Um dos melhores ensinos na época moderna a respeito do Arcanjos vem de Mestres ascenso, Djwhal Khul, conhecido às vezes como "o tibetano".
Djwhal usa a árvore da vida como um ponto da referência.
A árvore da vida é um aspecto da ciência espiritual conhecida como a geometria sagrada.
A árvore é encontrada dentro da flor da vida que é encontrada dentro da flor do ser.
O estudo da geometria sagrada é eficazmente um estudo do Arcanjo Metatron.
Ensinarei sobre os dez Arcanjos na árvore Cabalistica da vida.
Estes Arcanjos cada um tem uma tendencia profunda para um dos aspectos da árvore, e cada aspecto, ou Sephirah, como são chamados, como um planeta particular e um Arcanjo particular associado.
O Arcanjos são manifestações diretas do criador e não tem nenhuma vontade livre como nós temos.
São como o braço direito do criador.
Estas manifestações diretas, os Arcanjos, "não se estão tornando"; não estão crescendo, exceto no sentido que tudo cresce enquanto o criador cresce.
Foram criados diretamente para estas tarefas particulares e fazem-nas magnìfica. Fazem-nas sem falha, sem dificuldade, sem resistência, sem opinião falsa, sem nenhumas necessidades, desejam-nas, ou querem-nas.
Deixe-nos começar com o Arcanjo que está no alto da árvore.
Seu nome é Metatron e é conhecido como o Arcanjo da presença.
Se você notar na árvore, Metatron está em Kether no alto da árvore e Sandalphon está em Malcuth no fundo da árvore.
Trabalham estes dois juntos freqüentemente.
Metatron é um representante direto do criador que familiariza os indivíduos com sua divindade, permite que a divindade brilhe através dele, traz essa divindade com as etapas da criação, e permite que se manifeste.
De Kether ilumina, naturalmente, a luz direta, pura, bonita da fonte.
Começa a distribuição da luz aos vários subdepartamentos de Kether que estão abaixo na árvore para Sandalphon.
O Arcanjo que segue é associado com o aspecto da árvore chamada Chokmah, e seu nome é Ratziel
O Arcanjo seguinte é conectado com o terceiro aspecto da árvore, Binah, e seu nome é Tzaphkiel.
O quarto aspecto da árvore é chamado Chesed, e o Arcanjo associado com ele tem um outro nome maravilhoso, Tzadkiel
Agora vemos o quinto aspecto que é chamado Geburah, e o Arcanjo é Khamael.
O sexto aspecto da árvore é Tiphareth e o Arcanjo você que todos conhecem, porque é Michael.
O sétimo aspecto de Netzach, e o Arcanjo são Auriel
O aspecto seguinte, número oito, é hod e nós temos aqui o Arcanjo Raphael
O sephira seguinte é Yesod (número nove) e o ser maravilhoso de Gabriel
Sandalphon está trabalhando sempre com as energias da terra, transformando-as ao nível o mais elevado possível, procurando agora guiar a terra e sua manifestação direto em um trajeto liso e fluindo enquanto nós nos movemos para a frente na idade nova.
Focaliza o sétimo raio e procura implantá-lo mais firmemente na terra agora.
ÁRVORE DA VIDA
A informação a respeito da árvore da vida veio a nós nas épocas antigas e vem-nos hoje na Cabala (Quaballa, Kabala, Kaballa, etc.).
Cada um dos 10 componentes da árvore é chamado um Sephira, e todos os 10 são chamados o Sephiroth.
Os termos "Sephira" e "Chakra" são ambos que esclarecem aos mesmos fenômenos espirituais dentro de si e é universal.
Quando ativados, transformam-se no núcleo da criação da sua Luz do corpo.
A árvore da vida é uma parte da geometria sagrada e é uma subdivisão da flor da vida.
F l o r d a V i d a
Se nós projetarmos a árvore da vida na flor da vida nós encontramos um senso exato para combinar! (a geometria sagrada é um estudo fascinante).
O que olha como:
A árvore da vida projetada na flor da vida
A figura da flor do ser, que poderia ser prolongada para sempre, é a manifestação da ressonância do Arcanjo supremo, Metatron.
Os círculos são realmente esferas de Metatron que é o centro deles todos.
Agora que nós estabelecemos o todo, comece a meditação de que o Todo é :
Dirija a sua experiência pessoal e aprendizagem espiritual dentro do self.
Da importancia do Hexagrama.
Da Figura geométrica do Cubo.
Do Carbono 12 com seus 6 elétroms, 6 prótons e seus 6 neutrons.
Das 22 Letras sagradas e dos 72 Nomes de Deus.
Das Hierarquias Angélicas e de suas Nove Ordens.
Dos 24 Anciões sua Coroa e seu Cetro real.
Lembra da Luz Metatronica, Metatron está em Kether, no núcleo do atomo, até o trabalho de Sandalphon, está em Malcuth, no elétron deste mesmo átomo.
Os 22 caminhos da Luz, de Metatron a Sandalphon, e do trabalho das hostes Angélicas.
Observe muito bem a Flor.
Fonte: SITE SINTONIA SAINT GERMAIN
O MANTRA DA ALMA OU MONÁDICO
Este mantra foi revelado ao mundo por Djwhal Khul por meio dos escritos de Alice Bailey.
Esse mantra ativa a alma e a estrela da alma para a realização do trabalho espiritual.
As palavras do mantra da alma são:
Eu Sou a Alma,
Eu Sou a Luz Divina,
Eu Sou Amor,
Eu Sou Vontade,
Eu Sou o Plano Estabelecido.
"Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com vocês!"
Mestre D.K
"Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com vocês!"
Mestre D.K
A Proposição
1 - Somente direi que sou um discipulo tibetano de certo grau; isto pode significar muito pouco para vocês, porque todos são discipulos, desde o aspirante mais humilde até o mais adiantado do Cristo.
2 - Tive corpo físico o mesmo que todos os homens; residi nos confins do Tibet e, as vezes (do ponto de vista exotérico), quando me permitiram minhas obrigações, presidi um grupo numeroso de lamas tibetanos.
A isto se deve a difusão de que sou um abade desse monastério lamásico. Aqueles que estão associados comigo no trabalho da Hierarquía (todos os verdadeIros discípulos que estão unidos neste trabalho) me conhecem também com outro nome e cargo.
Conhecem dois de meus nomes.
3 - Sou um irmão que já andou um pouco mais pelo caminho e, por conseguinte, tenho mais responsabilidades que o estudante comum.
Tenho lutado e me esforçado no aberto caminho até a luz e logrado maior quantidade de luz que o aspirante que lerá este comunicado, por tanto, tenho que atuar como um transmissor de luz, custe o que custar.
4 - Não sou um homem velho, com respeito ao que a idade pode significar em um instrutor, nem tão pouco sou jovem e inexperiente.
Meu trabalho consiste em ensinar a dinfundir o conhecimento da Sabedoria Eterna onde quer que encontre resposta, e é isto o que estou fazendo há muitos anos.
5 - Trato também de ajudar aos Mestres Mórya e Kuthumi em todos os momentos, porque estou relacionado à Eles e aos Seus trabalhos.
6 - O exposto até aquí encerra muito, e não lhes digo nada que possa induzir-lhes a oferecer-me a sua obediencia e a louca devoção que o aspirante emocional brinda ao Guru e ao Mestre com quem ainda não está em condições de tomar contacto, nem o pode desejá-lo porque ainda não trasmutou a devoção emocional em desinteressado serviço a humanidade, não ao Mestre.
7 - Se o que vos ensino, representa a verdade e a instruçao ministrada eleva a aspiração e a vontade de servir desde o plano das emoções ao plano mental (o plano onde podem falar os Mestres).
8 - Se o ensinamneto encontra eco na mente iluminada do trabalhador mundial e se a instrução o desperta , só assim aceitarás tais ensinamentos.
9 - Se estas afirmações forem comprovadas oportunamente e consideradas como verdadeiras, sob a prova da Lei da Correspondencias, muito bem, porém se isto não é assím, não aceite o exposto.
Amorosamente Eu Sou,
Mestre D.K.
