quinta-feira, 25 de junho de 2009

O que tem a ver A Grande Fraternidade Branca com os centros espíritas?


Estão misturando as coisas, ou estou separando?
Temos uma propensão a ver tudo de forma compartimentada ou segmentada, mas,
na realidade, a evolução humana é um grande mosaico e cada um de nós é uma
pequena peça.

Enquanto nos vemos como essa peça não temos noção do desenho que está se formando, porque estamos no mesmo plano de visão dos outros elementos.
Contudo, se nos projetarmos para cima, podemos ter uma ideia bem mais clara do papel que cada um exerce no contexto geral.

Cada pessoa vai se encaixando no mosaico segundo as sua afinidades e, também, de acordo com o seu grau evolutivo, nível intelectual, oportunidades que encontra na vida, etc.
Nesse sentido, o pior que poderíamos fazer é achar que uma pessoa é mais certa do que a outra, ou então que um caminho é melhor que o outro.

Caminhos são caminhos e cada um segue aquele que mais parece-lhe apropriado.
O que varia muito, na realidade, são as funções e os propósitos que assumimos antes mesmo de encarnarmos e que teremos de seguir, se bem que muitos se desviam por conta do livre arbítrio.

Numa empresa comum, existem pessoas que trabalham na área de recursos humanos, outras em finanças e outras em produção.
Cada qual desempenha o que lhe cabe e todos são importantes na consecução dos objetivos organizacionais.
No Plano Divino ocorre algo semelhante, de modo que alguns tendem ao espiritismo, outros ao catolicismo, outros ao esoterismo, e assim por diante.

Claro que algumas pessoas estarão mais próximas dos grupos de vanguarda, detendo informações mais completas e complexas, lidando com energias mais qualificadas que provém de Planos mais elevados, que são justamente aquelas vinculadas à Hierarquia Planetária; outras, como os espíritas, executam trabalho de extrema importância ao nível do Plano Astral, onde habitam os desencarnados; já os católicos e evangélicos, por exemplo, estão trabalhando em si mesmos alguns aspectos ainda distantes do que ocorre além da vida, pois tratam disso muito pouco em seu dia-a-dia e nas instruções que recebem.
E assim por diante com todas as religiões e filosofias.

Significa dizer que, efetivamente, existem diferenças bem claras entre as várias crenças, mas, o importante é que compreendamos que todas estas variações se completam mutuamente.
É como se todos nós trabalhássemos em um único prédio, todos para um mesmo propósito, cada grupo em um andar
específico.
Assim, os espíritas estão em um determinado andar, os adeptos da Fraternidade Branca em outro, e assim sucessivamente.
O elevador, que une todos os andares, é a Energia Divina que perpassa todos eles e abastece quem tem a iniciativa de usá-la.

Quando o véu da ilusão cair completamente (o que está anunciado para breve) muitas coisas ficarão esclarecidas e todos terão a percepção do conjunto.
As pessoas verão a si próprias e aos outros como se completam mutuamente.
Claro que algumas estarão mais próximas do que poderia ser compreendido como o ponto ideal deste estágio da evolução humana, enquanto outras estarão mais distantes.
Este desnudamento, entretanto, propiciará a cada um enxergar quanto e para onde deve caminhar, para alinhar-se com o que está previsto no Plano Divino.

Carlos Castilho

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