Mentalidade é a
capacidade intelectual, ou seja, o conjunto de crenças, costumes, hábitos e
disposições psíquicas de um indivíduo.
São registros profundos situados no corpo
espiritual, raízes de nosso modo de agir e pensar, acumulados na noite dos
tempos.
Nossa mentalidade atrai
tudo aquilo que irradiamos consciente ou inconscientemente.
Portanto, certos conceitos
que mantemos atraem prosperidade e nos fazem muito bem; outros tantos nos
desconectam do progresso e da realidade espiritual.
Porque ainda não vemos as
coisas sem o manto da ilusão é que acreditamos em prêmios e castigos; na
realidade, suportamos apenas as conseqüências de nossos atos.
Dessa forma, tudo o que
está acontecendo em tua vida é produto de tuas crenças e pensamentos que se
materializam; não se trata, pois, de punições nem recompensas, mas reações
desencadeadas pelas tuas ações mentais.
Certas idéias sobre o carma
não condizem com a coerência e com a lógica da reencarnação, levando-te a
interpretações distorcidas e irreais sobre as Leis Divinas.
Carma, em sânscrito, quer
dizer simplesmente ”ação”.
Tuas ações, ou seja, teus
carmas são positivos ou negativos, de conformidade com o que fizeste e segundo
tuas convicções e valores pessoais.
Deus não julga os atos
pessoais, mas criou leis perfeitas que dirigem o Universo. Porque tens o
livre-arbítrio como patrimônio, é que deves admitir que a vida dá chances
iguais para todos:
a diferença está na
credulidade de cada um.
A seguir, algumas formas
negativas de pensar: “Não posso mudar, é meu carma”; “Tenho que sofrer muito,
são erros do passado”.
Se golpearmos algo para a
frente, este objeto terá a força e a direção que lhe imprimirmos.
Se continuarmos, pois, a
golpeá-lo, recolheremos sucessivos retornos com relativa freqüência e
intensidade, conforme nossa ação promotora.
São assim teus carmas: atos
e atitudes que detonas continuadas vezes, vida após vida, recebendo, como
conseqüência, as reações decorrentes de tua liberdade de agir.
Por que, então, não mudas
teu carma?
Jesus afirmou que as ações
benevolentes impedem os efeitos negativos, quando asseverou:
“Muito lhe foi perdoado
porque muito amou, mas a quem pouco se perdoa, é porque pouco ama”. Ou ainda: “O
amor cobre a multidão de pecados”.
Algumas religiões e
sociedades vingativas e condenadoras impuseram a crença da punição como forma de
resgatar a consciência intranqüila perante as leis morais.
Outras, mais radicais
ainda, diziam que somente o sofrimento e o castigo até a “quarta geração” eram o
tributo necessário para que as criaturas pudessem se harmonizar perante o
tribunal sagrado, com isso olvidando que a Providência Divina usa como método
real de evolução apenas a educação e o amor.
Aquele que muito amou foi
perdoado, não aquele que muito sofreu.
O amor é que cobriu, isto é, resgatou a
multidão dos pecados, não a punição ou o castigo.
O sofrimento apenas nos
serve como “transporte das almas” de retorno ao amor, de onde saímos, fruto da
Paternidade Divina. A função da dor é ampliar horizontes para realmente
vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio.
Como o golpe ao objeto pode
ser modificado, repensa e muda também tuas ações, diminuindo intensidades e
freqüências e recriando novos roteiros em tua existência.
Transformar ações amando é
alterar teu carma para melhor, atraindo pessoas e situações harmoniosas para
junto de ti.
Extraído do livro Renovando
atitudes, pelo espírito de Hammed