Estrutura do trabalho do Mestre Djwhal Khul (O Tibetano) com Alice Bailey.
Alguns de seus propósitos, diretrizes e pontos principais.
A HIERARQUIA, CENTRO CARDÍACO PLANETÁRIO
O trabalho do Mestre Tibetano com Alice Bailey (e anteriormente com H.P. Blavatsky), foi o resultado direto da reorganização realizada dentro da Hierarquia espiritual no curso dos últimos cento e cinqüenta anos.
Esta reorganização foi uma das partes essenciais do reajuste e novas relações entre os diversos reinos planetários e, particularmente, entre Shamballa, a Hierarquia e a Humanidade.
Esta reorganização foi devida à inesperada e intensa resposta da humanidade ao estímulo espiritual que foi deliberadamente aplicado.
Um dos efeitos mais importantes do processo de reorganização, comparável ao íntimo alinhamento conseguido entre os três principais centros planetários, foi a manifestação de uma nova força de integração e fusão entre os principais ashramas da Hierarquia.
Embora cada ashrama continua enfocando e expressando um aspecto específico do Plano e Propósito, de acordo com o raio de energia envolvido (um dos sete), a velha linha divisória desaparece, e a Hierarquia começa a funcionar de forma mais realista como “o grande Ashrama de Sanat Kumara, com o Cristo em seu coração”.
Isto implica, entre outras coisas, maior cooperação e coordenação nas funções e responsabilidades ashramicas e a possibilidade de um trabalho mais íntimo que implica atividades combinadas e ações compartilhadas.
No final do século dezenove, o Mestre Djwhal Khul, cabeça de um dos ashramas subsidiários no ashrama de segundo raio do Mestre K.H., aceita a responsabilidade de apresentar (à humanidade) uma série de três novas interpretações da Sabedoria Eterna, destinada a “preceder e acondicionar a nova era”.
Ele não empreendeu esta tarefa como cabeça de um ashrama de segundo raio, mas como representante de toda a Hierarquia mesclada e fundida dentro de um só organismo espiritual: o centro cardíaco planetário.
O presente trabalho e ensinamento de D.K. é, portanto, hierárquico em sua origem e alcance.
Lançou-se, também, na tarefa de formar como discípulos numerosos aspirantes associados aos diversos ashramas de raio, aliviando assim a carga deste indispensável trabalho dos Mestres, Que puderam dedicar-se, então, a outras atividades hierárquicas de vital importância, durante estes anos de preparação para a exteriorização dos ashramas e o reaparecimento do Cristo.
O ENSINAMENTO PLANEJADO PELA HIERARQUIA A primeira na série das três interpretações do ensinamento da Sabedoria Eterna, planejada pela Hierarquia e confiada ao Mestre Tibetano, foi dada ao mundo por intermédio de H.P. Blavatsky entre os anos de 1875 e 1890, quinze anos. D.K. denomina esta fase de “fase preparatória” do ensinamento.
A segunda fase foi dada no transcurso de trinta anos através de Alice Bailey, de 1919 a 1949.
A terceira e última interpretação da série será dada a conhecer por D.K. nos princípios do século vinte e um por mediação de um iniciado preparado para tal fim.
O Tibetano acrescenta que “esta série de tratados que estabelecem uma ponte entre o conhecimento material do homem e a ciência dos iniciados, compreenderá ainda outra fase”.
Expressa também, categoricamente, que a tarefa e o esforço daqueles que aceitam usar o ensinamento de maneira criativa, deverá acontecer até o resto deste século (Séc. 20), “consagrada à reedificação do santuário em que vive o homem, à reconstrução da forma em que vive a humanidade, à construção da nova civilização sobre as bases da antiga e à reorganização das estruturas do pensamento e da política mundiais.
Somente então será possível ampliar a revelação”.
Dentro desta seqüência de ensinamentos e “revelações”, predisse também D.K. que apareceria uma reveladora forma de ensinamento, em escala mundial, depois de 1975, através do rádio e da televisão.
Isto é, evidentemente, uma interpretação geral e aberta do ensinamento já ensinado, acompanhado da sugestão de sua aplicação prática aos problemas humanos e mundiais que, afinal de contas, é o objetivo que se persegue.
Tal trabalho já está em marcha, ganhando força e influência.
O TRABALHO CONJUNTO DO TIBETANO E ALICE BAILEY
Antes de realmente começar seu trabalho com Alice Bailey, o Tibetano planejou cuidadosamente as fases deste trabalho, seu desenvolvimento e os resultados que esperava obter.
Dividiu o ensinamento em três períodos sucessivos de dez anos cada um.
Como resultado da publicação de seus primeiros livros, desejava descobrir, na primeira década, um núcleo de pessoas por meio das quais pudesse realizar o seu trabalho.
É durante esta década que Alice Bailey cria a Escola Arcana, que constitui o serviço pessoal ou contribuição que ela presta aos ashrama de seu Mestre.
O Mestre D.K. não foi responsável pelo nascimento e incumbência da Escola Arcana e nunca a supervisionou nem a influenciou.
Mas, uma vez demonstrada a sua eficácia na formação de um corpo de trabalhadores treinados para cumprir o Plano e preparar o reaparecimento do Cristo, fez uso dela para seus projetos de serviço.
Durante a segunda década aumentou o número de livros, que se difundiram pelo mundo inteiro e os contatos se tornaram mais numerosos, conseguindo o Tibetano realizar o seu objetivo de anunciar publicamente a existência do Novo Grupo de Servidores do Mundo.
Um grupo mundial unido subjetivamente que, através da Escola Arcana, foi recrutado em toda raça, nação, religião, cultura e nível social.
É também durante esta década, usando a Escola Arcana, quando o Tibetano assegura as atividades de serviço dos Triângulos e Boa Vontade Mundial.
Ambas atividades são de natureza hierárquica e tendem a vitalizar e relacionar os membros do Novo Grupo de Servidores do Mundo e a estabelecer o núcleo de uma grande síntese.
No terceiro período de dez anos completou-se a série de livros, insistindo em particular, nos últimos cinco anos, no fato do reaparecimento do Cristo e sobre o trabalho preparatório para este retorno.
Este evento foi anunciado e tornou-se público e o Cristo foi apresentado tal como Ele é, ou seja: como o Instrutor do Mundial, como o Guia da Hierarquia espiritual e “como a mesma grande Entidade em todas as religiões do mundo”.
DUAS IDÉIAS PRINCIPAIS
O Mestre Tibetano declarou que se fez responsável perante a Hierarquia do fato de atrair a atenção da humanidade, em toda parte, para duas idéias principais. Estas são:
Em primeiro lugar, o anúncio da existência do Novo Grupo de Servidores do Mundo que, como grupo ativo de trabalhadores, opera como intermediário entre a humanidade e a Hierarquia espiritual;
e em segundo lugar, a declaração em relação ao retorno do Cristo, junto com o trabalho imediato de preparação a se realizar para Sua vinda.
D.K. acrescenta este comentário:
“Estas (idéias) constituem, certamente, os aspectos mais importantes do trabalho que fiz a serviço da Hierarquia...
Tudo o mais é de importância secundária com relação à declaração destes dois fatos espirituais”.
Em conexão com a função do Novo Grupo de Servidores do Mundo, nos disse que “todos os discípulos e iniciados são, atualmente, membros deste grupo que é o ponto focal do presente esforço realizado pela Hierarquia”.
Através dele flui a energia espiritual de cinco asharamas:
a) O ashrama do Mestre K.H. que concerne ao trabalho da educação.
b) O ashrama do Mestre D.K. que concerne aos aspirantes à iniciação.
c) O ashrama do Mestre R. que concerne à reorganização e reconstrução da Europa, do ponto de vista econômico.
d) O ashrama do Mestre Morya que move, influencia e dirige as atividades políticas de todo o planeta.
e) O ashrama do Mestre Hilarion que supervisiona as descobertas científicas do mundo e a sua utilização.
AS “MAIS NOVAS VERDADES” NOS ENSINAMENTOS DO TIBETANO
O Tibetano nos deu detalhadamente o que Ele considera como “mais novas verdades”, de cuja divulgação se fez responsável.
