terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A Faxina



Estava precisando fazer uma faxina em mim...
Jogar fora alguns pensamentos indesejados,
Tirar o pó de uns sonhos,
Lavar alguns desejos que estavam enferrujando.....

Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora ilusões, papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei...
Joguei fora a raiva e o rancor nas flores murchas
Guardadas num livro que não li.

Peguei meus sorrisos futuros e alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas.
Fiquei sem paciência!
Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de uma amiga
sem gratidão, lembranças de um dia triste...

Mas lá havia outras coisas... belas!!!
Uma lua cor de prata...os abraços....
Aquela gargalhada no cinema, o primeiro beijo....
O pôr do sol.... uma noite de amor .

Encantada e me distraindo, fiquei olhando aquelas lembranças.
Sentei no chão,
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.

Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima -

Pois quase não as uso - e também joguei fora!

Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que
fazer, se as esqueço ou se vão pro lixo.

Revirei aquela gaveta onde se guarda tudo de importante: amor, alegria, sorrisos, fé…..
Como foi bom!!!

Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, perfumei na esperança, passei um paninho nas minhas metas e deixei-as à mostra.

Coloquei nas gavetas de baixo lembranças da infância; em cima, as de minha juventude, e... pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...

Martha Medeiros

RAPHAEL - 10-12-2011 - AUTRES DIMENSIONS



Eu sou RAFAEL, Arcanjo.
Seres humanos encarnados, eu lhes peço para honrar a Graça da nossa Presença conjunta.
No Conclave, meu papel é discreto, mas ele traz, nos tempos que vocês vivem, um aspecto mais crucial.

Eu, muitas vezes, fui considerado como o Arcanjo da Cura.
Eu sou o Arcanjo que fui solicitado, de diversas maneiras, mais frequentemente em relação a esta Cura.

Nos tempos que vocês são chamados a viver, minha Vibração é aquela que se inscreve na sequência lógica da Passagem da Porta Estreita, conduzindo-os a estabelecer a Consciência, do ego ao Coração, do limitado ao Ilimitado.

Eu participo, em meio à Alquimia, do processo nomeado, pelo Arcanjo JOFIEL, a Obra no Vermelho.
E eu venho, também, nesses tempos particulares que vocês são levados a viver, permitir a etapa final da Obra no Branco.

Eu deixarei o Arcanjo JOFIEL exprimir a vocês uma série de elementos, referentes ao Conhecimento, e a esta noção de Obra no Vermelho e de Obra no Branco.

Nesses tempos particulares, onde seu tempo individual e pessoal se aproxima do tempo coletivo da Terra, existe certo número de mecanismos em operação, em cada um de vocês, encarnados.

Esse processo realiza-se conjuntamente, e sucessivamente, ao que foi chamado de Passagem da Porta Estreita, a Passagem do ego ao Coração, Crucificação e Ressurreição, a Passagem da Merkabah individual à Merkabah coletiva (realizada há mais de um ano, mas na Consciência individual).

Neste período particular, eu sou o Arcanjo que põe fim às contingências da matéria, e de suas leis, e de suas regras.

Permitindo-lhes descobrir, sempre mais, uma Consciência nova.
Resultando, para vocês, na vivência de coisas novas, escapando aos condicionamentos habituais da vida, tal como é em meio a este mundo.

Minha Presença e meu procedimento inscrevem-se nesse processo de Passagem do tempo individual ao tempo coletivo: Passagem do ego ao Coração, não mais enquanto consciência pessoal (individual, se vocês preferirem), mas enquanto consciência coletiva, procedente das projeções coletivas das Consciências confinadas em meio a uma realidade fracionada, denominada mundo (por vocês).

Eu vou retornar, de maneira preliminar, a algumas generalidades exprimíveis no sujeito da cura.
Para falar da cura, neste mundo no qual vocês estão, e chegar à Cura enquanto elemento permitindo-lhes Curar, de maneira definitiva, do que eu chamaria de conjunto de projeções, de crenças, de condicionamentos, ligados ao confinamento da alma e da personalidade em meio a certo número de leis particulares.

Tendo, de algum modo, afastado da Consciência a possibilidade e a percepção de sua Realidade (além desta Dimensão onde vocês estão), que é, eu os lembro, o Espírito, em seu aspecto Ilimitado: sem limites, sem constrangimentos e sem leis.

O conjunto da personalidade está condicionado por uma série de leis.
Essas leis são, todas, oriundas do que é chamado de corpo de desejo, correspondendo a um princípio.

Esse princípio é fundamental, porque é o princípio que deve desaparecer da sua Consciência, da sua vida e deste mundo.
A personalidade (tal como vocês a vivem) define-se por um conjunto de resistências, de adesões a uma série de princípios e de leis, resultando, diretamente, do que nós chamamos, uns e outros, de princípio de confinamento.

A consciência humana, limitada, concebe a vida como o que se inscreve entre um momento preciso (chamado de nascimento) e um outro momento preciso (chamado de morte).
Neste espaço de tempo limitado no qual evolui a consciência, em meio a algumas leis ligadas ao corpo de desejo, a palavra mestre é a palavra: resistência.

Porque o conjunto de elementos, levados a conscientizar-se, a manifestar-se, são, todos, sem qualquer exceção, oriundos de mais ou menos resistências à Luz.
À Luz, é claro, que não é deste mundo.
O princípio de resistência e de oposição (ou princípio de confrontação) está inscrito ainda nos contextos precisos do nascimento e da morte.

Em um corpo de desejo, moldado por múltiplas experiências (familiares, sociais, oriundas de memórias, do que vocês chamam de suas vidas passadas), esse corpo exprime algumas resistências, procedentes de campos de consciência, vindo do passado ou do que é nomeado o exterior, enquanto regras, crenças, condicionamentos (oriundos, tanto da sociedade atual, como das sociedades anteriores, ou como das sociedades a vir).

Existem, por intermédio desse corpo de desejo e dessas resistências, condicionamentos extremamente intensos aos quais a consciência está submissa, no interior desse corpo de desejo.
Fazendo com que, desde o nascimento até morte, um princípio vai se exprimir, durante toda a vida (humana como não humana).

