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segunda-feira, 7 de junho de 2010
Feng Shui
O que é Feng Shui?
Feng Shui, ou Kan Yu, é uma arte de harmonização energética chinesa que busca organizar os nossos espaços dentro de uma visão interativa.
Esta arte busca integrar o ser humano à Natureza, à Terra e ao Céu.
Sua prática associada ao Chi Kung e ao Tai Chi Chuan elevam a Consciência do Ser Humano trazendo mais saúde e prosperidade.
O Feng Shui surgiu na China há aproximadamente 4.000 anos e significa literalmente Vento-Água.
As pronúncias mais usadas são: Fong Suei, Fong Chóe e Fan Sui.
Sua aplicação inicial Yin Zhai e Yang Zhai se destinou à identificação de posicionamento mais adequado aos túmulos dos imperadores.
Os estudos de Feng Shui como os de Tai Chi Chuan, na China, desenvolveram-se a partir de técnicas ancestrais e foram difundidos através de tradições familiares, sendo passados também de mestre para discípulo diretamente.
O Feng Shui não se inspirou na obra de uma só pessoa, mas em uma tradição e conhecimentos acumulados durante milênios.
"A condição humana é sempre fruto e resultado do desenvolvimento de uma relação tanto com a Terra quanto com o Céu.
O Homem ergueu seu olhar para o Céu e começou a perceber a relação entre os movimentos das estrelas e os fenômenos que se passavam na Terra, transformando o caos do simples "vir a ser" na visão integrada de um calendário. Foi possível extrair ordem do que aparentava desordem e essa é a função da inteligência."
Os chineses, assim como os egípcios, os celtas, os aborígenes da Austrália, os tibetanos, os indianos, entre outros, desenvolveram muitos estudos para compreender as relações entre o céu e a terra e, puderam identificar o local ideal e a época mais adequada para desenvolver projetos de agricultura e de arquitetura, inicialmente limitados a cemitérios, palácios e templos.
Nessas fases da história da humanidade, a arquitetura era considerada uma das mais elevadas formas de arte, não sendo estudada de modo isolado e sim, associada às ciências.
Escolas de Feng Shui
O Feng Shui Tradicional pode ser dividido em duas tradições:
- Tradição San-Yuan (3 Ciclos):
É considerada a mais antiga - Dinastia Tang (618-906 d.C.).
A Escola da Forma é a sua referência.
Usava-se uma bússola magnética.
- Tradição San-He:
Criada há aproximadamente mil anos se desenvolveu também a partir da observação da forma das paisagens voltadas para o Norte da China.
A Luo Pan (bússola chinesa) é utilizada.
As Escolas relacionadas a San-Yuan
Xuan (Vazio) está relacionado com a evolução contínua e infinita da energia, e Kong (Misterioso).
A compreensão dessas referências é importante para o estudo da Escola originada na Tradição dos Três Ciclos.
- Xuan-Kong Zi Bai (Púrpura-Branca):
Considerada como uma das primeiras originárias dos Três Ciclos, baseia-se nos estudos do Quadrado Mágico.
- Xuan-Kong Fei Xing (Estrelas Voadoras):
Baseia-se também no Quadrado Mágico estudando o Tempo e o Espaço.
Esta escola estuda o movimento do "Chi" ou "Qi" - energia vital ou polarizada dentro e fora das construções, sua evolução e transformação no tempo.
- Xuan-Kong Da Gua (64 Hexagramas do Yi Jing):
Mais utilizada para identificar a localização de uma construção no terreno. Considera interpretações matemáticas dos Hexagramas.
- Xuan Kong Long Men Ba Da Ju (Portão dos Dragões):
Estuda as influências energéticas do fluxo do "Chi" nos rios, nas de ruas, vias e avenidas.
Sua referência está nas relações entre o Xian Tian Ba Gua/ Seqüência do Céu Anterior e Hou Tian Ba Gua/ Seqüência do Céu Posterior.
Interpretações atuais das Escolas de Feng Shui
Do conhecimento original chinês partiram duas escolas tradicionais e outras surgiram no ocidente.
- Luan Tou (Estudo de Forma):
Como as Formas externas influenciam as construções.
- Li Chi ou Qi (Práticas com o uso da Bússola):
As Luo Pans mais atuais que reúnem duas ou mais técnicas de escolas diferentes (como a San-Yuan, a San-He).
- Escola Californiana, ou do Budismo Tântrico Tibetano do Chapéu Negro:
Essa escola é a mais difundida no Ocidente.
Utiliza rituais e práticas de consagração nos imóveis, tornando-se uma técnica extremamente intuitiva e voltada para o cultivo de energias dos "cantos" internos dos espaços.
Não usa a bússola e aplica as referências do trigrama Kan da direção Norte, usando sempre como referência a porta de entrada de cada ambiente.
Algumas teorias surgiram a partir do Chapéu Negro:
- Oito Aspirações:
Utiliza os pontos cardeais para direcionar as "qualidades do Ba Gua".
- Space Clearing (Limpeza Energética de Espaços):
Utiliza rituais e práticas de consagração para fazer limpeza energética tendo o Ba Gua como referência.
- Pirâmide:
Adiciona a idéia junguiana de arquétipos na "cura" dos cantos tendo a neurolinguística atual como referência.