Enumera-as como se segue:
1 – Ensinamento sobre Shamballa, que compreende:
a) A natureza do aspecto vontade.
b) O propósito subjacente de Sanat Kumara.
c) A construção do antahkarana, primeiro passo para a consciência monádica e para o Caminho da Evolução Superior.
2 – Ensinamento sobre o Novo Discipulado, compreendendo:
a) A nova atitude dos Mestres para com seus discípulos.
b) As informações sobre a constituição da Hierarquia, com seus diversos ashramas, dentro do ashrama de Sanat Kumara.
c) O novo tipo de meditação que acentua a visualização e o uso da imaginação criativa, junto com a nota-chave de fusão e serviço grupais.
3 – Ensinamento sobre os Sete Raios, que acentua a importância deste ensinamento, do ângulo psicológico, porque a nova psicologia está em formação. Se o ensinamento esotérico é eventualmente apresentado ao público, será ensinado em linhas psicológicas, porque tal ensinamento, no seu sentido mais pleno e profundo, concerne ao aspecto consciência do homem e de Deus.
4 – Ensinamento sobre a Nova Astrologia, que proporciona considerável informação para estabelecer a futura astrologia sobre uma base sólida.
5 – Informação sobre o Novo Grupo de Servidores do Mundo, que compreende:
a) O reconhecimento deste grupo como intermediário entre a Hierarquia e a Humanidade.
b) A Natureza de seu trabalho, na medida que influi na alma humana quando, pela mediação dos homens e mulheres de boa vontade, determina o período em que vivemos.
c) O trabalho de Triângulos, que compreende simultaneamente uma Rede de luz e uma Rede de boa vontade que operam como canais de comunicação entre a Hierarquia e a humanidade.
6 – A tentativa de formar um ramo exotérico dos ashramas internos, evidenciada no trabalho realizado com um grupo especial de aspirantes e discípulos aceitos, cujas instruções foram publicadas no livro “Discipulado na Nova Era”, volumes I e II.
7 – O ensinamento sobre a Nova Religião Mundial, com ênfase colocada nos principais períodos da Lua Cheia (Áries, Touro e Gêmeos) e os nove períodos menores de plenilúnio de cada ano, que permitem estabelecer a conseguinte relação entre o trabalho do Cristo e do Buda, dando por resultado uma grande expansão da aspiração humana. (Tratado sobre os Sete Raios, Volume V pág 211/213).
O Tibetano pediu que se realize “um cuidadoso estudo” do que foi dito acima, porque indicará as linhas sobre as quais gostaria de ver expandir-se o trabalho nos anos futuros.
Estima que isto é uma instrução importante que poderia ser considerada como o esboço do trabalho que deseja ver realizado. (Idem pág 214).
Ao estabelecer a lista dos pontos de primordial importância em seu ensinamento, o Mestre Tibetano demonstra novamente o caráter hierárquico da sua missão, ao mesmo tempo em que aceita a responsabilidade de realizar este trabalho.
O ashrama de segundo raio de D.K. é, ademais, responsável pelo desenvolvimento de outros aspectos do Plano e do impacto dos mesmos sobre a consciência humana.
Será um dos membros da Hierarquia que “exteriorizará” e assumirá um trabalho muito específico no plano físico.
Disse-nos que seu interesse será centrado na “cura” e nos diversos aspectos do desenvolvimento “etérico”.
Entretanto, estes outros aspectos ashramicos, não formam parte do conteúdo das “mais novas verdades” do seu trabalho com Alice Bailey.
O SÉTUPLO PROPÓSITO DE SANAT KUMARA
No novo ensinamento sobre Shamballa, D.K. insistiu muito sobre o “propósito subjacente de Sanat Kumara”.
Alguns dos detalhes sobre este propósito estão definidos no livro “Os Raios e as Iniciações” pág. 203 a 208.
Estes sete aspectos do propósito divino encarnam os sete raios de energia que “reorganizarão e redefinirão a empresa hierárquica e inaugurarão assim a nova era”.
O primeiro destes sete propósitos é “o desconhecido, invisível e inaudível propósito de Sanat Kumara”.
É o segredo da própria vida e conhecido somente por Ele.
Oculta o mistério central que todas as escolas esotéricas – se ajustadas ao impulso inicial – eventualmente revelarão.
Na Regra XIII para Discípulos e Iniciados (idem pág. 208), nos dá uma ligeira indicação do que possa ser esse desconhecido e misterioso projeto.
“Concerne ao propósito e razão pela qual encarnou-se nosso Logos Planetário e se converteu na própria Vida que anima nosso planeta, a Terra”, que não é um planeta sagrado.
O processo de transformação, transmutação e transfiguração do planeta Terra pode ser resumido numa palavra:redenção.
A redenção planetária é, portanto, o campo de atividade no qual estão envolvidos os servidores esotéricos, em cooperação consciente com o Propósito divino.
Assim se explica a ênfase que as verdadeiras escolas esotéricas – atuais e futuras – põem sobre o “aspecto Vida”, sobre a vontade divina e sobre o desenvolvimento de uma nova Ioga – a Ioga de síntese – a “Ioga do Fogo”.
TREINAMENTO PARA O DISCIPULADO
Há uma marcada insistência do Tibetano em toda sua obra sobre “o novo discipulado”.
Esta ênfase não se deve somente às renovadoras influências da Era de Aquário, mas também ao novo alinhamento planetário entre Shamballa, a Hierarquia e a Humanidade, que trouxe como conseqüência a reorganização interna da própria Hierarquia, criando, por sua vez, relações e comunicações mais estreitas com Shamballa e com a Humanidade.
Ademais, também se deve à crescente e inesperada expansão da consciência humana respondendo ao estímulo espiritual.
O Tibetano disse: “a onda de vida espiritual é hoje tão forte e pujante que nos próximos cento e cinqüenta anos demonstrarão a natureza real do Reino das Almas, ou de Deus.
Isto produzirá mudanças fundamentais nos objetivos imediatos do progresso humano, nos planos dos Mestres, no ensinamento dado e no treinamento apresentado”.
O Tibetano continua enumerando os objetivos que agora têm pela frente os discípulos que se treinam para a iniciação, que se encontram no Volume II do “Discipulado na Nova Era”, pág. 262 a 265.
Vale a pena examiná-los de perto.
Eis aqui um breve resumo dos mesmos:
1 – O sentido de relações planetárias, que desvia a atenção do discípulo de si mesmo e desenvolve sua consciência, levando-o para a síntese, a plenitude e o sentido de integridade e totalidade.
2 – O sentido de “supervisão inteligente”, que leva a um amplo e constante reconhecimento de “um controle enfocado na vida e nas circunstâncias diárias, no futuro e no destino”.
Isto lhe dá uma percepção iniciática interna do propósito e de seu plano em desenvolvimento.
3 – O sentido da orientação para a humanidade.
Isto implica o “hábito de uma correta orientação” para a humanidade, como um campo de serviço, o que requer descentralização e um novo tipo de sensibilidade para as necessidades do mundo.
4 – O sentido da impressão registrada. Isto concerne à Ciência da Impressão que será oportunamente o “objetivo principal dos sistemas educativos” da nova era. A Hierarquia considera que a humanidade é agora suficientemente inteligente e pode ser treinada para que interprete corretamente.
5 – A evocação da vontade.
Isto é, particularmente, um desenvolvimento novo e muito necessário.
A vontade é “esse aspecto divino do homem que o põe em harmonia com o propósito divino e logo é controlado por este, inteligentemente entendido em tempo e espaço e complementado pela alma como expressão da aplicação amorosa da vontade”.
Cultivar esta percepção de primeiro raio é o “poderoso meio pelo qual os aspectos mais elevados da vontade espiritual (ainda em embrião) podem ser desenvolvidos”.
6 – O sentido do iminente.
O verdadeiro discípulo está relacionado com o “espiritualmente iminente”.
Isto inclui a aquisição do sentido do momento propício.