Esse princípio, denominado ‘resistência’, pode levar múltiplos nomes: ele pode ser assimilável a um princípio de falta, ele pode ser assimilável a um princípio de competição ou de predação.
A característica essencial desse corpo de desejo, além da sua limitação, é, justamente, não conhecer (no sentido real, ou seja: nascer com) o próprio princípio do Ilimitado.

O corpo de desejo vai exprimir (durante sua vida, inscrita entre o nascimento e a morte) certo número de elementos, que estão em ressonância (de uma maneira ou de outra) com esse princípio de falta, com esse princípio de resistência, de competição ou de predação.

Enquanto humano, o conjunto dos seus condicionamentos (crenças, experiências matriciais, como leis do carma) aplica-se no mundo onde vocês estão.
Em meio ao que vocês chamam de corpo físico exprimem-se, entretanto, resistências mais fortes, resistências que podem (mais frequentemente) induzir, de maneira geral, um processo denominado: envelhecimento, e a própria morte.

Mas, muitas vezes: aparecimento de doenças [“maladies”] (ndr: RAFAEL pronunciou distintamente as sílabas: mal – a – dit), vindo confrontar a consciência limitada às próprias consequências de suas ações, de suas reações.

Existe, em meio a toda doença ou cristalização, um princípio causal encontrando sua origem na própria limitação (insatisfação de um desejo, mágoa de um passado).
Todo acometimento desse corpo físico, na estrutura do corpo de desejo, tem uma explicação lógica (racional, no sentido em que vocês o entendem): tanto fisiológica, como psicológica, ou cármica, ou mental, ou emocional.

O corpo físico (como o corpo de desejo) vai expressar, durante sua presença efêmera neste mundo, certo número de tensões, de oposições, de resistências, e, portanto, do que vocês denominam: doença.

A busca do ser humano visa manifestar uma consciência, em meio a esse corpo de desejo, com o menos de resistência ou de sofrimento possível.
Isso é uma busca.

Esta busca se inscreve nos contextos e no limite desse corpo de desejo, como no corpo de desejo do conjunto daqueles que estão encarnados, e das leis que foram manifestadas, estabelecidas ou criadas.

A cura tenta, então, encontrar uma causa, neste mundo (pessoal ou coletiva), enquanto elemento a compreender para ser transcendido ou superado.
Ora, a vida sobre este mundo, desde o nascimento desse corpo, até o fim desse corpo que vocês habitam, apenas pode se manifestar através de um princípio de resistência.

Dessa maneira, curar é apenas considerável, neste mundo, como a eliminação de uma resistência, de um condicionamento, de uma predação, ou de uma escassez (a uma lei deste mundo).
Portanto, a consciência limitada, e inscrita no corpo de desejo, vai sempre (em todos os mecanismos vitais, e principalmente quando há uma doença) passar por mecanismos sucessivos (de maneira temporal) denominados: análise, síntese e integração.

Um sinal aparece (dor ou sofrimento) em um local preciso do corpo (ou de outro corpo que o corpo físico, mas sempre em meio ao corpo de desejo).

A análise do que é vivenciado conduz a uma síntese (ou, se vocês preferirem, a uma explicação) visando encontrar, neste mundo, os elementos (naturais ou não) que vêm, de alguma forma, fazer desaparecer uma resistência, qualquer que seja (ou uma cristalização, qualquer que seja), no corpo físico como no que vocês denominam, e nomeiam, corpo sutil (que pertence ao corpo de desejo).

Deste modo, a cura, por Essência e segundo esse princípio, apenas pode ser efêmera, já que, em última análise, esse corpo de desejo (como vocês o sabem) é perecível.
É nessa noção de efêmero e de perecível que o ser humano vai inscrever, finalmente, e de maneira sistemática, sua busca.

Apoiando-se, algumas vezes, em suas ideias e em seus conceitos, em suas vontades como em seus desejos, em algo inacessível, denominado Realização espiritual, ou, ainda, denominado Luz, ou, ainda, denominado Amor.

Trata-se de uma ideia, referindo-se a alguma coisa que não é parte integrante do mundo onde vocês estão, mas, entretanto, colocada como adequação e como equação a resolver, a fim de manifestar o que é denominado: a saúde.

Todo procedimento inscrito no corpo efêmero (corpo físico, como corpo mental, como corpo astral) visa, e irá sempre visar, encontrar o que chamamos de linhas de menor resistência, ou seja, estados onde a consciência não é mais afetada por dores (ou por sinais) que impedem evoluir em meio a leis, ditas habituais, deste mundo sobre o qual vocês estão.

Alguns Anciãos lhes transmitiram elementos, levando-os, talvez, a considerar que, não sendo esse corpo (físico, ou de desejo), é, então, perfeitamente plausível que todo desequilíbrio (chamado de doença, resistência ou cristalização, presente em um desses corpos de desejo) inscreva-se, aí também, na mesma Ilusão.

Assim, eu peço que reconsiderem que, se vocês não são esse corpo, vocês não podem ser, ainda menos, qualquer identificação a um sofrimento, ou a uma perturbação presente em um dos seus corpos de desejo.

Nós sabemos, pertinentemente, que a lógica, fisiológica, desses corpos de desejo leva-os a exprimir e a manifestar (durante essa passagem efêmera, que vocês chamam de vida) certo número de desequilíbrios, fazendo, por Essência, parte mesmo deste mundo.

Esse desequilíbrio, que eu nomeei resistência, vai encontrar-se como uma dificuldade para deixar ainda passar o que restaria de uma Luz chegando de Outros lugares.
A resistência é, então (de algum modo), em meio a esse corpo de desejo, uma zona de Sombra, reforçando a resistência associada ao corpo de desejo.

Esta zona de Sombra, pelo princípio de Dualidade, vai necessitar de uma iluminação.
Que esta iluminação se situe ao nível do que vocês chamam de química, da célula, da biologia, da energia, ou do que quer que seja mais, situada nos corpos de desejo invisíveis (sofrimentos, mágoas cármicas), ela se inscreve, inegavelmente, no mesmo processo de resistência que se manifesta por uma zona de Sombra.