- Vastu Shastra:
Técnica que tem sido comparada com o Feng Shui chinês e considerada por muitos como o "Feng Shui indiano", embora não tenha nenhuma referência com as tradições chinesas.
História e Princípios do Feng Shui
Os chineses sempre foram muito cuidadosos ao escolher um local para estabelecer uma vila, uma cidade ou uma capital.
Um local bem escolhido poderia trazer prosperidade, enquanto uma escolha errada poderia trazer fome e miséria.
A responsabilidade pela escolha de um local auspicioso pesava nos ombros do homem que possuía os conhecimentos necessários para realizar essa difícil tarefa.
Experiências foram passadas de geração em geração, estabelecendo o que hoje chamamos de "Feng Shui", ou mais corretamente "Kan Yu".
Conquistar a natureza através de conhecimentos científicos faz parte da filosofia do Oriente, onde as pessoas se consideram parte do Universo em que vivem.
Por essa razão, o homem deveria tentar estar em harmonia com a Natureza.
Feng Shui é simplesmente um estudo do meio ambiente.
Se um praticante de Feng Shui se desvia do processo da criação da harmonia do meio ambiente com a natureza, ele não é um genuíno Mestre de Feng Shui. De fato, "O Livro dos Ritos", antigo livro de Feng Shui, escrito por Kuo Po (300 anos D.C.), enfatizava a preservação do meio ambiente.
Ele aconselhava o povo a não ferir os Dragões (montanhas), para evitar desastres.
Todos os Mestres de Feng Shui da Dinastia Tang ensinavam que uma construção, baseada nos princípios de estruturação harmônica dos campos energéticos do Universo, apresentava bom Feng Shui.
Assim, Feng Shui é o estudo que nos ensina a forma como criar um bonito e harmonioso ambiente.
Os mestres de Feng Shui da antigüidade, usando o compasso Luo Pan para medir a qualidade do terreno.
Os Mestres de Feng Shui da Antigüidade eram muito reservados.
Eles não ensinavam a seus discípulos tudo o que sabiam.
Muitos Mestres guardavam segredos até os últimos momentos, quando se encontravam muito velhos e doentes.
Perdeu-se assim, nesse tempo, uma grande quantidade de valiosos conhecimentos.
Na Dinastia Tang havia mais de 120 Escolas de Feng Shui e nenhuma era possuidora dos verdadeiros segredos do Feng Shui.
Na Dinastia Qing, um estudioso redescobriu os segredos do Feng Shui e apresentou suas idéias no seu famoso livro "Master Zhen's Space and Time Feng Shui Handbook" - "Espaço e Tempo, o Livro do Mestre Zen".
Esse livro desencadeou diversos ataques provocados por ciúmes.
Tradução de textos do Mestre Joseph Yu:
Não se admite um investimento imobiliário na China, sem considerar as recomendações do Feng Shui.
A expansão do comércio ajudou muito a difusão dessa técnica também no Ocidente, e relacionamos hoje, uma multiplicidade de empresas famosas que buscaram o Feng Shui no desenvolvimento de seus projetos, entre as quais, destacam-se: Banco da China, Hong Kong Bank, Shangai Bank, Hyat Hotel (Singapura), Marks & Spencer (Londres) e, nos Estados Unidos, Citybank, Chase Manhattan, Orange (telefonia celular), Donald Trump, Morgan Trust Bank, Virgin (venda de discos), Wall Street Journal e outros.
A Escola de Feng Shui Tradicional chinesa não se vincula a nenhuma religião, tratando apenas da questão energética.
Inicialmente utilizada para localizar e direcionar túmulos, foi aos poucos, sendo aplicada para a localização de palácios e templos e ,mais tarde, também para todos os tipos de construção e estendida a outras aplicações.
A Escola Tradicional de Feng Shui abrange a Escola da Forma, que trata da análise do mundo físico e suas relações com o cosmológico, e a Escola da Bússola que trata do desenvolvimento de cálculos e mapeamentos a partir de direções magnéticas, com o auxílio da bússola e do compasso Lo Pan.
Nesta última, o I Ching, a astronomia e a astrologia, o fator tempo e o calendário, assim como os diferentes padrões da energia cósmica são considerados em sintonia com os Elementos da natureza, relacionando formas, cores órgãos, números etc.
Existe ainda uma Escola Moderna, criada pelo Mestre Lin Yun nos anos 60, chamada de Escola Black Sect, que passa a valorizar elementos religiosos na aplicação do Feng Shui.
A Escola Black Sect aplica uma Mandala, baseada na Mandala da Escola Tradicional Chinesa.
Sua utilização é feita a partir da porta de entrada do imóvel.
Essa Escola ensina um método simplificado que favoreceu muito a difusão do Feng Shui no Ocidente.
Os Princípios do Feng Shui
Os princípios do Feng Shui são fruto da observação de fenômenos naturais e experiências praticadas ao longo de milênios.
A compreensão do "Chi", ou seja, a Energia Vital que impulsiona a vida, é a chave para a compreensão e prática do Feng Shui.
O estudo da forma, que nos ensina a importância do poder energético da forma, utilizando o simbolismo dos Cinco Animais Sagrados; o conhecimento do Princípio da Polaridade Yin e Yang e o estudo dos Padrões de Classificação da Energia ou Cinco Elementos: Metal, Água, Madeira, Fogo e Terra são a base para o estudo de Feng Shui, seja qual for a linha de aplicação prática que se pretenda seguir.