O discípulo “deve perceber o que está a ponto de precipitar-se no pensamento humano, na vida e nas circunstâncias”, e dar esses passos esotéricos que lhe permitirão reconhecer o que está a ponto de ser revelado ou ser carmicamente útil, tornando-se um colaborador ativo.
Tais são os novos desenvolvimentos do ensinamento que estão à disposição de quem tem um correto enfoque e orientação.
Entre estes seis objetivos, os de número 1, 3 e 5 concernem ao trabalho que se deve fazer no seio da substância dos três planos da evolução humana (mental, emocional e físico), nos reinos subumanos da natureza e de todo o planeta, em resposta à realização do Plano e ao reconhecimento do Propósito.
Os de números 2, 4 e 6 concernem ao registro na consciência dos planos sutis da mente e do significado e os meios ocultos da comunicação subjetiva entre os estados de consciência.
Isto requer do discípulo em treinamento trabalhar com tal acentuada atenção e estabilidade ashramica que o conhecimento que possua do Mestre e do ashrama não seja de tal preponderância que chegue a deformar a visão do Plano e a perturbar o ritmo do ashrama.
O sentido das relações planetárias substitui no discípulo o sentido das relações humanas, anulando a possibilidade de erro ou negligência nas relações com seus semelhantes.
Assim, toma consciência das relações extraplanetárias existentes e também da atividade da evolução Dévica em suas relações com a Hierarquia espiritual.
FUTURAS ESCOLAS DE MISTÉRIOS
O Mestre Tibetano indica que no final do Século XX ou começo do seguinte, virão à existência as novas Escolas de Mistérios.
Estas serão estabelecidas por antigos e expertos iniciados, pertencentes ao ashrama, na medida que prossiga a exteriorização da Hierarquia.
As escolas estarão divididas em dois grupos.
Um preparatório e outro mais avançado.
O primeiro para aspirantes e o segundo para iniciados.
D.K. assinala que as Quatorze Regras para Aspirantes (apresentadas no livro “Iniciação Humana e Solar”) e as Quatorze Regras para Discípulos e Iniciados (descritas no livro “Os Raios e as Iniciações”, quinto volume do “Tratado sobre os Sete Raios”) formarão o ensinamento fundamental dos dois tipos de Escolas.
A Ciência da Meditação e a construção consciente do antahkarana serão os dois primeiros passos da formação esotérica em todas as verdadeiras Escolas de Mistérios.
Estas disciplinas desenvolvem o sentido da totalidade e síntese que é a percepção oculta e faculdade indispensável para aqueles que serão formados nas novas escolas, os quais serão “os construtores do novo mundo e os educadores da futura opinião”.
Tal é o objetivo do ensinamento esotérico da nova era: correta interpretação e total dedicação à reconstrução do mundo.
TRABALHO A REALIZAR
O Mestre Tibetano assinalou claramente o que ele gostaria de ver realizado no presente e no futuro imediato.
“O trabalho que deve ser realizado é o seguinte, e não me estenderei sobre o mesmo porque foram treinados para realizá-lo; sabem o que devem fazer e a responsabilidade é de vocês – como o será minha incessante ajuda:
1 – Preparar os homens para o reaparecimento do Cristo.
Este é o primeiro e maior dever.
A parte mais importante deste trabalho é ensinar aos homens – em ampla escala – a empregar a Invocação para que chegue a ser uma prece mundial, e a enfocar a demanda invocadora da humanidade.
2 – Ampliar o trabalho de Triângulos, de maneira que, subjetiva e etericamente a luz e a boa vontade possam abarcar a Terra.
3 – Promover incessantemente o trabalho de Boa Vontade Mundial, para que cada nação possa ter seu grupo de homens e mulheres dedicados ao estabelecimento de corretas relações humanas.
Já possuem o núcleo, devem portanto iniciar a expansão.
O princípio da boa vontade está presente em todo o mundo; a tarefa será realmente pesada, mas está longe de ser impossível.
4 – Empreender a constante distribuição de meus livros, que contêm muito ensinamento para a nova era.
Em última análise, os livros são para vocês as ferramentas de trabalho e os instrumentos pelos quais treinarão seus trabalhadores.
Tratem de que circulem constantemente.
5 – Esforcem-se por fazer do Festival de Wesak um festival universal, que seja reconhecido como de importância para todos os credos.
Neste festival dois Guias divinos, do Oriente e do Ocidente, colaboram juntos e trabalham na mais estreita união espiritual; o Cristo e o Buda empregam este festival cada ano como ponto de inspiração para o trabalho do próximo ano.
Tratem de fazer o mesmo.
Então, as energias espirituais estarão excepcionalmente disponíveis.
6 – Descubram os membros do Novo Grupo de Servidores do Mundo onde for possível e fortaleçam as suas mãos.
Busquem-nos em todas as nações e em todas as expressões das distintas linhas de pensamento e pontos de vista.
Recordem sempre que em doutrina e dogma e em técnicas e métodos, poderão diferir amplamente de vocês, mas no amor a seus semelhantes, na boa vontade prática e na devoção para o estabelecimento de corretas relações humanas, estão com vocês, são seus iguais e provavelmente possam ensinar-lhes muito.
Que a bênção Daquele a Quem todos servimos seja derramada sobre vocês e os discípulos de todas as partes e que se dediquem plenamente a ajudar aos homens a passar da obscuridade à Luz e da morte à Imortalidade”.
(A Exteriorização da Hierarquia, pág. 527 a 528).
Meu Trabalho - Mestre Tibetano
Em 1919, durante o mês de novembro, fiz contato com A.A.B. (Alice A. Bailey), e pedi-lhe para escrever para mim e também se encarregar da publicação de certos livros que - de acordo com a divulgação seqüencial da verdade - estavam prestes a aparecer.
Ela recusou-se, de imediato, por não simpatizar com a enxurrada de livros distribuídos ao público pelos vários grupos ocultistas, por não ter experiência de escrever para o público e, também, por sentir uma profunda aversão por qualquer forma de escrita ou trabalho mediúnicos.
Mais tarde ela mudou de opinião quando lhe expliquei que o relacionamento telepático era algo comprovado e matéria de interesse científico; que ela não era clariaudiente ou clarividente, e nunca o seria; e que, acima de tudo, o teste da verdade era a própria verdade.
Disse-lhe que, se ela escrevesse pelo período de um mês, o material transcrito lhe provaria se continha alguma verdade; se evocava a compreensão e o reconhecimento intuitivos; e se tinha em si aquilo que poderia ser de valor na iminente nova era espiritual.
Assim, ela superou sua aversão a este tipo de trabalho e a muitas das apresentações ocultistas da verdade que eram predominantes.
Ela somente estipulou que o trabalho seria publicado sem quaisquer reivindicações, e que os ensinamentos se destacariam ou fracassariam por seus próprios méritos.
OS LIVROS
O primeiro livro publicado foi "Iniciação Humana e Solar".
Este foi o resultado de seu primeiro esforço em realizar este tipo de trabalho, e o ponto de partida para todos os livros que se sucederam.
Desde então A.A.B. escreveu para mim por quase 25 anos.
Os livros foram publicados seguindo um profundo propósito subjacente, o qual talvez seja interessante conhecer, e receberam reconhecimento em todas as partes do mundo.
"Iniciação Humana e Solar" destinava-se a trazer à atenção pública o fato da Hierarquia. Isto fora feito por H.P.B. por inferência e enunciado, mas não em forma seqüencial.
A Sociedade Teosófica tinha ensinado o fato dos Mestres, embora H.P.B. (em seus comunicados à Seção Esotérica) afirmasse que lamentava profundamente tê-lo feito.
Este ensinamento foi mal interpretado pelos líderes teosóficos mais recentes, os quais cometeram certos erros básicos.
Os Mestres descritos por eles caracterizavam-se por uma infalibilidade impossível, porque os Mestres estão, Eles próprios, em evolução.
O ensinamento dado endossava um absorvente interesse no autodesenvolvimento e uma intensa focalização no desdobramento e liberação pessoais.
Aqueles que eram indicados como iniciados e discípulos graduados eram pessoas inteiramente medíocres, sem influência alguma fora da própria Sociedade Teosófica.