Aqueles de vocês que tiveram acesso, de uma maneira ou de outra, ao Estado de Ser (presentes, hoje, ou nos tempos mais remotos da história deste mundo), transmitiram-lhes que a cura era tanto ilusória como o que vocês chamam de saúde.
Porque, não sendo esse corpo, e o tendo vivenciado, eles não podem ser (ainda menos) qualquer alteração de uma Ilusão que remete a outro nível de Ilusão.

E, no entanto, a mesma estrutura dos corpos de desejo os faz considerar, como mais do que real, uma zona de resistência, porque ela de manifesta à consciência, e vem, então, invadir a consciência, ela mesma limitada, para limitá-la ainda mais.

Esse tipo de situação e de estado (de uma maneira ou de outra) faz parte integrante do que eu nomeio as contingências desta matéria, na qual vocês estão.

E ninguém pode ali escapar.
Assim como ninguém pode escapar à morte: não viria à mente de alguém, presente sobre esta Terra, negar que existe um início e um fim.

Do mesmo modo que, para um sofrimento, existe um início e um fim, que este fim acabe pela morte ou pela parada da resistência, qualquer que seja o meio empregado, quaisquer que sejam as causas encontradas (em outro corpo de desejo mais sutil, ou, ainda, em uma sucessão chamada de carma).

O processo Alquímico de Translação Dimensional (que vocês estão prestes a manifestar e a viver) leva-os a reconsiderar a posição desse corpo de desejo, a posição da Consciência (que é sua), em relação à Luz, em relação ao efêmero, em relação ao Eterno.

A Cura que eu quero falar-lhes é, na realidade, a Cura do próprio processo da resistência.
A resistência está inscrita desde o nascimento e até a morte, neste mundo.

Porque ela ilustra os princípios da Dualidade, qualquer que seja a expressão desta Dualidade: que isso seja ao nível de conceitos bem e mal, que isso seja ao nível do conceito de complementariedade homem/mulher (ou homem/homem, ou mulher/mulher), que isso seja ao nível de qualquer conceito da sociedade (qualquer que seja esta sociedade, no sentido em que vocês o vivem ou o entendem).

O mecanismo da resistência apenas pode existir a partir do momento em que um princípio de causalidade (ou de ação/reação) é expresso como o único valor exprimível neste mundo.
Esse princípio de causalidade (explicado, em nível espiritual, pelo carma) encontra, também, sua justificativa na própria existência da matéria do seu corpo, através da biologia, através das leis físicas (como a gravitação) e de todos os princípios que vocês conhecem e nomeiam como limites.

Existe, para o ser humano, um programa de vida.
Existe, para os animais, quaisquer que sejam, um programa de vida.
E ninguém pode escapar, nesse condicionamento, ao seu programa de vida.
Dessa maneira, não chegaria à mente de um corpo de desejo humano, voar, porque ele não está munido e equipado para isso.

Não chegaria à mente de um corpo de desejo humano, respirar com seus pulmões, sob a água (coisa habitual para um peixe, do mesmo modo que voar é habitual para um pássaro).

Assim, portanto, as características da consciência, obedecendo a um programa de vida vindo de resistências específicas, fazem com que a consciência que habita um corpo de desejo manifeste, em função dos elementos constitutivos, uma adequação a um meio ou outro.

Esse meio pode ser entendido como elemento, mas, também, como afetivo, social, educativo, condicionante, religioso, espiritual, filosófico ou outro.

O que é chamado a se viver os faz passar (e é o que vocês vivem, atualmente) de um mundo de resistência a um Mundo de Liberdade, de um mundo onde existe a ação/reação permanente (tanto nos atos, como nos fatos observáveis pela ciência) a um Mundo onde a única Lei é a Ação da Graça, ou seja, onde o próprio princípio da resistência não pode existir.

Da resistência resulta (além do confinamento) a limitação, a opacidade, a não-transcendência e, sobretudo, este elemento que eu nomeei ‘busca’.
Fazendo, bem além de qualquer compreensão, conceber à consciência confinada, que existe uma falta.

Ora, essa falta vai procurar ser preenchida, muitas vezes, em meio a este mundo, através de um ser amado, através da perseguição de um objetivo, através da projeção de certo número de condicionamentos.

Recolocando a Liberdade em outro mundo, em um além (através das ideias, dos conceitos, das adesões a princípios, em um salvador exterior) onde tudo é liberado.
Evidentemente, nada disso é, já que a consciência retorna, interminavelmente, enquanto existir o menor corpo de desejo.

Deste modo, então, como conceber, a título individual como a título coletivo, qualquer liberação desse corpo de desejo, já que ele está envolvido, até mesmo, na confrontação, na resistência à Luz?

Um princípio, exterior a este mundo, começou a penetrar este mundo, durante o que vocês chamam de anos 80: a efusão da Luz, Partículas novas, vindo, pouco a pouco (de maneira, eu diria, insidiosa, mas, agora, muito mais flagrante), modificar a própria consciência, a fim de que esta consciência modificada possa, por sua vez, modificar o mundo e o corpo de desejo.

Não por qualquer desejo, que apenas faria reforçar a dita resistência, porque, ao que se opõe, reforça-se, em meio à ação/reação.

Esse Princípio de Luz Vibral (assim chamado) vai, então, desencadear mecanismos, superando de muito longe os mecanismos habituais do corpo de desejo e das resistências, inscritos mesmo na presença desse corpo de desejo, sobre este mundo.

Quaisquer que sejam os nomes que foram dados (Chaves Metatrônicas, Portas, Estrelas, chacras, Coroas), nós os nomeamos, amplamente (em todo caso, no que se refere aos Arcanjos) neste Mundo: Vibração, e esta Luz: Vibratória.

Porque ela dá (e ela pode dar) a impressão, em um primeiro momento, de se confrontar com o corpo de desejo.

O objetivo não é se confrontar, porque a Luz jamais se confronta, ela se instala e ela se revela como uma evidência, porque a Ação da Graça não tem o que fazer da ação/reação.