No 3º milênio antes de Cristo, os chineses formularam um modelo de representação para a compreensão da mutação, que partia de uma linha inteira e de uma linha partida.
Estas representam o Criativo e o Receptivo, o Sol e a Lua, o Céu e a Terra, o Dia e a Noite, a atividade e o Repouso e todos os opostos que em tudo e em toda parte estão manifestos.
Cada trigrama se combina com ele próprio e com todos os outros, criando os 64 tipos de energia ou hexagramas do I Ching.
O ser humano é formado por dois impulsos: uma energia dinamizadora, intensa e rígida, sendo a nossa capacidade de caminhar e seguir com confiança, como uma força de impacto e uma suave capacidade receptiva de não resistir, e não resistindo, propiciar aquilo que a resistência não pode propiciar."
Feng Shui / Chi Kung
O progresso tecnológico tornou nossas vidas mais produtivas e nos proporcionou múltiplas possibilidades de diversão e conforto.
No entanto, ficou muito difícil preservar nossa relação com a natureza.
Investir na arte milenar chinesa do Feng Shui, em Tai Chi Chuan-Chi Kung, e em produtos orgânicos tem sido aceito como uma forma de manter esta conecção com a natureza, tão necessária à nossa saúde.
Feng Shui é a arte milenar chinesa que nos ajuda a equilibrar as energias naturais de um espaço.
Descreve o movimento do universo, mostrando como as energias das oito direções do céu (norte, sul, leste, oeste, nordeste, sudoeste, noroeste, sudeste) influenciam a Terra e todas as criaturas.
Do mesmo modo, essas energias influenciam diretamente a saúde do indivíduo, suas relações familiares, amorosas, sociais e profissionais, bem como sua moradia e o crescimento de seus negócios e projetos.
I Ching -Na China, a transmissão dos ensinamentos é feita a partir de duas correntes: Confucionismo e Taoísmo.
Ambas admitem o I Ching como o primeiro e o mais importante de todos os estudos.
O Confucionismo (chamado de Tradição Visível - Shien Djun- ) está voltado para a questão da harmonia da vida cotidiana.
Ele considera que para que uma pessoa desenvolva e forme seu caráter é preciso que cumpra 6 estudos clássicos: I Ching, Ritos e Cerimônias, Poesia, Literatura, Música e História.
O Taoísmo (chamado de Tradição Secreta - Mi Djun - ) preocupa-se com os mistérios do Universo.
O fundamento do pensamento taoísta está nas "Três Obras do Mistério (San Shuen)"; I Ching como "Raiz", Tao Te Ching como "Ramo" e Nan Hua Ching como "Flor" do misticismo chinês - o estudo dessas três obras é a leitura básica e fundamental para os aprendizes do taoísmo.
Chi Kung, constitui-se em uma arte sensorial baseada em combinações harmoniosas entre movimentos e respirações, imprescindível ao desenvolvimento de todas as técnicas energéticas orientais.
Desenvolve a capacidade de meditar e relaxar.
Sua prática envolve meditações e visualizações que ampliam, aos poucos, a consciência propiciando maior centramento e equilíbriro físico, mental e emocional.
Maria Teresa Saldanha
Diretora do Instituto Brasileiro de Feng Shui
I Ching - O Livro das Mutações
I - A Origem
O I Ching, que foi o princípio de ordem intrínseco da sociedade chinesa, de sua família, civilização e arte, foi elaborado entre 5577 a.C e 479 a.C. e se deve a Fu Xi, Wen Wang, Zhou Gong e Kong Zi.
Os primeiros símbolos do I Ching ou O Livro das Mutações foram criados a cerca de cinco mil anos por Fu Shi, tido como o chefe mais sábio de todas as tribos.
Não se sabe ao certo se Fu Shi foi uma pessoa física ou a energia de uma tribo específica ou ainda uma energia potencial humana presente em todos nós.
Baseado em seus estudos sobre o Céu, a Terra, o organismo dos seres vivos e no que ele chamou de "Mapa do Rio", Fu Shi foi o criador dos trigramas e dos hexagramas, mostrando como tudo o que há no universo é composto pela síntese das energias Yin (é o princípio feminino, caracterizado pela Força do Receptivo, subjetiva e indireta) e Yang (é o princípio masculino caracterizado pela Força do Criativo, objetiva e direta).
Ele baseou seus estudos principalmente num instrumento por ele intitulado "Mapa do Rio" (He Tu), que se tratava de um aparelho esférico que continha vários escritos e desenhos de constelações.
Expressões simbólicas de relatos antigos expressam que este aparelho teria sido trazido do Rio Amarelo por um Hipopótamo e foi fonte de estudo de Fu Shi durante muitos anos.
Entende-se que a denominação "Mapa do Rio" significa Mapa do Corpo Celeste, já que na língua chinesa a Via Láctea é denominada "Rio do Céu" (He Han).
Há três mil e cem anos Rei Wen escreveu os "Julgamentos (Gua Tzé)" dos hexagramas, o que facilitou bastante a compreensão - já que Fu Shi não havia deixado comentários sobre os símbolos.
O filho do Rei Wen, o Duque Chou, foi o autor dos 384 "Julgamentos das linhas (Yao Tsé)", que determinaram mais detalhadamente os significados de cada linha dentro de cada hexagrama.