Enfatizavam também total devoção aos Mestres - devoção às Suas personalidades, e estes Mestres eram mostrados interferindo na vida organizacional dos vários grupos ocultistas que proclamavam estar trabalhando sob Sua direção.
Eles eram responsabilizados pelos erros dos líderes dos grupos que se refugiavam em frases como: "o Mestre mandou que eu dissesse..." ou "o Mestre quer que o seguinte trabalho seja feit..." ou "o Mestre quer que os membros façam isto ou aquilo".
Aqueles que obedeciam eram considerados bons membros; aqueles que se recusavam a mostrar-se interessados e obedientes eram olhados como renegados.
A liberdade individual era constantemente infringida, e as fraquezas e ambições dos líderes eram desculpadas.
Sabendo bem de tudo isto, A.A.B. negava-se a participar de qualquer de tais atividades que constantemente se repetiam, pois assim é a estória de praticamente todos os grupos ocultistas que atraem a atenção do público.
Tivesse eu querido trabalhar dessa maneira (coisa que ninguém afiliado à Hierarquia jamais faz), e não teria encontrado colaboração de sua parte.
Seguiu-se "Cartas sobre Meditação Ocultista", que indicava uma nova abordagem à meditação, baseada não na devoção aos Mestres, mas no reconhecimento da alma em cada pessoa.
Depois veio "Um Tratado sobre o Fogo Cósmico", uma expansão do ensinamento dado em "A Doutrina Secreta" sobre os três fogos - o fogo elétrico, o fogo solar e o fogo por fricção - e que era uma seqüência esperada.
Ele apresentava, também, a chave psicológica para A Doutrina Secreta e tem o propósito de oferecer material de estudo para os discípulos e iniciados do final deste século (Séc. XX), e início do próximo, até 2.025.
Mais tarde, A.A.B. achou que seria de importância para mim e para o trabalho, se ela escrevesse certos livros, úteis para os estudantes, independentemente de transcrever meus escritos e notas, expressando-os no “inglês provocativo do pensamento" que nós dois, juntos, desenvolvemos como um meio de transmissão das idéias que é meu dharma tornar públicas.
O sensitivo e médium comuns não são, geralmente, dotados de grande inteligência, e A.A.B. desejava provar (para ajudar o trabalho do futuro) que era possível alguém fazer um trabalho definidamente psíquico e possuir real inteligência.
Assim, ela escreveu quatro livros que são inteiramente de sua autoria:
A Consciência do Átomo
A Alma e seus Mecanismos
Do Intelecto à Intuição
De Belém ao Calvário
Ela também escreveu um livro com a minha colaboração, intitulado "A Luz da Alma", no qual eu dei a paráfrase em inglês dos Aforismos de Patanjali, em sânscrito, e ela contribuiu com os comentários, consultando-me ocasionalmente sobre o significado dos termos.
Seguiu-se, então, "Um Tratado sobre Magia Branca".
Este foi escrito há alguns anos e, à proporção que era escrito, era entregue, capítulo por capítulo, aos estudantes adiantados da Escola Arcana apenas como material de leitura.
Foi o primeiro livro jamais divulgado para o treinamento e controle do corpo astral, ou emocional.
Muitos livros ocultistas têm sido escritos sobre o corpo físico e sua purificação, e sobre o corpo etérico, ou corpo vital.
A maioria é de compilações de outros livros, tanto antigos quanto modernos.
Este meu livro, contudo, destina-se a treinar o aspirante moderno no controle do seu corpo astral, com o auxílio da mente, à medida que a mente, por sua vez, é iluminada pela alma.
0 livro seguinte foi "Um Tratado sobre os Sete Raios".
É uma obra extensa, ainda não completada.
Está tomando forma em quatro volumes, dois dos quais já publicados, um pronto para publicação, e um volume final que está sendo escrito.
Os volumes um e dois tratam dos sete raios e dos seus sete tipos psicológicos, e assim estabelecem os alicerces da nova psicologia, para a qual a psicologia moderna materialista como possa ser - forneceu uma sólida base.
O volume três é inteiramente devotado ao assunto da astrologia esotérica e é uma unidade em si mesmo.
Destina-se a apresentar a nova astrologia alicerçada na alma e não na personalidade.
A astrologia ortodoxa traça um mapa que indica a sorte e o destino da personalidade e que, quando essa personalidade é pouco evoluída, ou apenas medianamente evoluída, quase sempre é surpreendentemente correto.
Não é correto, todavia, no caso de pessoas grandemente desenvolvidas, de aspirantes, discípulos e iniciados que estão começando a controlar suas estrelas e, conseqüentemente, suas ações; os fatos e acontecimentos em suas vidas tornam-se, então, imprevisíveis.
A nova e futura astrologia tenta dar a chave para o horóscopo da alma, porquanto ele está condicionado pelo raio da alma e não pelo raio da personalidade.
Ofereci material suficiente para permitir aos astrólogos, interessados e com nova inclinação, elaborar o futuro sob o ângulo desta nova abordagem.
A astrologia é uma ciência fundamental e extraordinariamente necessária. A.A.B. nada sabe sobre astrologia; nem mesmo é capaz de armar um mapa, ou dizer os nomes dos planetas e das casas que eles governam.
Por conseguinte, eu sou inteiramente responsável por tudo aquilo que está dito aqui e em todos os meus livros, exceto, como expliquei antes, no livro "A Luz da Alma".
O quarto volume trata do assunto da cura e da construção do antahkarana - a ponte que liga a Mônada à personalidade - e apresenta, também, as Quatorze Regras que os que estão em treinamento para a iniciação têm que dominar.
Mais uma vez chamo a atenção para este último ponto, lembrando-lhes que A.A.B. jamais declarou - em público ou em particular - ser iniciada, nem jamais o fará.
Ela sabe que isso é contrário à lei ocultista e está farta de ver pessoas sem qualquer focalização espiritual ou capacidade intelectual afirmarem tal coisa e o malefício decorrente, depreciando a idéia da Hierarquia e a natureza do adepto aos olhos do público.
Sou, pois, inteiramente responsável pelas Quatorze Regras e sua elucidação e aplicação. A.A.B. nunca pretendeu ser mais do que uma discípula laboriosa, ocupada com o trabalho mundial (o que ninguém pode negar) e tem repetido inúmeras vezes que a palavra "discípulo" é um termo legítimo e incontrovertido (assim como verdadeiro) para ser usado por todos os graus de trabalhadores na Hierarquia, desde o discípulo probacionário frouxamente afiliado a certos discípulos nessa Hierarquia, até e inclusive o Próprio Cristo, o Mestre de Todos os Mestres e o Instrutor de Anjos e Homens.
Ela tem sido sempre contrária, com minha total aprovação, à perniciosa curiosidade quanto a status e títulos, o que é uma praga em muitos grupos ocultistas, impelindo-os à competição, ao ciúme, à crítica e a exigências que distinguem a maioria dos grupos ocultistas, que tornam fúteis tantas publicações, e que impedem o público em geral de receber o ensinamento em sua pureza e simplicidade.
Status e título, lugar e posição não têm a mínima importância.
O que conta é o ensinamento - sua veracidade e seu apelo intuitivo.
Isto deve ser constantemente lembrado.
Os discípulos aceitos de um Mestre que chegam ao Seu reconhecimento a partir do seu próprio interior - um reconhecimento corroborado pelos demais discípulos, e usado pelo Mestre.
Mesmo como uma condição factual - conhecem seu Mestre, aceitam o Seu ensinamento, e entre eles próprios, falam acerca do Mestre e o que Ele representa para eles, mas não no mundo exterior.
Os livros têm, pois, sido editados com regularidade há anos, e quando "Um Tratado sobre os Sete Raios" estiver completo, um pequeno livro sobre miragem estiver pronto para ser publicado e um livro sobre o discipulado na nova era estiver nas mãos do público, o trabalho de A.A.B. para mim terá terminado.
Ela poderá, então, retomar seu trabalho no Ashram de seu próprio Mestre - o trabalho de um discípulo.