A conceituação e, sobretudo, a perceptibilidade das Vibrações, são o elemento que foi dado à Humanidade (e para aqueles de vocês que vivem os efeitos) para manifestar, de uma maneira ou de outra, uma Consciência diferente da consciência de resistência.

Mesmo se, efetivamente, as primeiras penetrações de Luz, no corpo de desejo, podem exprimir-se como dores ou, em todo caso, como sinais vindo interrogar a consciência, sobre o sentido do que é percebido e vivenciado.

Mas a resposta não é deste mundo.

Progressivamente, vocês foram conduzidos à Porta Estreita, pela Vibração da própria Luz, levando-os a considerar a Cura como uma cessação de toda resistência, ou seja, de todo corpo de desejo, qualquer que seja (mental, emocional, físico ou causal).

Isso se reflete pelas primícias, por sintomas, que são, muito precisamente, o que vocês vivem (para muitos de vocês) em seus períodos ditos de Alinhamento, em seus períodos ditos de Comunhão, onde não existe mais, justamente, resistência.

Nesse caso, o corpo de desejo cessa toda atividade, mesmo que isso seja temporário.
Não há mais percepção do corpo, não há mais percepção de emoção, não há mais percepção do mental.

E mesmo se o mental for percebido, ele é, naquele momento, vivenciado como não-resistente e não-oponente à Luz: ou seja, que durante alguns dos seus Alinhamentos, a Vibração presente (vocês o constatam) não impede a expressão do corpo de desejo, ou, em todo caso, a sobreposição com a expressão de uma das partes desse corpo de desejo.

Naquele momento, vocês fazem a experiência de que existem, realmente, dois estados profundamente diferentes em seu corpo: um estado dito resistente, e um estado dito de Abandono.

O próprio princípio de Abandono à Luz (muito amplamente desenvolvido pelo Arcanjo ANAEL, durante as Núpcias Celestes) recorre a esta noção de abandono de resistências, que se traduz por um desaparecimento, mais ou menos rápido, mais ou menos progressivo, do que é chamado de corpo de desejo.

O mecanismo da Dissolução (ou Translação Dimensional) é, muito exatamente, o que vocês vivem, nos momentos em que a Vibração toma conta do corpo de desejo.

Não para acabar com ele, mas, bem mais, para permitir-lhes Ascensionar em meio a uma banda de frequências onde a resistência não tem mais como avançar.

Onde o princípio de competição, de predação e de falta, não pode mais existir, porque, naquele momento, vocês vivem o que vocês chamam de Unidade (ou o Coração, o que é a mesma coisa).
Naquele momento, existe um mecanismo de aclimatação.

Esse mecanismo de aclimatação, que eu denominarei ‘Obra no Branco’, os faz sair desse corpo físico e, sobretudo, desse corpo mental, de todas as concepções e de todas as percepções oriundas do mundo no que vocês estão projetados, e onde vocês foram projetados.

Naquele momento, vocês realizam, por vocês mesmos, a experiência do Estado de Ser, a experiência da Unidade, validando (de algum modo) tudo o que vocês vivem.

Porque vocês tomam consciência, do mesmo modo que uma consciência, entre a vida e a morte, pode, por vezes, passar ao que vocês chamam de ‘o outro lado’, ou seja, a matriz astral, onde não existe mais corpo, mas onde existe, ainda, um corpo de desejo, já que há a luz, há os próximos desencarnados, há anjos que podem acolhê-los: esses anjos e esses seres desencarnados são parte integrante do que vocês chamam de matriz.

O único modo de romper o confinamento era, efetivamente, fazer penetrar, em meio a esse corpo de desejo, deste universo matricial limitante e confinante, certo número de elementos ditos da Luz Vibral.

Permitindo conscientizar, a título individual, e principalmente coletivo, um outro estado da Consciência, que nada mais tem a ver com as leis de resistência e com as leis de confinamento.

Porque tudo o que não é vivenciado, é apenas uma ideia.
Porque tudo o que não é vivenciado, é apenas um pensamento.

E nenhuma ideia, nenhum pensamento, nenhuma concepção, ditos deste mundo, podem fazê-los sair deste mundo, de um lado como do outro.

A ruptura do confinamento correspondeu (como isso lhes foi dito), pela Ação do Conclave Arcangélico, dos Anciãos, das Estrelas, e pela Ação de vocês também, a consistir, em um primeiro momento, em dissolver (de maneira não total) as barreiras do confinamento entre o corpo físico, o corpo astral, o corpo mental e o corpo causal (o seu, como aquele deste Sistema Solar).

Levando-os, gradualmente, mais ou menos rapidamente, a viver a experiência da Vibração.
Levando-os a estabelecer sua Consciência bem além dos campos de percepção habituais, chamados de drásticos, chamados de mental, chamados de emoções.

O resultado é que, hoje, desde algum tempo, vocês realizaram um trabalho notável, que foi o de Ancorar a Luz sobre este mundo.

De lhe permitir se difundir, não somente no núcleo cristalino da Terra, mas, também, no manto terrestre, ou seja, no conjunto dos estágios que estavam limitados, confinados e resistentes.

A Liberação (da Terra, do Sol, do seu corpo de desejo) traduz-se por um mecanismo de expansão da matéria.

Já que a matéria, no sentido em que vocês a nomeiam, não será mais separada, nem limitada, pelas forças ditas de resistência, de predação e de competição.

Isso irá se refletir (é óbvio, e vocês sabem) e isso se reflete, já, por modificações consideráveis, da Terra, do Sol e do Homem.

O corpo de desejo irá desaparecer, integralmente, para aqueles que o anseiam, pela sua própria Vibração.

Eu falo de anseio, não de vontade, não de desejo, já que o desejo faz parte do corpo de desejo, mas mais por uma Atenção e uma Intenção de se estabelecer nos Campos Unificados da Consciência.

Dessa maneira, então, foi realizado certo número de Obras Alquímicas: Obra no Vermelho, Obra no Amarelo, Obra no Preto, Obra no Azul e, enfim, Obra no Branco.
É muito exatamente isso que vive, à sua maneira, seu corpo de desejo.