Seiscentos anos depois o texto foi copilado e anotado por Confúcio, um dos maiores filósofos chineses de todos os tempos.
Confúcio e Lao Tzé formaram as duas escolas mais importantes da China: Confucionismo (Zu Chia) e Taoísmo (Tao Chia).
Confúcio nos deixou um total de sete obras em dez volumes sobre o I Ching.
II - Tradição
Na China, a transmissão dos ensinamentos é feita a partir de duas correntes: Confucionismo e Taoísmo.
Ambas admitem o I Ching como o primeiro e o mais importante de todos os estudos.
O Confucionismo (chamado de Tradição Visível - Shien Djun- ) está voltado para a questão da harmonia da vida cotidiana.
Ele considera que para que uma pessoa desenvolva e forme seu caráter é preciso que cumpra 6 estudos clássicos: I Ching, Ritos e Cerimônias, Poesia, Literatura, Música e História. O Taoísmo (chamado de Tradição Secreta - Mi Djun - ) preocupa-se com os mistérios do Universo.
O fundamento do pensamento taoísta está nas "Três Obras do Mistério (San Shuen)"; I Ching como "Raiz", Tao Te Ching como "Ramo" e Nan Hua Ching como "Flor" do misticismo chinês - o estudo dessas três obras é a leitura básica e fundamental para os aprendizes do taoísmo.
III - O Significado do Ching
Para a China antiga, o nome de algo não era tido somente como um rótulo arbitrariamente atribuído, era considerado a expressão do ser, ou seja, o meio pelo qual o ser se faz ver.
A palavra ching significa texto clássico, sendo portanto utilizado para designar todas as obras chinesas de grande importância que tratam da "Razão do Universo" e do "Caminho do Homem".
O ideograma Ching é constituído por duas partes. Uma parte significa "fio de seda" e a outra parte significa "caminho".
Ora, o caminho feito pelo fio de seda é a Trilha, ou Jing - por isso esta palavra também está relacionada a Ching.
A diferença entre a trilha e a estrada consiste no fato de que, enquanto a estrada tem um trajeto fixo, a trilha é o caminho que está debaixo de nossos pés enquanto caminhamos; a velocidade da caminhada e a distancia não é relevante, já que só o que existe é o caminho que vai sendo feito enquanto andamos. Portanto, qualquer criatura, em qualquer parte do Universo que esteja, realiza seu percurso na sua trilha.
IV - O Significado do I
A etimologia do ideograma I tem sido objeto de inúmeras discussões.
Para alguns autores, o ideograma teria sido inspirado no camaleão, significando movimento (devido à agilidade dos lagartos) e mutação (devido ao mimetismo). Para outros autores, o ideograma teria surgido da união entre o ideograma sol na parte superior, com o ideograma lua na parte inferior (sol e lua representariam o Yang e o Yin, as duas forças fundamentais da mutação).
A parte superior do ideograma I significa sol, e a inferior significa lua.
O sol e lua (representando dia e noite) simbolizam o antagonismo e a complementariedade do princípio Yin - Yang; por isso entende-se que o "I" sintetiza o conteúdo filosófico essencial do livro.
O yin é representado por uma linha partida __ __ e o Yang é representado por uma linha inteira _____ .
Há quatro possibilidades de combinação com essas duas linhas:
- Yang sobre Yang _____
- Yin sobre Yin __ __
- Yang sobre Yin __ __
- Yin sobre Yang _____
Note que essas combinações caracterizam as quatro fases do dia, do mês e do ano, obedecendo desse modo as leis da natureza:
Já para Wilhelm, o significado original do "I" era lagarto, particularmente o camaleão, simbolizando a mutabilidade e a fácil mobilidade (e portanto caracterizando a naturalidade do movimento que é feito sem esforço).
Ao simbolismo do camaleão se uniu o simbolismo do estandarte de um comandante, ou um comando concedido pelo "senhor feudal" em recompensa por seus serviços leais.
Desse modo, o significado de "I" se tornou poder e transferência de poder.
Ora, o comando de alguém superior/inferior se reflete na relação fixa entre o que está acima e o que está abaixo, daí "I" caracterizar a constância do relacionamento correto (como por exemplo a relação entre o sábio e o discípulo).
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Wilhelm resumiu todas as concepções do significado de "I" da seguinte forma:
"O nome "I" tem três significados que são: o fácil, o mutante e o constante".
O que isso significa?
Fácil: Na concepção de Wilhelm, o "portal" para a compreensão do I Ching consiste na simplicidade e na facilidade.
Essa facilidade se manifesta numa mente simples, humilde e aberta para alcançar a clareza.
Ora, o que se vê com clareza se pode realizar.
"Não percebemos o significado deste sistema se desde o princípio procurarmos algo obscuro e misterioso (...)
As situações retratadas no Livro das Mutações são os dados primários da vida - aquilo que acontece a todos, todos os dias, e que é simples e fácil de se entender"
"O fácil" também significa que a maneira mais fácil de alcançar o sucesso é invocar a ajuda do poder Criativo, através do qual todas as respostas emergem.
Muitas vezes, só obtemos essas respostas num último momento, como se fossem a surpresa do último capítulo de uma peça.
- Mutante: Wilhelm descreve o mutante como o processo dinâmico pelo qual o homem pode expandir suas perspectivas.