A ESCOLA
A fase seguinte do trabalho que eu procurei ver realizado está agora em funcionamento. Era meu desejo (como é o desejo de muitos que estão ligados à Hierarquia) ver iniciada uma escola esotérica que deixasse a afiliação livre na qual os membros não estivessem presos por promessas ou juramentos e que - ao mesmo tempo em que orientando sobre a meditação e estudo e dava ensinamento esotérico - permitisse que as pessoas fizessem seus próprios ajustamentos; interpretassem a verdade da melhor maneira ao seu alcance; lhes apresentasse os diversos pontos de vista; e ao mesmo tempo lhes comunicasse as mais profundas verdades esotéricas que eles pudessem reconhecer, caso no seu interior estivessem despertos para os mistérios, e que, quando lidos ou ouvidos, não os prejudicassem, caso lhes faltasse a percepção para reconhecer a verdade tal como ela é.
A.A.B. fundou uma escola assim, em 1923, com o auxílio de F.B. e outros estudantes de visão e compreensão espirituais.
Ela impôs como condição que eu não interferisse na Escola Arcana e não exercesse controle sobre sua política ou currículo.
Nisto ela estava perfeitamente certa e eu dei total apoio à sua decisão.
Mesmo os meus livros não eram usados como livros-texto, e somente nos últimos três anos é que um deles, "Um Tratado sobre Magia Branca", foi adaptado para um curso de estudo, e isso devido aos insistentes pedidos de muitos estudantes. Também, parte do ensinamento sobre o antahkarana (que aparecerá num volume posterior do "Tratado sobre os Sete Raios") está em uso há dois anos numa seção do quarto grau.
O ensinamento sobre miragem está sendo usado como material de leitura em uma outra seção.
Na Escola Arcana não se exige obediência, não se enfatiza a "obediência ao Mestre", porque não há Mestre algum dirigindo a Escola.
Enfatiza-se, isto sim, o Mestre no coração, a alma, o verdadeiro homem espiritual no interior de cada ser humano.
Não se ensina teologia alguma, e o estudante não sofre qualquer tipo de pressão para aceitar esta ou aquela interpretação ou apresentação da verdade.
Um membro da Escola pode aceitar ou rejeitar o fato dos Mestres, da Hierarquia, da reencarnação ou da alma, e ainda assim, permanecer nas boas graças da Escola.
Não se exige, nem se espera lealdade, quer à Escola quer a A.A.B. Os estudantes podem trabalhar em quaisquer dos grupos ou igrejas ocultistas, esotéricas, metafísicas ou ortodoxas, e ainda permanecer como membros da Escola Arcana.
Eles são convidados a considerar tais atividades como campos de serviço onde podem expressar qualquer ajuda espiritual que possam ter ganhado através do seu trabalho na Escola. Alguns líderes e antigos trabalhadores em muitos grupos ocultistas estão também trabalhando na Escola Arcana, mas sentem-se perfeitamente livres para dar seu tempo, lealdade e serviço a seus próprios grupos.
A Escola Arcana existe há vinte anos (escrito em 1943), e está agora entrando num novo ciclo de crescimento e utilidade - tal como toda a humanidade - e para isto está sendo feita a devida preparação.
A nota-chave da Escola é o serviço, baseado no amor da humanidade.
O trabalho de meditação é ajustado paralelamente ao estudo e ao esforço para ensinar os estudantes a servir.
O NOVO GRUPO DOS SERVIDORES DO MUNDO
Uma outra fase do meu trabalho surgiu há cerca de dez anos, quando comecei a escrever certos panfletos para o público em geral, chamando a atenção para a situação mundial e para o Novo Grupo dos Servidores do Mundo.
Foi um esforço para ancorar na terra (se me permitem a expressão) uma exteriorização ou um símbolo do trabalho da Hierarquia.
Foi um esforço para unir subjetivamente e, quando possível -objetivamente todas as pessoas donas de propósito espiritual e de profundo amor pela humanidade que estavam ativamente trabalhando, em muitos países, quer em organizações, quer isoladamente.
Seu nome é legião.
Alguns são do conhecimento de trabalhadores da Escola Arcana, de F.B. e de A.A.B. Milhares são de meu conhecimento, mas não do conhecimento deles.
Todos estão trabalhando sob a inspiração da Hierarquia e estão consciente ou inconscientemente - cumprindo os deveres de agentes dos Mestres.
Juntos eles formam um cinturão estreitamente unido internamente pela intenção espiritual e o amor.
Alguns são ocultistas, trabalhando em diversos grupos ocultistas; alguns são místicos, trabalhando com visão e amor; outros pertencem a religiões ortodoxas, e outros tantos não reconhecem nenhuma das chamadas afiliações espirituais.
Todos eles, porém, estão animados pelo senso de responsabilidade pelo bem-estar humano e comprometidos, interiormente, a ajudar seus semelhantes.
Este grande grupo constitui o Salvador mundial desta época, e salvará o mundo e inaugurará a nova era depois da guerra.
Os panfletos que eu escrevi (o primeiro dos quais chama-se agora Os Três Próximos Anos), indicaram seus planos e propósitos, e apresentaram sugestões quanto aos modos de cooperação com este grupo de Servidores do Mundo, já em existência e ativos em muitos campos.
Àqueles que o Novo Grupo de Servidores do Mundo influencia e com os quais eles procuram trabalhar, e que atuam como seus agentes, nós chamamos de "homens e mulheres de boa vontade".
Eu fiz um esforço para alcançar essas pessoas em 1936, quando havia uma pequena possibilidade de que a guerra talvez pudesse, mesmo àquela altura, ser evitada.
Muitos lembrar-se-ão dessa campanha e de seu relativo sucesso.
Milhões foram alcançados por meio da palavra escrita e falada e pelo rádio, mas não houve um número suficiente de pessoas espiritualmente interessadas em dar os passos necessários para deter a maré de ódio, malignidade e agressão que ameaçava engolfar o mundo.
A guerra irrompeu em 1939, apesar de todos os esforços da Hierarquia e Seus trabalhadores, e o trabalho da boa-vontade ficou, naturalmente, em latência.
Aquela parte do trabalho na qual os membros da Escola Arcana haviam procurado servir, e que resultara na formação de dezenove grupos de serviço em dezenove países diferentes, teve que ser, temporariamente, interrompido - mas apenas temporariamente, meus irmãos, porque a boa-vontade é a "força salvadora" e uma expressão da vontade-para-o-bem que anima o Novo Grupo dos Servidores do Mundo.
Desejo deixar claro que este trabalho de ancorar o N.G.S.M. e organizar o trabalho da boa-vontade, nada tem a ver com a Escola Arcana, exceto pelo fato de que, aos membros dessa escola foi dada a oportunidade de ajudar no movimento.
Eles tinham toda liberdade de escolha, e um grande número deles ignorou totalmente o esforço, o que demonstra que eles se sentiam livres tal como se lhes havia ensinado.
Quando a guerra irrompeu e o mundo inteiro foi atirado no conseqüente caos, horror, desgraça, morte e agonia, muitas pessoas voltadas para a espiritualidade ansiavam por manter-se à parte da luta.
Elas não eram maioria, mas uma minoria poderosa e barulhenta.
Consideravam que qualquer atitude de participação infringia a lei da fraternidade e estavam dispostas a sacrificar o bem da humanidade toda pela ânsia sentimental de amar todos os homens de um modo que exigia abster-se de qualquer ação ou decisão.
Em vez de "meu país, certo ou errado", era "a humanidade certa ou errada". Quando eu escrevi o panfleto intitulado "A Crise do Mundo Atual" e as publicações que se seguiram sobre a situação mundial, eu afirmei que a Hierarquia apoiava a atitude e os objetivos das Nações Unidas, lutando pela liberdade de toda a humanidade e pela libertação do povo sofredor.
Isto, necessariamente, colocava a Hierarquia em total oposição ao Eixo.
Muitos que trabalhavam pela boa vontade e uns poucos na escola deram a isto um significado político, acreditando, possivelmente, que uma posição de total neutralidade, no que diz respeito ao bem e ao mal, era o que se exigia das pessoas voltadas para a espiritualidade.