É deste alinhamento, entre o corpo de desejo limitado e seus diferentes componentes, e o Corpo de Estado de Ser (sendo sintetizado, de novo, pelo Desdobramento da Luz nas Portas, idêntico ao que está no Sol), que vocês podem, progressivamente, colocar, ou deslocar, ou transportar, sua Consciência, do corpo de desejo para o Corpo de Estado de Ser.

Vocês não podem, com qualquer desejo, com qualquer vontade, sair do corpo de desejo.
Porque, ao que se opõe, reforça-se.
A Graça não era deste mundo.

Vocês a revelaram, porque a Graça veio visitar a Terra, como isso ocorre (como vocês talvez o saibam) durante certo número de ciclos.

A diferença principal em relação aos outros ciclos é que, nunca mais, este Sistema Solar poderá ser fechado e aprisionado nele mesmo.

Nunca mais, poderá ser manifestado qualquer corpo de desejo, individual como coletivo.
Isso se denomina, e se nomeia, a Ascensão da Terra em meio aos Novos Espaços de vida.
Vocês alteram, individual e coletivamente, a gama de frequências.

Há uma ampliação e um desdobramento da Luz, permitindo a esta matéria transmutar-se, e ao conjunto dos corpos de desejo, desaparecer, por completo.

Esse momento ainda não aconteceu, porque ele deve se acompanhar do que eu chamei de primícias, que lhes foram dadas pelos Arcanjos (outros além de mim) durante todos esses anos.
Entretanto, a quase totalidade da Dissolução dos seus corpos de desejo individuais, está quase concluída, tornando plausível a Passagem ao tempo coletivo da Humanidade, de maneira extremamente próxima.

Isso não depende de vocês, Humanos.

Isso depende do corpo de desejo da Terra, e do corpo de desejo do Sol, já que o Sol (como isso foi dito) deve Esposar a Terra, através de uma Irradiação profundamente modificada.
Esse processo está em andamento.

Esse processo se traduz, sobretudo, através de sua vivência e de suas experiências.
Levando-os a ver com Clareza, a viver a Transparência, a viver a Unidade, a viver a Simplicidade, a tornar-se de novo a Criança, virgem, de todo conceito, de todo preceito, de todo condicionamento, de todo elemento vindo perpetuar o corpo de desejo ou o corpo de resistência.

Vocês passam, então, do corpo de desejo ao Corpo de Estado de Ser, de uma resistência que está ligada à Dualidade (do conhecimento, da explicação) ao Corpo da Unidade (onde não existe mais resistência, mais oposição), que é chamado de Corpo da Graça.

Eis, dito de maneira um pouco diferente, muito exatamente, o que vocês são levados a viver, agora.

De sua capacidade para não resistir, ao nível desse corpo de desejo, vocês irão viver um Abandono e uma Renúncia, tanto maior que sua personalidade não encontrará nada a exprimir, no processo que é vivenciado pela sua Consciência.

Obviamente, em meio à personalidade (ainda presente, enquanto seu corpo de desejo físico estiver ainda presente sobre este mundo) podem expressar-se medos, sofrimentos, reticências.
Mas eles, vocês o constatam por vocês mesmos, porque vocês fazem a experiência: quanto mais a imersão na Luz Vibral é real e vivenciada, menos as resistências estão presentes, e mais sua vida se estabelece (como isso foi dito) segundo os princípios da Unidade, da Fluidez, da Sincronia.

A Unidade não é um conceito.

A Unidade não é uma ideia e, ainda menos, um desejo.

É um estado de Ser que se realiza quando as resistências não podem mais manter nem sofrimento, nem doença.

Naquele momento, vocês não estão mais identificados, nem a esse corpo de desejo e, ainda menos, a essas Ilusões, criadas ou mantidas por resistências persistentes, qualquer que seja a origem dessas resistências ditas persistentes.

A partir do momento em que sua Atenção e sua Consciência se transferem, cada vez mais facilmente, vocês irão constatar, então, o desaparecimento de toda zona de resistência, qualquer que seja sua presença em meio a um corpo de desejo.

Não são vocês que agem, mas é (como isso foi dito) princípio da Inteligência da Luz e da Graça da Luz.

Cabe a vocês, a cada um, fazer a experiência da Ação da Luz em sua vida, e em seu corpo de desejo.

Porque a Luz é o Agente Alquímico da Obra no Branco, que agora está à sua porta.

A Luz, vertida a partir de alguns locais (assim podemos nomeá-los, para vocês: que isso seja a Irradiação de Alcyone, o Sol Central, que isso seja a Irradiação de Sirius A, que seja a Irradiação do Sol, que seja a Irradiação de vocês, a Irradiação do Conclave, das Estrelas, dos Anciãos e do conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres) torna possível, hoje, a cessação de toda resistência, a título individual e, muito proximamente, a título coletivo.

Dentro de alguns instantes, eu irei conduzir e participar do seu Alinhamento das 19 horas (hora francesa), permitindo-lhes experimentar a ausência de resistência à Luz.

Se nós tivermos a oportunidade, o tempo, e se existe, em vocês, interrogações sobre o que eu acabo de estipular, eu quero bem ali responder.

Pergunta: qualquer resistência do corpo físico tem uma causa determinada?
Toda resistência é causal.
Isso não quer dizer que ela vem, necessariamente, de uma vida dita passada, mas ela exprime, de uma maneira como de outra, uma resistência.

Esta resistência não tem que considerar qualquer culpa, já que, qualquer que seja a doença, inscrita em meio a um corpo de desejo, ela apenas traduz uma Ilusão, adicionada à Ilusão.

Existem, então, mecanismos em ressonância com a Luz, permitindo-lhes descolar-se do conjunto do corpo de desejo e do conjunto das alterações desse corpo de desejo, ou seja, fazendo-os passar da resistência ao Abandono.

Isso não irá se traduzir, necessariamente, pelo desaparecimento da resistência em causa, em meio a esta ilusão, ou seja, a esta doença.

Mas permitirá, então, considerar, porque isso é vivenciado como a Verdade de que esse corpo não é a Consciência, e de que a doença presente que acomete esse corpo é, ainda menos, a Verdade da Consciência.

