sábado, 31 de agosto de 2013

Sobre a Vitalidade Etérica

 

Circulando pelo duplo etérico, tanto penetrando o corpo como estendendo-se para fora dele, temos correntes de energia.
A vitalidade etérica é super substância da mente em padrões vibratórios específicos, que permitem o fenômeno da vida.
Não podemos supor que seja a carne, o sangue ou o sistema nervoso que cria esta força.
Isso seria equivalente à crença de que é o fio que cria a eletricidade.
O fio elétrico pode transportar a eletricidade, mas é incapaz de criá-la. A vitalidade etérica nos é concedida como “o pão nosso de cada dia” (Mateus 6:11).
Uma viúva portadora de uma hemorragia tocou as vestes de Joshua e Ele perguntou: “Quem me tocou”?.
Seus discípulos ficaram perplexos, porque a multidão estava, de todos os lados, se comprimindo contra o Senhor.
Joshua continuou: “Percebi que uma virtude saiu de mim”(Lucas 8:45,46). De outra feita, Ele curou centenas de pessoas com a vitalidade etérica: “E toda a multidão procurava tocá-lo: porque saía dele uma virtude que curava a todos”(Lucas 6:19). “Virtude”, aqui, refere-se à vitalidade etérica. 

Vivemos num mar de vitalidade etérica, que nos embebe e nos envolve. Em muitas ocasiões Joshua drenou a vitalidade etérica que recolhe o globo e deu-lhe a forma de peixe e de pão para alimentar milhares de pessoas (cf. Mateus 14:19-20& 15:32-39).
 

Os Éteres 

A vitalidade etérica subdivide-se em estados distintos para servir a funções particulares na manutenção dos três corpos.
No duplo etérico identificamos quatro classes de substância etérica: éter criador, éter sensível, éter impressor e éter cinético.
 
Isso não significa que o duplo etérico seja dividido em partes isoladas, mas que a super-substância da mente, que contém dentro de si todas as condições, adapta-se a todo instante a uma determinada exigência.
 
O éter criador é empregado, sob a supervisão e de acordo com a vontade do Espírito Santo, para construir e manter todo o fenômeno da vida.
 
O Espírito Santo e os Santos Arcanjos, guiados pela Sabedoria, pelo Poder e pelo Amor Totais, usam o éter criativo para construir, manter e cuidar do funcionamento adequado de um corpo.
 
Qualquer parte do corpo material que estudemos, seja ela textura do cérebro, o líquido dos olhos, os diferentes órgãos dos sentidos, o funcionamento das glândulas, dos pulmões, do fígado, dos intestinos – tudo testemunha a presença contínua do Espírito Santo e dos Santos Arcanjos.

O éter impressor é empregado para modelar a vitalidade etérica em imagens psiconouéticas e é, portanto, vital para o nosso trabalho de visualização.
 
Usando o éter impressor, somos capazes de memorizar e guardar imagens.
Esse éter, quando usado para a recordação de imagens, nos ajuda a ver as formas em vários tamanhos, cores e modelos. 

O éter sensível é o éter “doador de sentimentos”.
Através dele experimentamos as sensações de prazer e dor.
Esse éter também é empregado em conjunção com o éter impressor.
O uso paralelo desses dois éteres torna o fenômeno da vida uma memória possível. 

O éter cinético facilita o movimento.
Todos os movimentos, sejam eles conscientes ou subconscientes, incluindo as ações autônomas ocorrem com o auxílio do éter cinético.
 
Precisamos utilizar a vitalidade etérica de modo equilibrado, sem interferir com o trabalho do criador do Espírito Santo e de uma maneira que seja digna de expressão logóica.
 

Sobre os Centros de Energia Etérica 

Quando Deus criou a Forma humana.
Ele concedeu-lhe muitas dádivas.

O coração é a dádiva maior.
Através dele podemos refletir o Amor Divino por Deus e por nossos companheiros humanos.

O coração é a casa do Eu Essencial Comunitário, o lar do Logos, e precisamos mantê-lo puro, pois “Bem aventurados os puros de coração, pois eles verão a Deus”(Mateus 5:8). 

Outra dádiva é o cérebro com suas contrapartidas psíquicas e nouética.
Esse é o centro da inspiração e da razão, nos permitindo usar a Mente para compreender a presença de Deus ao nosso redor.
 