Tais pessoas não conseguiram pensar com clareza e confundiram a relutância em tomar partido com o amor fraternal, esquecendo-se das palavras de Cristo, "Aquele que não é por mim, é contra mim".
Permitam-me repetir o que já disse antes.
A Hierarquia e todos os seus membros, eu inclusive, ama a humanidade, mas não endossa o mal, a agressão, a crueldade e o aprisionamento da alma humana.
A Hierarquia apóia a liberdade, a oportunidade para todos avançarem pelo caminho da luz, e o direito de cada homem de pensar por si mesmo, de falar e trabalhar.
Forçosamente, portanto, a Hierarquia não pode apoiar nações, ou as pessoas em qualquer nação, que sejam contrárias à liberdade e felicidade dos homens.
Em Seu amor e entendimento das circunstâncias, sabe que numa vida posterior, ou vidas, a maioria daqueles que agora são inimigos da liberdade humana, serão - eles mesmos livres e palmilharão o Caminho iluminado.
Enquanto isso, todo o peso da Hierarquia é posto ao lado das nações que lutam para libertar a humanidade, e ao lado daqueles que, em qualquer nação, assim trabalham.
Se estar ao lado do bem e da liberdade é julgado prejudicial para os assuntos espirituais, então a Hierarquia trabalhará para modificar a atitude das pessoas a respeito do que é espiritual.
Sendo responsável pela transcrição dos panfletos, e com F.B. encarregado de sua publicação e distribuição, A.A.B. foi colocada numa posição difícil, e tornou-se o alvo de crítica e ataque.
Todavia, ela sabe que o tempo ajusta todas as coisas e que o trabalho que é feito segundo a motivação correta, revela-se por si mesmo eventualmente.
Tenho, portanto, estado interessado em três fases do trabalho: os Livros, a Escola Arcana e o Novo Grupo dos Servidores do Mundo.
O impacto que estes três aspetos do trabalho causaram no mundo tem sido nitidamente efetivo e útil.
A soma total do útil trabalho realizado é que importa, e não as críticas e mal-entendidos daqueles que, basicamente, pertencem à velha ordem, à era pisceana, e que são, portanto, incapazes de ver a emergência dos novos modos de vida e novas aproximações à verdade.
Durante todo este tempo, eu permaneci atrás dos bastidores.
Os livros e panfletos têm sido de minha responsabilidade e trazem a autoridade da verdade - se há neles verdade - e não a autoridade do meu nome ou de qualquer status que eu possa alegar ou que me possa ser atribuído pelos curiosos, inquisitivos e devotos.
A.A.B. é a responsável pela Escola Arcana e eu não orientei sua política. nem interferi no seu currículo.
Meus livros e panfletos estão à disposição dos estudantes da escola tal como o estão para o público em geral.
Procurei ajudar no trabalho da boa-vontade, pelo qual F.B. é responsável, dando sugestões e indicações sobre qual trabalho o Novo Grupo dos Servidores do Mundo está procurando realizar, porém nenhuma diretriz autoritária foi feita em meu nome, ou jamais o será.
A soma total de todas estas atividades é boa; os mal-entendidos têm sido poucos e resultam do equipamento pessoal e da atitude de critica.
A crítica é saudável, desde que ela não se torne destrutiva.
TREINAMENTO PESSOAL
Paralelamente a estas atividades maiores, tenho treinado, desde 1931, um grupo de homens e mulheres, espalhados por todo mundo, nas técnicas do discipulado aceito, entendido academicamente.
Entre os muitos neófitos possíveis, indiquei a A.A.B. (em 1931 e mais tarde) um grupo de aproximadamente 45 pessoas - algumas de seu conhecimento pessoal e outras totalmente desconhecidas - que demonstravam disposição para serem treinadas, e que podiam ser experimentadas quanto à sua adequação para o trabalho grupal do novo discipulado.
Estas pessoas receberam de mim instruções diretas e certas instruções de ordem geral que incorporavam uma nova aproximação à Hierarquia e à vida espiritual, embora, é claro, baseada nas antigas regras.
Essas instruções serão apresentadas, muito em breve, ao público em geral, porém, sem indicação alguma sobre as pessoas que foram treinadas ou qualquer outra informação; nomes, datas e locais serão mudados, embora as instruções permaneçam tal como foram dadas.
Forçosamente, devido ao seu contato comigo, avaliaram a minha identidade e, há anos, sabem quem eu sou.
Porém, tanto eles quanto A.A.B. preservaram o meu anonimato com grande cuidado e sob grande dificuldade, porque centenas de pessoas em quase todos os países do mundo especulavam sobre minha identidade e alguns acertaram.
Portanto, hoje, apesar de tudo que A.A.B. e meus discípulos fizeram, sou reconhecido como um Mestre e deram-me um nome.
Ao meu próprio grupo de aspirantes especialmente escolhido, confirmei o meu nome quando eles próprios, interiormente, haviam percebido. Seria tolo e falso agir de outra maneira, e ao comunicar-me com eles ou ao escrever as instruções sobre o novo discipulado, eu, necessariamente, assumi minha legítima posição.
A.A.B. e eu achamos que algumas dessas instruções seriam úteis e apropriadas para uso mais generalizado e foram reunidas numa série, Etapas do Discipulado, publicadas no Beacon com o meu nome.
Antes da publicação, a série tinha sido cuidadosamente editada por A.A.B., à exceção de um artigo quando alguns meses antes, sob a pressão de excessivo trabalho, A.A.B. deixou de suprimir um parágrafo no qual eu falo como Mestre.
Este parágrafo apareceu no Beacon de julho de 1943, para seu grande aborrecimento. Após tantos anos a proteger minha identidade, ela cometeu este deslize e foi, portanto, declarado publicamente que eu sou um Mestre.
A este respeito há três pontos para os quais quero chamar-lhes a atenção.
Antes, muitos anos antes, eu declarara em Um Tratado de Magia Branca que eu era um iniciado de um certo grau, mas que o meu anonimato seria preservado.
Anos depois, devido a este lapso de A.A.B., encontro-me, aparentemente, na posição de me contradizer e assim mudar meu plano de ação.
Na realidade, não é esse o caso.
A difusão do ensinamento altera as circunstâncias, e a necessidade da humanidade, às vezes, exige uma mudança de abordagem.
Nada há de estático na evolução da humanidade.
Há muito tempo era minha intenção fazer tudo que fosse necessário para apresentar o fato da Hierarquia e seus membros de maneira mais definida e mais impressionante aos olhos do público.
Há alguns anos eu claramente disse a A.A.B. (tal como fez seu próprio Mestre) que seu maior dever como discípula era familiarizar o público com a verdadeira natureza dos Mestres de Sabedoria, para compensar a errônea impressão que o público tinha recebido.
Ela tentou fazer isso até um certo ponto, mas não tanto quanto pretendido.
Ela relutava devido ao descrédito em que caíra esse assunto por causa das falsas informações veiculadas pelos vários instrutores e grupos ocultistas, além das ridículas reivindicações feitas por pessoas ignorantes a nosso respeito.
H.P.B., sua predecessora, afirmou em certas instruções enviadas para a seção Esotérica da Sociedade Teosófica que ela se arrependia amargamente por jamais ter mencionado os Mestres, Seus nomes e funções. A.A.B. foi da mesma opinião.
Os Mestres, tal como retratados na Sociedade Teosófica, pouco se parecem com a realidade, e um grande bem foi feito por este testemunho quanto à Sua existência, e grande mal, pelos tolos detalhes dados, às vezes.
Mas Eles não são como foram descritos; Eles não dão ordens aos Seus seguidores (ou melhor dizendo, devotos) para fazer isto ou aquilo, para formar esta ou aquela organização, nem indicam Eles pessoas, supostamente de importância suprema, em encarnação, pois sabem muito bem que os discípulos, iniciados e Mestres são reconhecidos pelo seu trabalho e atos, não por suas palavras, e tem que provar seu status pelo trabalho realizado.
Os Mestres trabalham por intermédio de Seus discípulos em muitas organizações, porém Eles não exigem, através desses discípulos, a implícita obediência dos membros da associação, nem excluem do ensino aqueles que discordam da política da organização ou das interpretações de seus líderes.