"Estar no curso deste desenvolvimento é uma premissa da natureza; reconhecê-lo e acompanhá-lo é responsabilidade do livre-arbítrio".
Essa mutação não era concebida como se incidisse sobre os seres, provocando-lhes mutações, pois supor que algo ou alguém muda é supor que algo ou alguém sofre a ação e, portanto, encontra-se fora do processo da mutação.
Ora, não há o que ou quem mude porque só há o mudar.
A mutação é invariável.
Assim, por ser ela mesma imutável, "I" significa mutação e não mutação.
"I" também implica em meios de se adaptar às etapas da mutação por meio da simplicidade e da constância e refere-se também à inclinação para o bem que vai adquirindo a pessoa que aprende e vive sua filosofia.
Wilhelm descreve "o mutante" como um processo dinâmico pelo qual o homem pode expandir suas perspectivas e compreender o significado da vida.
"Estar no curso deste desenvolvimento é uma premissa da natureza; reconhecê-lo e acompanhá-lo é responsabilidade e livre-arbítrio".
Constante: Muito embora a palavra "I" simbolize as leis naturais da mutação, também aponta para viver o processo da mutação com constância.
A resistência a vivenciar esse processo dinâmico, erguendo barreiras contra o fluxo da natureza impede que a pessoa expanda suas perspectivas e compreenda o significado da vida, provocando sofrimento.
"Estar no curso desse desenvolvimento é uma premissa da natureza; reconhecê-lo e acompanhá-lo é responsabilidade e livre arbítrio".
O constante remete à idéia de segurança.
"A segurança é o conhecimento cristalino da posição correta a se tomar, segurança na certeza de que os acontecimentos estão se desenrolando na direção correta".
A idéia de estabilidade que "o constante" pressupõe não é contrária à mutação, e sim indissoluvelmente interligada a ela.
O conceito de imutabilidade é muitas vezes confundido como o de duração ou constância, que seria talvez mais adequadamente expresso pelo de continuidade.
"A duração é uma condição cujo movimento não se exaure com os obstáculos. Não se trata de uma condição de repouso (no sentido de imobilidade), pois a mera estagnação já é um retrocesso.
A duração é um movimento de um todo organizado que se renova e se integra, que se processa em harmonia com leis imutáveis."
V - Os Livros que compõe o I Ching
O I Ching é formado pela junção de três livros:
O Livro I é o Chou I (ou manual divinatório).
Este livro possui 64 sessões que se baseiam em 64 figuras de seis linhas chamadas de hexagramas.
Cada hexagrama descreve uma situação específica e aponta a maneira correta de viver essa situação.
O Livro II se trata de uma coleção de comentários que, de acordo com Wilhelm, pertencia à escola confuciana.
O Livro III é "uma coletânea de citações de vários autores cujos nomes de perderam" - Shchutskii.
Obs: O Livro II e o Livro III foram incorporados ao texto original.
VI - A relação Sábio-Discípulo
O Sábio é a voz que fala conosco através do I Ching.
Para que o Sábio nos guie, é preciso que alcancemos pureza e inocência de espírito.
Se chamarmos o Sábio por motivos egoístas, é provável que entremos em contato com o hexagrama "Inocência" (25).
Este hexagrama nos diz que não devemos pensar na colheita enquanto aramos, pois nossas metas são alcançadas como uma consequência natural da constância em nosso caminho.
Este hexagrama aconselha a nos livrarmos das nossas ambições e desejos, pois desenvolvendo nossa inocência espiritual, aquilo que realmente precisarmos, por ser compatível com nossa natureza, poderá vir a nosso encontro.
O hexagrama "A Jovem que se Casa (54)" fala sobre a atração espontânea, indicando que o encontro a meio caminho deve ser mútuo.
É preciso mantermos a reserva (ou seja, optarmos pela não-ação) para cultivarmos nossa inocência e pureza de espírito até que o Vir ao Encontro seja mútuo.
Ora, somente a partir do recolhimento íntimo podemos manter nossa inocência e a correta relação com o Sábio.
O Aprimoramento Interior
O empenho em nosso aprimoramento interior com a ajuda do I Ching, gradualmente alinha nosso ponto de vista com o da nossa verdadeira natureza e, consequëntemente, com o Sábio.
O trabalho de aprimoramento interior consiste em aprender a se deixar conduzir e servir o Sábio.
Quando nosso caráter se encontra integralmente desenvolvido, todo pensamento, palavra e ação têm poder e a influência que exercemos acontece automaticamente, de maneira espontânea e sem a menor intenção.
Nos dedicando a servir o poder Criativo, ajudamos a promover harmonia entre todas pessoas e todas as coisas do mundo.
O I Ching nos ensina que se quisermos mudar o mundo precisamos primeiro corrigir o Estado, e se quisermos corrigir o Estado, precisamos primeiro corrigir a comunidade, se quisermos corrigir a comunidade, precisamos primeiro corrigir a família, e se quisermos corrigir a família precisamos primeiro corrigir o indivíduo.
A influência real para o I Ching se faz necessariamente do interior para o exterior.
Nosso aprimoramento interior permite que desestruturemos nossa forma padronizada de pensar e alcancemos o vazio interior necessário para estarmos receptivos aos ensinamentos do I Ching.
Esse aprimoramento nos sintoniza aos poucos com a Vontade Cósmica.