Quando Moisés começou a olhar para dentro de si mesmo e subiu ao nível do cerebelo, simbolizado como um ramo incandescente, que nunca se consome, ouviu pela primeira vez a voz de Deus (cf. Êxodo 3:2).
 
As duas tábuas de Moisés, nas quais escreveu a Lei de Deus, representam os dois hemisférios do cérebro humano (cf.Êxodo 34:28).
Quando, em alguma vez, vitalizarmos este centro etérico também ouviremos a voz de nosso Eu interior, nossa Alma Autoconsciente, e nos tornaremos um com a Lei de Deus. 

É através do plexo solar, outra dádiva de valor, que o Espírito Santo se expressa como vontade-poder e sabedoria instintiva.
Como assento de nossa consciência subconsciente, o plexo solar é também o armazém da vitalidade etérica.
 
Joshua disse: Ö que crê em mim...de seu peito correrão rios de água viva” (João 7:38).
Joshua é a água viva da “vida eterna”e, quando bebermos Dele, “jamais teremos sede” novamente (cf.João 4:14).
 
A quarta dádiva compreende os órgãos reprodutores, que entram em ação no tempo certo, nas circunstâncias certas e na idade certa.
Eles são Espirituais Santos.
São os meios de perpetuação da vida no plano material e não devemos fazer mal uso deles. 

Correspondendo a essas dádivas temos os centros de energia.
Esses pontos são conhecidos como centros etéricos ou psiconouéticos.
No Oriente são denominados “chacras”. 

Cada poro de nossa pele tem um centro.
Cada glândula possui um centro.
A extremidade de cada dedo tem um centro.
Qual é a natureza desses centros?
 
A energia pertencente a um centro gira e cria um vórtice que afunila em direção a um ponto.
Se você colocar sua mão numa bacia de água e girá-la num movimento circular, formar-se-á um redemoinho cônico.
Esta é a forma básica e o padrão de movimento dos centros etéricos.
 
No duplo etérico do corpo material temos centros psiconouéticos, que chamamos de “igreja” (cf.Apocalipse 1;20).
No duplo etérico do corpo psíquico temos centros psiconouéticos, que têm atividade mais intensa e são chamados de  “lâmpadas” (cf. Apocalipse 4-5).
 
Finalmente, no duplo etérico do corpo nouético há até mais centros ativos com um conceito mais amplo de espaço e tempo.
São João, no Apocalipse, refere-se a eles como “estrelas”(cf. Apoclipse 1:16-2).
 
Estes centros têm dupla função.
Cuidam  dos órgãos situados numa determinada região do corpo, através do controle do fluxo e da qualidade da vitalidade etérica.
 
Por outro lado, agem como elos entre o corpo  material de uma personalidade humana e seus corpos psíquico e nouético para canalizarem pensamentos, emoções e energia, surgindo como resultado de impressões de espaço-tempo-lugar.
 
É através desses centros que os elementais são recebidos e armazenados no duplo etérico e se imprimem na personalidade.
A mente é modelada em elementais psiconouéticos, que, combinados, compõem a personalidade humana.
Os elementais habitam esses centros e exercem influência sobre o caráter.
 
Qual é o propósito desses centros?
Como é possível que trabalhemos com eles?
Estaremos interferindo com o trabalho dos Arcanjos? 

Quando alcançarmos um certo nível de consciência, os Arcanjos têm o maior prazer em nos ensinar mais a respeito desses centros.
Porém, primeiro, precisamos nos tornar mestres desses elementais, que estamos criando e revitalizando.
 
Os elementais usam estes centros, para o melhor ou para o pior, como entradas e portões para a personalidade.
 
Subsconscientemente os criamos, os convidamos e os absorvemos em nossos centros de energia, onde afetam o funcionamento de nossa personalidade.
 
É, portanto, imperativo que, em conjunção com nosso estudo relativo a esses centros, tenhamos também alguma compreensão do subconsciente. 

A série de exercícios fornecidos a seguir servirão para familiarizá-lo com a vitalidade etérica de seu corpo.
 
Também ajudarão a ensiná-lo a diferenciar as qualidades de cada éter e permitirão que você trabalhe suave e autoconscientemente com determinados centros etéricos.


http://www.researchersoftruth.org/portuguese/daskalos/criando-paz
 

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