Eles não são separatistas, nem antagonizam os grupos que trabalham sob diversos discípulos ou outros Mestres, e qualquer organização em que os Mestres estejam interessados seria inclusiva e não exclusiva.
Eles não brigam por causa desta ou daquela personalidade, apoiando uma e rejeitando outra simplesmente porque as diretrizes de um líder são ou não preservadas.
Eles não são essas pessoas espalhafatosas e mal-educadas que têm sido retratadas pelos medíocres líderes de muitos grupos, nem escolhem para seus discípulos aceitos e proeminentes trabalhadores homens e mulheres que, mesmo do ponto de vista mundano, são de pronunciada inferioridade ou que se comprazem na arte de chamar a atenção sobre si mesmos.
Para ser um discípulo probacionário, o candidato pode ser um devoto e, então, é dada ênfase à purificação e à aquisição de uma compreensão inteligente da fraternidade e das necessidades humanas.
Para ser um discípulo aceito, trabalhando diretamente sob os Mestres, e ativo no trabalho mundial com uma crescente influencia, isso requer uma polarização mental, um desenvolvimento do coração e um senso de valores reais.
Os Mestres trazidos à atenção do público por movimentos como o movimento "I Am" são uma paródia da realidade.
Os Mestres descritos em muitos movimentos teosóficos (desde o tempo de H.P.B.) não se distinguem pela inteligência e mostram pouco critério na escolha daqueles que as organizações apresentam como iniciados ou importantes membros da Hierarquia.
Sabendo de tudo isto, e tendo observado os maus efeitos do ensinamento que é usualmente dado a respeito dos Mestres, A.A.B. chegou a extremos no sentido de apresentar a real natureza da Hierarquia, seus objetivos e participantes, e procurou pôr a ênfase - como faz a própria Hierarquia - na humanidade e no serviço mundial, e não num grupo de instrutores que, mesmo tendo transcendido os costumeiros problemas da personalidade e a experiência nos três mundos, estão ainda num processo de treinamento e preparando-se (sob a instrução de Cristo) para palmilhar o chamado caminho da evolução superior.
O nome que nos deram certos discípulos no Tibet oferece uma pista quanto ao nosso ponto de realização.
Eles chamam a Hierarquia de "sociedade de mentes organizadas e iluminadas" - iluminadas pelo amor e compreensão, pela profunda compaixão e inclusividade, iluminadas pelo conhecimento do plano e tendo como meta apreender o propósito, sacrificando seu próprio, progresso imediato com o fim de ajudar a humanidade.
Isto é um Mestre.
O segundo ponto que quero destacar vem em forma de pergunta.
Que mal faz se alguém aponta para um Mestre e o reconhece como tal, desde que sua obra comprove a afirmação e sua influencia esteja espalhada pelo mundo?
Se por seu inadvertido lapso, A.A.B. me apontou como Mestre, causou isso algum mal?
Meus livros, os portadores de minha influencia, já alcançaram os distantes cantos da Terra, trazendo socorro e alívio; o trabalho de serviço que eu sugeri, e que F.B. executou voluntariamente, alcançou milhões literalmente, seja por meio de panfletos e rádio, pelo uso da Invocação e pelo trabalho dos Triângulos, seja pelas palavras e exemplos dos homens e mulheres de boa vontade.
Nos seus 25 anos a meu serviço no campo do ocultismo, A.A.B. nunca tirou vantagem do fato de eu ser um dos muitos Mestres, reconhecido hoje por milhares de pessoas.
Ela nunca buscou refúgio atrás de mim ou de seu próprio Mestre responsabilizando-nos pelo que possa ter feito e tão pouco começou ou levou avante algum trabalho na base de "são ordens do Mestre".
Ela sabe que o trabalho do Mestre é pôr o discípulo em contato com o plano e que o discípulo então sai em campo e - por iniciativa própria e com o tanto de sabedoria e amor que possui - esforça-se inteligentemente para arcar com a responsabilidade de materializar o Plano.
Ele comete erros, mas não corre para o Mestre: ele paga o preço e aprende a lição.
Ele obtém sucesso, mas não corre para o Mestre em busca de elogios, porque sabe que não os terá.
Ele luta contra a saúde precária, contra a inveja e o antagonismo daqueles cujo trabalho não alcança tanto sucesso ou que temem a competição, mas ele não vai ao Mestre em busca de forças para resistir.
Ele tenta caminhar na luz de sua própria alma e apoiar-se na força de seu próprio Ser espiritual, e assim, aprende a ser um Mestre - mostrando mestria.
O terceiro ponto para o qual desejo chamar a atenção é que, no novo ciclo que se seguirá ao final da guerra, o fato da Hierarquia e o trabalho dos Mestres - através de Seus discípulos - precisa ser, e será, cada vez mais do domínio público.
Por toda parte, os discípulos apresentarão progressivamente ao mundo o plano hierárquico de fraternidade, do viver espiritual e da inclusividade.
Isto será feito não em termos (tão comuns entre os tolos) de "o Mestre escolheu-me", ou "o Mestre apóia o meu esforço", ou "eu sou o representante da Hierarquia", mas por uma vida de serviço, pela indicação de que os Mestres existem e que são conhecidos por muitos homens em toda parte; que o Plano é de desenvolvimento evolutivo e de progresso educacional em direção a um objetivo espiritual inteligente; que a humanidade não está sozinha, pois que a Hierarquia permanece, que o Cristo está com Seu povo, que o mundo está repleto de discípulos não reconhecidos, porque trabalhando em silencio; que o Novo Grupo de Servidores do Mundo existe e que homens e mulheres de boa vontade são encontrados em toda parte; que os Mestres não tem interesse algum nas personalidades, mas usarão homens e mulheres de todas as posturas, credos e nacionalidades, desde que sejam motivados pelo amor, que sejam inteligentes e tenham mentes treinadas, e que tenham também uma influencia magnética e radiante que atraia as pessoas para a verdade e a virtude, mas não para o indivíduo - seja ele um Mestre ou um discípulo.
Eles não dão a menor importância à lealdade pessoal, uma vez que estão dedicados somente a aliviar o sofrimento, a promover a evolução da humanidade, e a indicar os objetivos espirituais.
Eles não estão à procura de reconhecimento para o Seu trabalho, ou dos elogios de Seus contemporâneos - procuram somente o crescimento da luz no mundo e o desdobramento da consciência humana.
Agosto de 1943.
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O treinamento para o discipulado na Nova Era é proporcionado pela Escola Arcana.
Os princípios da Sabedoria Eterna são apresentados através da meditação esotérica, do estudo e do serviço como um modo de viver.
http://www.encontroespiritual.org/bestrutura_otrabalhodo.html
APELO AO BEM AMADO-MESTRE DJWHAL KHUL
Em nome de nossa poderosa Presença EU SOU, rogamos ao Amado Mestre Djwhal Khul e à Fraternidade de Royal Teton projetarem sobre nós a Chama Verde-Dourada da Precipitação*.
Apelamos à força e ao poder dessa maravilhosa Chama para criarmos somente o bem, a beleza e a harmonia em nossas vidas.
EU SOU a Chama Verde-Dourada da Precipitação que faz surgir a perfeição em nossa vidas.
EU SOU a Chama Criadora que precipita os bens de nosso próprio Corpo Causal* agora mesmo.
EU SOU! EU SOU! EU SOU!
CHAMA TRINA
(para ser feito à noite antes de dormir)
Minha Chama Trina se entreabre e me envolve em SEU AMOR VITORIOSO.
Minha Chama Trina se entreabre e me enche de PODER DIVINO.
Minha Chama Trina se entreabre e SEU PODER derrama-se sobre mim.
Minha Chama Trina se entreabre e EU SOU, EU SOU, SUA VITÓRIA.
PRECIPITAÇÃO = força criadora que trás a manifestação.
Corpo Causal =
corpo da causa e efeito, corpo relativo ao carma positivo, um dos três Corpos Superiores que são:
a Presença EU SOU, o Santo-Ser-Crístico e o Corpo Causal.
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