Freqüentemente, só nos dispomos a este aprimoramento interior quando os desafios externos nos fazem sentir incapazes, incompetentes e frustrados o suficiente para que notemos que a única saída é nos livrarmos de idéias prejudiciais com que nos alimentamos cotidianamente.
O hexagrama 27, "As Bordas da Boca" (Prover Alimento) se refere a essas idéias e aponta os efeitos destrutivos de idéias aparentemente inofensivas.
O Hexagrama 44, "Vir ao Encontro" diz: "As coisas vulgares aqui parecem tão inócuas e convidativas que o homem busca nelas um deleite.
Parecem tão diminutas e débeis que ele julga poder se distrair com elas impunemente.
" Somente no estado de serenidade interior podemos ouvir os pensamentos que vem do mundo interior.
Essa quietude é expressa no hexagrama "A quietude".
Entramos em contato com esse hexagrama quando estamos desamparados.
O conselho que ele nos dá é silenciar as vozes dos inferiores para alcançar a paz interior (a meditação do I Ching também é discutida nesse hexagrama).
Para o I Ching, a adversidade é uma oportunidade para superamos as dúvidas, ansiedades e julgamentos que bloqueiam o nosso acesso ao poder Criativo e assim nos dedicarmos ao aprimoramento e desenvolvimento interior.
Meditação
A meditação é o estado de repouso que nos leva à quietude interior necessária para nos sintonizar com o Universo e restaurar nossas Energias Vitais.
Essa quietude interior necessária para a entrada na meditação só é possível quando conseguimos dispersar o ego, nos livrando dos pensamentos destrutivos impostos pelos homens inferiores.
Somente mantendo nossos inferiores calados é que podemos escutar nossa intuição.
Sentar numa posição reta e confortável nos ajuda a evitarmos distrações.
A primeira etapa da meditação consiste em desviarmos a atenção do mundo exterior dos sentidos para o mundo interior da intuição.
A respiração profunda (como a que se faz na prática de Yoga) auxilia a acalmar a agitação do corpo provocada pelos desejos e a agitação da mente, provocada pelos pensamentos incessantes.
Cinco respirações lentas e profundas nos ajudam a harmonizar a mente e o corpo e, desse modo, transferir nossa atenção do mundo exterior para o mundo interior.
Após a etapa da respiração, nos lançamos à tarefa de "purificação interior", que o hexagrama "O poder de domar do grande" chama de "renovação diária do caráter" (Só com a renovação diária do caráter o homem pode permanecer na plenitude de seus poderes )
O uso de imagens mentais ajuda a atingirmos a descontração necessária para entrarmos num estado de meditação.
Portanto, durante a própria meditação, as imagens não são mais determinadas conscientemente, mas parecem acontecer como sugestões do que intuímos.
Outro método é paralisar a energia para interrompermos sua atividade.
Exemplo: visualizando todos os nossos órgãos na cor preta e, em seguida, lançar uma luz imaginária intensa.
Às vezes, durante a meditação recebemos uma série de imagens cujo significado não conseguimos compreender imediatamente, mas um pouco depois uma outra imagem ou som ocorre e começamos a entender.
Um requisito fundamental para entrarmos no mundo criativo da meditação é estabelecer a relação correta entre o aprendiz e o mestre, suspendendo qualquer juízo sobre o assunto para que assim a nossa receptividade possa ser fortalecida.
Não podemos estar imbuídos de intenções e desejos particulares.
É preciso que estejemos abertos para simplesmente receber com gratidão a oportunidade de participar da experiência com a determinação em perseverar apesar dos fracassos e obstáculos.
Pelo fato da experiência da meditação ser individual, não é possível determinar os resultados.
Algumas vezes, você poderá começar a meditar no minuto em que se senta e fecha os olhos, outras vezes pode não calar as vozes dos inferiores, que pensam constantemente e querem tudo imediatamente, assim como fazem as crianças.
Maria Teresa Saldanha
http://www.fengshuibrasil.com.br/html/instituto.htm
Ba-guá
As caixas são os blocos de construção básicos do Feng Shui, elas ajudam a formar o mapa octagonal do Feng Shui, chamado ba-guá.
A tabela três por três é especialmente importante.
A sua forma mais antiga aparece no "Livro das Mutações" chinês da dinastia Han (206 a.C.- 220 d.C.) como o Quadrado de Lo Shu (também chamado de quadrado mágico).
Os números do Quadrado de Lo Shu somam 15 na vertical, horizontal e diagonal. Esse é o mesmo número de dias em um ciclo lunar, e é por essa razão que a maior parte do Feng Shui tem suas raízes na astrologia chinesa.
A tabela do ba-guá conecta os elementos ao Quadrado de Lo Shu.
Ainda há relações entre os números e os elementos (por exemplo, o número cinco é considerado terrestre e centralizado), mas dependendo do usuário, pode existir uma variedade de materiais associados a um quadrado.
As linhas correspondem ao sistema binário da matemática, o mesmo sistema usado nos computadores.
O yang é representado por uma linha inteira e o yin, por uma linha quebrada.
As cores também são associadas ao ba-guá, mas elas também variam de acordo com o profissional.
Mas a cor amarela aparece sempre no quadrado central.
Os símbolos que representam os quadrados são chamados de trigramas, e esses oito se multiplicam para formar os 64 hexagramas que aparecem de forma destacada nos cálculos matemáticos do Feng Shui com base em fórmula científica.