Isso não é uma invenção da imaginação, isso não é uma negação da doença, mas, sim, uma transformação radical da Consciência.

Vocês são esse corpo?
Vocês são sua doença, qualquer que ela seja?

O Abandono à Luz não se coloca mais em termos de saber se tal ou tal doença será curada, porque o que se deseja curar é, necessariamente, o corpo de desejo.

O Corpo de Luz (ou o Corpo de Estado de Ser) não tem o que fazer do corpo de desejo, e não tem o que fazer da Ilusão na Ilusão.

Assim, então, o processo de delimitação, e o fim da limitação da Consciência, vão se traduzir por uma saída dos mecanismos de limitação desse corpo de desejo.

Deste modo, então, o que é importante não é tanto a cura, no sentido em que vocês o entendem, em relação ao corpo de desejo, mas, sim, a Cura da própria Consciência, que sai, na totalidade, de sua limitação.

Tudo o que chega, neste mundo, aí onde vocês estão, é ‘causal’, porque tudo o que chega está inscrito segundo o princípio da ação / reação: morte, nascimento, e vida neste mundo.
Toda ação (e vocês sabem) mantém uma reação.

O que não é o caso em meio aos Mundos do Espírito, muito pelo contrário.
Colocar como fundamento que as Leis da Vida são as leis desta vida, é um erro magistral.

Pergunta: existirá um corpo de desejo na Nova Terra?
Não, isso é impossível.

A Luz é Completitude, ela não conhece a ausência de completitude.
A Consciência estabelecida na Luz é Livre, não localizada espacialmente, não localizada temporalmente.

Não há, então, qualquer necessidade de um corpo de desejo, sobre aquela Terra lá.
Por outro lado (e como nós dissemos), cada um é Livre, inteiramente, sobre este mundo, para manter um corpo de desejo, mas não o será sobre esta Terra.

Pergunta: quando emitimos uma intenção, será que isso implica no corpo do desejo?
Não, é preciso diferenciar o desejo (ou a vontade) e a Intenção.

A Intenção é um ato colocado, no Espírito.

A partir daquele momento, não há mais que ali se interessar, porque é a Inteligência da Luz que irá concretizá-lo (nem a vontade, nem o desejo).

Enquanto vocês estão submissos a, ou exprimem, um desejo (mesmo o mais legítimo, em meio a este mundo), vocês não estão mais no Abandono à Luz.

A Cura que chega é a Cura do conjunto dos corpos de desejo.
Mas a Cura do corpo de desejo não é a manutenção de um corpo de desejo, mas, sim, sua Dissolução.

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

Bem amados Filhos do Um, eu estarei, então, em vocês, para acompanhar o Alinhamento.
Eu lhes transmito Graças e Unidade, de Consciência a Consciência.
Eu lhes digo até logo mais.

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Mensagem Publicada no site: www.mestresascensos.com

Para resgatar o espírito do Natal



Para resgatar o espírito do Natal

O tempo de Natal acelera a vida nas ruas e aquece o comércio.
O glamour das peças publicitárias e o brilho nas decorações transformam o ambiente ao nosso redor, misturando-se com desejos de paz, harmonia e felicidade.

Mesmo sabendo que nenhuma mercadoria anunciada, e até mesmo os votos de Feliz Natal realizam de fato o que prometem, somos envolvidos por um espetáculo contagiante.

Por outro lado, o vazio existencial e a busca do sentido da vida seguem nos desafiando.

A humanidade anseia pela felicidade, verdade, fraternidade e paz: um anseio universal somente alcançado à luz da revelação de Deus, num menino que nasce em Belém.

A celebração do Natal de Jesus tem por objetivo recordar a primeira vinda do Filho de Deus entre a humanidade e ao mesmo tempo nos tornar vigilantes à espera de sua segunda vinda, no final dos tempos.

Ante à perda do sentido da vida, temos no Natal do Senhor razões suficientes para aprofundar a nossa espiritualidade "enquanto força do Espírito que sustenta e faz novas todas as coisas" (cf. Ap 21, 5).

Especialistas afirmam que o vazio existencial do ser humano na sociedade contemporânea é acelerado pela pressão do consumismo, que valoriza e reconhece a pessoa pelo que ela tem, parece ter ou parece ser.

Passa-se então a forjar uma aparência de sucesso, fama, beleza, magreza, não importando o custo.
Isso está afetando profundamente as relações sociais e cotidianas da sociedade, famílias e comunidades.

Por outro lado, percebemos uma sede de espiritualidade, revelando a falta que ela faz.

As pessoas têm desejos profundos de viver em comunhão ou união com o divino.

Por influência da mesma sociedade de consumo, notamos também uma variedade de ofertas e propostas de produtos da fé, nas diversas manifestações religiosas que florescem por toda parte.

Nessa busca ávida pelo religioso, criam-se confusões: existem coisas úteis e coisas menos apropriadas.

Na nossa busca, deveríamos sempre nos voltar para Cristo.

Destacamos duas experiências na vida de Jesus, pilares que até hoje sustentam o cristianismo como caminho espiritual: uma experiência mística e outra política.

A mística é a experiência de sentir-se Filho de Deus, enviado entre a humanidade como Salvador e Messias.

Sendo Jesus da mesma humanidade que nós, porque é nosso irmão, essa consciência de ser Filho do Pai abre a possibilidade a cada um de nós de fazer a mesma experiência, sentindo-nos seus filhos e filhas queridos (cfr. 1Jo 3, 1).

Como seria diferente a humanidade se todos soubessem e fossem respeitados como filhos e filhas de Deus, nas diferenças, nas raças e nas culturas!

A segunda experiência de Jesus é de natureza político-religiosa.

Em sua pregação, Ele anunciou que o Reino de Deus está próximo e, de fato, já se encontra em nosso meio (Mc 1, 15).

O Reino é a presença ativa e transformadora de Deus no universo e em cada ser humano.

Jesus revela um Deus cheio de compaixão e misericórdia, que ama e cuida, cura e restabelece a vida.

