Ao final deste procedimento que, na maioria das vezes, se faz em uma sessão de 50 minutos, a pessoa libera a energia de cura que estava bloqueada e que agora passa a se expressar sob a forma de sentimento de “gratidão”, que funciona como um dos mais poderosos instrumentos de cura dos males psicoemocionais.
Sugerimos aos iniciantes neste campo, que experimentem o processo em sintomas, como a dor de cabeça aguda, até ganharem a confiança de aplicá-lo nos sintomas mais graves.
PROCEDIMENTO
1) Focalize a sua dor de cabeça, permita-se senti-la de modo receptivo, para que possa descrever a intensidade do desconforto, situando-o em uma escala de 0 a 10, em que 10 representa o maior grau e 0 a ausência de desconforto.
Tal descrição deve ser feita no presente e em termos sensoriais (VAC).
2) Em seguida, coloque uma cadeira em sua frente e imagine uma folha de cartolina sobre a cadeira, acompanhada de vários lápis de cor ou pincéis coloridos à sua disposição, para que represente a dor de cabeça visualmente, através de um desenho.
Não é necessário fazer o desenho efetivamente, basta imaginá-lo.
Estamos sugerindo que passe a representação mental da dor para aquela cartolina, usando as cores que desejar na forma que quiser.
Isto implica em mudar o sistema representacional da dor de cinestésico (C) para visual (V).
3) Depois que a representação visual estiver concluída, expresse verbalmente todos os sentimentos provocados pela dor,. por ex.:
“Você está me deixando louco”,
“Não te suporto mais, sai de mim!
Vá embora!” etc.
Você deve expressar toda a negatividade existente em seu interior relacionada ao sintoma representado na cartolina imaginária, falando diretamente ao sintoma.
4) Depois pense em uma pessoa ou uma circunstância de sua vida, para a qual fizesse sentido dizer tudo o que foi dito à representação visual de sua dor.
Logo que a pessoa ou circunstância seja encontrada, faça uma substituição colocando o que tiver sido encontrado no lugar da cartolina e repita tudo que falou à representação, como se estivesse falando com a pessoa ou circunstância que o sintoma evocou.
Uma das evidências de que encontrou-se a raiz do problema é que você, neste ponto, coloca mais energia e realismo em sua atuação.
5) Mude agora de cadeira, colocando-se no lugar do outro e respondendo ao que foi dito. Expresse-se totalmente, a partir do ponto de vista do outro (segunda posição perceptiva). Depois volte à cadeira original (primeira posição) e faça a réplica.
Mantenha o diálogo até encontrar uma estrutura de concordância, até você se conscientizar da contribuição que vem fazendo para manter o sintoma.
6) Volte à escala de 0 a 10 e indique em que grau está o seu desconforto.
Geralmente neste ponto o sintoma já desapareceu completamente.
Se, entretanto, ainda restar algum desconforto, repita com ele o processo a partir do passo 2, repetindo tantas vezes quantas forem necessárias para zerar o problema. Considera-se zerado quando a dor de cabeça tiver desaparecido completamente.
No caso de se estar trabalhando com sintomas crônicos, considera-se zerado quando todo o peso emocional tiver dado lugar a um sentimento de leveza através do perdão/gratidão.
7) Verifique se tudo está bem para você.
Faça um teste, imaginando-se num futuro próximo, numa situação em que normalmente a dor de cabeça ocorreria.
Observe como se sente.
Tudo bem?
Então cumprimente-se pelo poder do cérebro que você tem e boa sorte!
FONTE: PonteNciaL - Instituto de Programação Neurolingüística.
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