A tabela de ba-guá evoluiu para o ba-guá (também conhecido como "pah kwa"), que geralmente é usado em tudo, desde design Feng Shui até no seriado de TV "Lost" (em inglês).
Vamos dar uma olhada no ba-guá e ver como cada área corresponde à tabela de ba-guá.
Os profissionais que usam o ba-guá irão colocar esse diagrama sobre um cômodo ou casa para determinar o que deve ser colocado em cada área, alinhando a parte inferior do mapa (cor preta) com a parede de entrada.
As cores a seguir melhoram cada área:
preto (carreira): espelhos, fontes;
azul (habilidades e inteligência): livros, computadores;
verde (família): plantas, fotos de família;
roxo (prosperidade): veleiros e materiais relacionados, plantas saudáveis;
vermelho (fama e reputação): prêmios, objetos relacionados a animais;
rosa (amor e relacionamentos): pares de objetos, fotos de pessoas queridas;
branco (criatividade e crianças): trabalhos de arte, fotos de crianças (de acordo com os profissionais de Feng Shui, esta área deve estar sempre limpa se você quiser crianças felizes e bem comportadas);
cinza (pessoas generosas, viagem): objetos religiosos, lembranças de viagem;
amarelo (saúde): cerâmica, objetos de pedra.
Usos do Feng Shui
Mais uma vez, dependendo da pessoa para quem você pergunta, o Feng Shui pode ser aplicado estritamente na arquitetura e design, ou pode estar ligado a tudo, desde escolher o terreno de sua casa até aumentar sua riqueza ou escolher o nome de seu negócio.
Arquitetura e planejamento de cidade
A arquitetura e o planejamento de cidades claramente fizeram parte das origens da tradição chinesa.
A premissa básica é que nossas casas e escritórios devem ser construídos com a natureza, em vez de ir contra ela.
No planejamento de cidades, as plantas com pátios no centro da cidade permitem que o chi se movimente sem "apressá-lo".
Na arquitetura, uma estrutura em formato de ferradura, com a entrada diante de um pátio, permite que o chi entre.
De acordo com a Escola da Forma, uma casa deve ser construída sobre um terreno levemente elevado, com a parte de trás protegida contra o vento por árvores, outra construção ou terra (como uma montanha).
Fazer uma construção em uma rua sem saída ou em um terreno irregular não é desejável porque impede que a energia se movimente.
Um lote de terra retangular é o ideal.
Escritórios
Os primeiros a adotarem o Feng Shui no ocidente foram os hospitais, e os comércios logo foram os próximos.
Os hospitais ficaram entre os primeiros a reconhecer os benefícios da aplicação de Feng Shui nos corredores.
No passado, os corredores dos hospitais eram longos, estreitos e retos.
Os especialistas em Feng Shui dizem que isso faz a energia acelerar de modo artificial, o que causa estresse (em inglês).
Agora muitos hospitais, e escritórios, quebram as linhas retas ampliando os corredores e colocando plantas e quadros para criar uma energia mais suave.
Feng Shui para o seu cubículo
Você não consegue colocar um ba-guá sobre o seu cubículo apertado?
Primeiro, limpe a bagunça e depois comece a usar o Feng Shui aos poucos.
A maneira mais importante de trazer boas energias para ele é ficar de frente para a entrada.
Não é possível?
Pendure um espelho para conseguir ver quem se aproxima (o que também é útil por razões práticas).
Além disso, coloque algo vermelho (suéter, faixa) na parte de trás de sua cadeira para impedir que o chi lhe atinja pelas costas.
A seguir, adicione alguns elementos para neutralizar o chi de metal que enche o cubículo: plantas (madeira) e fontes (água) ou até mesmo uma foto agradável de uma cachoeira ajuda a ativar isso, e é claro que colocar fogo na mesa também ativaria, mas isso não é recomendado.
Por fim, a iluminação fluorescente é ruim para o Feng Shui.
Substitua os tubos fluorescentes por lâmpadas com bulbo espiral (também conhecidas como "luz de crescimento") ou use uma iluminação de chão ou de mesa com lâmpadas incandescentes.
Os trabalhos de arte chineses não são considerados particularmente úteis para o chi de um escritório, apesar do que alguns vendedores possam dizer, mas obras de arte em geral podem influenciar o ambiente.
Uma pintura de um navio afundando, por exemplo, não seria bom para um negócio que está tentando crescer.
Muitos dos que criticam o Feng Shui do Chapéu Preto afirmam que as pessoas pagam muito caro por conselhos que muitas vezes não passam de bom senso, como manter o ambiente livre de bagunça e usar iluminação incandescente em vez de lâmpadas fluorescentes fortes.
No entanto, muitos executivos, inclusive Donald Trump, o fundador da Virgin Atlantic Airways Sir Richard Branson e o prefeito de Nova York Michael Bloomberg, dizem usar o Feng Shui de uma forma ou de outra.
No passado, eles usaram consultores para dar conselhos sobre tudo, desde a localização das portas até o uso de aquários (que traz a energia da água para o ambiente do escritório).
Quando a Disney aplicou o Feng Shui
Até mesmo o Mickey Mouse está canalizando seu chi.
Antes da Disneylândia de Hong Kong abrir em 2005, os executivos contrataram um mestre local em Feng Shui.