Ele não se isola das pessoas, mas se aproxima de todos, especialmente dos rejeitados, até porque se não fizesse isso, a encarnação não teria sentido.

O mundo se desenvolveu de maneira extraordinária, e ao mesmo tempo não consegue nos tornar mais humanos.

A sociedade como um todo está perdendo o essencial, a sua alma e os valores que dão sentido à existência.

A espiritualidade existe justamente para recuperar a alma quando a perdemos, a partir de uma união profunda com Deus, viver a solidariedade, a justiça, a paz e a defesa da Criação integrados no seu conjunto com a mesma espiritualidade de Jesus.

Resgatar o verdadeiro espírito do Natal na chegada do menino-Deus nos ajuda a assumir um estilo de vida segundo o Espírito de Cristo, e a contrapor a sociedade do espetáculo e do consumo.

Jaime Carlos Patias, imc

Meu Aniversário




Como você sabe, está chegando novamente a data de meu “aniversário.

Todos os anos fazem festa em minha honra e creio que este ano acontecerá a mesma coisa.

Nesses dias as pessoas fazem muitas compras, o rádio e a TV fazem centenas de anúncios.

Por todo canto não se fala de outra coisa a não ser dos preparativos para o grande dia.

É bom saber que ao menos um dia por ano, algumas pessoas pensam um pouco em mim.

Como você sabe, há muitos anos começaram a festejar meu aniversário.

No começo, pareciam compreender e agradecer o que fiz por eles, mas HOJE em dia, ninguém sabe por que razão o celebram.

As pessoas se reúnem e se divertem muito, mas não sabem do que se trata...

Estou me lembrando do ano passado: ao chegar o dia do meu aniversário, fizeram uma grande festa em minha honra.

Havia coisas deliciosas na mesa, tudo estava decorado e havia muitos presentes... mas sabe de uma coisa?

Não me convidaram!

Eu era o convidado de honra e ninguém se lembrou de me convidar!

A festa era para mim e quando chegou o grande dia, fecharam a porta na minha cara.
Bem que eu queria partilhar a mesa com eles...

A verdade não me surpreendeu porque, nos últimos anos, muitos me fecham a porta.

Como não me convidaram, ocorreu-me entrar sem fazer ruído, entrei e fiquei num cantinho.

Estavam todos brindando, alguns já estavam embriagados, contando piadas, rindo, divertindo-se.

Aí chegou um VELHO GORDO, VESTIDO DE VERMELHO, COM BARBA BRANCA E GRITANDO: HO! HO! HO!.

Parecia ter bebido demais...

Deixou-se cair pesadamente numa cadeira e todos correram para ele dizendo: Papai Noel! Papai Noel! como se a festa fosse para ele!

Quando chegou meia-noite, todos começaram a abraçar-se.

Eu estendi meus braços esperando que alguém me abraçasse...

Quer saber?

Ninguém me abraçou.

De repente, todos começaram a entregar presentes, um a um, os pacotes foram sendo abertos.

Cheguei perto para ver se, por acaso, havia algum para mim nada!

O que você sentiria se no dia de seu aniversário todos se presenteassem e não dessem nenhum presente para você?

Compreendi, então, que estava sobrando na festa...

Saí sem fazer barulho, fechei a porta, fui embora...

Cada ano que passa é pior: as pessoas só se lembram da ceia, dos presentes, das festas...

De mim ninguém se lembra.

Gostaria que, neste Natal, você me permitisse entrar na sua vida, reconhecendo que há mais de dois mil anos vim ao mundo para lhe dar minha vida na cruz e, assim, poder salvar você...

Hoje só quero que acredites nisso com todo seu coração... “

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16

Vou dizer-lhe uma coisa.

Já que muitos não me convidam para a festa que fazem, vou fazer minha própria festa uma festa grandiosa como ninguém jamais fez, uma festa espetacular.

Estou nos últimos preparativos e expedindo os convites.

Este é especial para você.

Só quero que você me diga se quer vir: reservarei um lugar para você e incluirei seu nome na lista dos que confirmaram...

Os que não aceitarem, ficarão de fora.

Prepare-se porque quando tudo estiver pronto, quando menos se esperar, darei minha grande festa.

Não se esqueça de enviar este convite também aos seus amigos...

SOMENTE PARA OS AMIGOS ESPECIAIS

Assim como você é especial para mim, com certeza, há vários amigos que são especiais pra você.

Desta maneira, vamos fazer uma festa com os especiais”,afinal,“muitos serão os convidados, mas poucos serão os escolhidos, sabe por que?

Porque poucos aceitarão o CONVITE!

Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.

Porque com o coração se crê para justiça e com a boca confessa a respeito da salvação.” Romanos 10:9-10.



Que Deus os abençoe!

Equipe do JesusSite
www.jesussite.com.br

Árvores que não plantamos



Árvores que não plantamos


Quantos Natais serão necessários para obter a paz?
Quantos presentes serão necessários para trazer alegria?
Quantos abraços trocados serão precisos para acalmar?
Quantos beijos demorados precisamos para sentir amar?

Neste Natal, deixe-se envolver pela vontade plena de ser feliz,deixando de lado o comercial que te pede um presente caro,deixando de lado o sentimentalismo barato dos shoppings,deixando de lado essa falsa impressão de que algo mudou,e apostar definitivamente na mudança interior,como força capaz de promover a mudança que queremos no mundo.

A fome continua grande,o abandono faz fila nas ruas,o desespero toma conta de muitas mães,
o medo fala aos corações dos pais,a droga ainda é o pior consolo de muita gente,a falta de esperança caminha entre as casas,passa pelas luzes que não acendem,pelas árvores que não respeitamos,pelos animais que matamos em nome da ceia,pelos parentes que não convidamos e nem perdoamos,pelo Jesus que ignoramos quando não o buscamos,quando não entendemos a sua simplicidade,quando Ele pede para amarmos ao próximo como a nós mesmos,
e nós não conseguimos, pois falta-nos a compreensão do amor.

Que o Natal seja tempo de reflexão, de silêncio,de inspiração para dias melhores,de renovação da nossa capacidade de ser melhor,de respeitar cada indivíduo, cada ser,e ser Iluminado pela verdade,que se chama "felicidade".




Paulo Roberto Gaefke

Onde nasceu Jesus?




Li em um título de matéria espiritual:
Onde nasceu Jesus?

Imediatamente somos levados a pensar em uma localidade, um ponto na Terra.

Uns dirão que foi em Nazaré, outros em Belém.

Alguns filosofarão sobre a matéria e falarão da manjedoura.

Logo abaixo do título eu li:
"Para Paulo de Tarso, o apóstolo Paulo,Jesus nasceu na estrada de Damasco,onde uma luz muito forte cegou-lhe os olhos,e abriu a sua visão para o Cristo."

E agora, eu volto a pergunta:
- Para você, para a sua vida, onde nasceu Jesus?
Talvez naquele leito de hospital com uma doença grave,e a sua fé trouxe-lhe a presença de Jesus.

Quem sabe em um momento de extrema dor,onde não encontrava conforto em nada, Jesus lhe medicou e sarou as suas feridas.

Quem sabe, Jesus nasceu para você no dia mais feliz da sua história,ou naquele momento em que pareceu-lhe faltar o chão.

E sem ninguém para segurar a sua mão,sentiu a doce presença do Mestre, acalmando o seu coração.

Onde nasceu Jesus na sua vida?

Talvez Ele ainda seja uma semente mal germinada.

Parada, seca sem aguada, em terra esturricada.

Alma ressecada pelas angústias,ou cheia dos confortos materiais que tanto enganam.

Não sei onde Jesus nasceu na sua vida,só sei que Ele pacientemente espera,pelo momento desse encontro,onde como o outrora orgulhoso Saulo de Tarso,arrogante senhor das Leis e perseguidor dos cristãos,descobre na luminosidade de Jesus, uma nova vida.

Cego pela luz do mundo, descobre a beleza da Luz do Cristo.

Deixa então as pedras ali no chão de Damasco,e se enche de amor nas sacolas da alma.

Que esse amor que Cristo derrama agora em todos os lugares,faça nascer em você, a esperança, a fé e o amor sem medidas.

Abrir os seus olhos para a verdadeira espiritualidade,para o Cristo que chama com profunda amizade,para a maternidade amorosa de Jesus na sua vida.

Para que Ele nasça no parto amoroso da vida eterna,e abra os seus olhos de ver, para nunca mais se perder.

Que assim seja!

Amém.



Paulo Roberto Gaefke

O Conceito de Arvore de Natal




A tradição natalina, determina a duração das decorações de natal em torno de um mês e meio, que se encerra em 6 de Janeiro, Dia de Reis, quando os enfeites são retirados da árvore e guardados para o ano seguinte.

Nas organizações, diferentemente dos lares das pessoas em que nelas trabalham, a árvore natalina transcende os costumes do Cristianismo, e transformou-se em símbolo de união em torno de ideais e valores supra-religiosos e universais de paz e boa vontade entre os seres humanos.

Complementadas por confraternizações, trocas de presentes, gera-se, nesta época, um clima de harmonia entre áreas, de planos para um futuro de paz, projetados sobre cada enfeite colocado nas árvores de natal.

Artificiais ou naturais, de espécies e tamanhos variados, com luzes americanas ou chinesas, decoradas por bolas ou outros adornos, há um ponto em comum neste ritual - toda decoração tem um prazo de validade definido.

Olhando uma árvore dessas, das pequenas e simples, às imensas e ricas, encontramos pontos em comum: sua base, seu tronco, seus galhos, seus enfeites, suas luzes e sua ponteira no alto.

A base quando de árvores naturais, envolvem a terra que alimenta o ser sustentado. Mesmo quando artificial, ela representa a cultura, as memórias e história da organização - essenciais para a transmissão de valores às novas gerações.

Os galhos, rígidos por moldes plásticos ou predestinados pela genética de sua espécie, buscam expandir-se ao longo da projeção do tronco, para projetar as individualidades das pessoas que trabalham na organização. Elas moldam e definem o perfil do conjunto.

Dispostas simétrica ou aleatoriamente, buscam a luz que faça a fotossíntese de resultados e realizações ou a visibilidade de sua personalidade.

Presos aos galhos, as folhas, de polietileno ou de células clorofiladas, captam o reflexo de luzes de néon ou de janelas entreabertas de persianas corporativas.

Aos mesmos galhos, prendem-se os enfeites. Cada um poderia representar hábitos, condutas, contratos interpessoais, ostentando uma estética de frutos, carregados de significado para as relações mais harmoniosas entre aqueles que fazem parte da instituição.

Talvez com novas lentes poderíamos ver:

A bola vermelha da Empatia - a disposição de ouvir e se colocar no lugar do outro, de esforçar-se para entendê-lo, partindo de suas premissas, para poder efetivamente se comunicar.

O enfeite que reproduz um brinquedo ingênuo de criança, poderia ser o do feedback para as pessoas, ao invés da arma delinqüente, que fala (mal) das pessoas para outros - menos para aquele que é diretamente envolvido.

O adorno de Papai Noel, pode representar a disposição de negociações internas do tipo Ganha-Ganha, que geram energia para todos envolvidos.

Algumas árvores trazem também um sino que poderia soar como o perdão para as desavenças passadas, naturais sobre as pressões do dia-a-dia, cada vez mais estressante.

E finalmente, acima de toda a árvore, a ponteira.

Geralmente a estrela maior, iluminada, resplandecente do potencial de todos colaboradores que dão sentido à árvore organizacional.

A ponteira refletiria o brilho das luzes de incentivo e motivação dos colegas e líderes.

Como seria bom se as árvores de Natal não fossem apagadas, dobradas, descartadas ou guardadas por 330 dias por ano...

Será que todos os penduricalhos reluzentes afixados à árvore verde, azul, branca ou amarela, não manteriam acesos o espírito positivo de se dar e querer bem, para uma vida corporativa com mais qualidade - uma empresa boa para se viver?


Feliz Árvore de Natal do Ano Inteiro!

Fonte: uol.com/Roberto Santos