Ele aconselhou desviar o ângulo do portão principal do parque temático em 12 graus para garantir uma circulação de energia melhor e maximizar os lucros.
Os cinco elementos foram incorporados com cuidado em todo o parque, uma projeção de uma chama foi usada em um restaurante, por exemplo, e grandes pedras foram colocadas por toda parte para "estabilizar" o chi.
A Disney até escolheu o que disseram ser um dia de sorte, dia 12 de setembro, para a abertura.
Dicas de Feng Shui
O Feng Shui realmente começa a ficar complicado quando se trata de design de interiores: todos têm uma opinião e quase ninguém concorda.
Os seguidores da Escola da Forma tradicional dizem que a disposição dos objetos e do espaço é tudo o que você precisa para fazer o chi fluir.
Outros afirmam que algumas plantas e outros objetos podem exercer influências negativas sobre a energia da casa.
Por exemplo, alguns profissionais proíbem os cactos em suas casas, e os espelhos no quarto são considerados ruins se ficam diante da cama (isso atrai uma terceira pessoa para a cama).
E se o banheiro estiver no setor da casa referente ao dinheiro, alguns dizem que os proprietários irão "jogar" suas riquezas pelo ralo (embora a maioria dos mestres modernos de Feng Shui não acredite nisso).
Os seguidores do Chapéu Preto aconselham colocar um ba-guá sobre um diagrama do cômodo ou da casa.
Se o espaço for retangular, simplesmente siga as linhas do diagrama que correspondem às linhas do ba-guá, com o setor da carreira ou da cor preta do ba-guá na entrada.
Então, por exemplo, um tapete amarelo (para representar a terra, centro ou o número cinco) poderia ficar no centro para ligar o cômodo à terra, com um arbusto de fícus no centro mais à esquerda para melhorar a saúde e a família.
Se o cômodo ou a casa não for retangular, os consultores de Feng Shui podem aconselhar a pendurar cristais ou moedas para corrigir o espaço "morto".
A maioria dos profissionais aceita os princípios sobre trabalhar com a natureza. Por exemplo, as janelas devem ficar diante de vistas agradáveis, mas se isso não for possível, coloque acessórios ou uma jardineira na janela.
Não coloque os móveis com a parte de trás virada para portas ou janelas. Simplicidade, ordem, proporção e equilíbrio são valorizados, assim como cores e texturas naturais: iluminação dos tetos parecida com o céu, paredes com tons entre a cor da grama e a água e pisos escuros como a terra.
colar moedas chinesas no telefone e aparelho de fax, "por onde os negócios chegam" para incentivar o dinheiro e a prosperidade
Os jardins funcionam de acordo com princípios parecidos.
Eles podem ser arrumados usando um ba-guá, com a parte inferior do mapa sobre a entrada do jardim.
As várias escolas de pensamento podem recomendar plantas diferentes.
Por exemplo, madres-silvas, rosas ou jasmins perfumadas crescendo ao redor de uma construção semi-coberta conduz o chi.
No entanto, mais uma vez as opiniões são conflitantes.
Enquanto alguns consultores aconselham colocar enfeites de pedra e cristais no jardim para atrair um bom chi, outros dizem que os objetos são irrelevantes e que só é necessária a localização para fazer o chi fluir de maneira adequada.
Nos Estados Unidos, não há certificação para os consultores de Feng Shui, então muitos profissionais usam as recomendações dos clientes anteriores para comprovar suas habilidades.
Existem centenas de livros que apóiam versões modificadas do Feng Shui (nos Estados Unidos, a maioria deles é alguma forma de Feng Shui do Chapéu Preto), e muitos contradizem os outros.
A maioria dos consultores de Feng Shui aconselha testar mais de uma forma de Feng Shui para descobrir qual delas está mais de acordo com o seu chi.
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Símbolos do Feng Shui
Os cinco elementos
Essas são as fases pelas quais o chi se movimenta.
Terra (pedras, cerâmicas);
Fogo (velas, lareiras);
Metal (eletrônicos, molduras de quadros prateadas);
Água (fontes, aquários);
Madeira (planta viva ou árvore; madeira morta, como a dos móveis, não é levada em consideração).
Você pode pensar nos elementos agindo um sobre o outro como um jogo avançado de "Pedra, Tesoura ou Papel", existem dois ciclos: o produtivo e o destrutivo.
O yin-yang
Esse símbolo é um dos mais conhecidos da cultura chinesa.
As partes preta e branca estão conectadas, com um círculo da cor oposta em cada uma delas.
O conceito por trás do yin e yang é que eles são os estados opostos do chi (energia). Um não pode existir sem o outro.
O yin (preto) está associado à feminilidade, matéria, noite, frieza, passividade e suavidade e o yang (branco) tem a ver com masculinidade, espírito, dia, calor, atividade e dureza.
Se não houvesse a noite, você não poderia entender o que é o dia, então nenhum deles pode existir sozinho.
No mundo do Feng Shui, o yin e yang precisam estar equilibrados.
Embora o chi e o yin e yang estejam em constante movimento, o símbolo é tradicionalmente mostrado com o yang no topo, supondo-se que o calor sobe.
Tiffany Connors. "HowStuffWorks
howstuffworks.com | howstuffworks china
http://pessoas.hsw.uol.com.br/feng-shui3.htm
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