quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Os Deuses e Suas Máquinas Voadoras

 





"Eu prefiro morar num mundo onde minha vida esteja rodeada de mistérios do que viver num mundo tão pequeno que minha mente possa compreendê-lo" - H. E. Fosdick.

"Há mais fé na dúvida honesta que em todos os seu credos" - A. L. Tennyson



O principal atributo dos deuses é que eles podiam voar.
Eis algumas pistas:

- Quando o voador Quetzalcoatl apareceu aos antigos mexicanos como uma serpente emplumada: “… primeiro ele voa, bastante alto, bem para cima vai, e acaba por descer…”.
E quando sobe ou desce um poderoso vento sopra.
Onde quer que vá, vai voando” (Baldwin, 1998).
Você não deseja saber que tipo de aeronave poderia aparecer aos nativo como uma “serpente emplumada” acompanhada por um “grande vento”?

- E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. (2 Reis 2:11).

- “E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. (Exo 13:21).

- E aconteceu que, ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial.
E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte.
E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. (Êxodo 19:16-18).

- “…E levantou-me o Espírito, e ouvi por detrás de mim uma voz de grande estrondo, que dizia: Bendita seja a glória do SENHOR, desde o seu lugar. (Ezequiel 3:12).

- Porque eis que o SENHOR está para sair do seu lugar, e descerá, e andará sobre as alturas da terra.
E os montes debaixo dele se derreterão, e os vales se fenderão, como a cera diante do fogo, como as águas que se precipitam num abismo. (Micah 1:3-4).

- Uma referência aos deuses voadores no Maabarata: “Os deuses, em carruagens de nuvem ... brilhantes carros celestiais em grupo singrando o céu sem nuvens.” (Sitchin, 1985).

- Rei egípcio Pepi ascende:
“Como uma estrela imperecível; Voa quem voa!
Ele voa para longe de vós, oh, homens!
Ele não está mais na terra; está no céu!
Ele apressa-se no céu como uma garça.
Ele beijou o céu como um falcão.
Ele saltou na imensidão do céu como um gafanhoto.” (Frankfort, 1948).

- Um mensageiro angelical anuncia para a esposa de Manoá sobre o nascimento de Sansão, e, depois de revelar a Manoá que o nome dele é secreto, “… ascende em uma chama do altar.” (Juízes 13:2-15).

- Naymlap, o principal deus dos índios equatorianos, foi “levado aos céus pelo deus da pedra que fala” (Sitchin, 1990).

- Von Däniken (1982) estipula que as “flamejantes carruagens divinas”, descritas por Enoque e Elias, também se encontram na mitologia budista (Padmasambhava) e na hindu (Ardjuna).

Aparentemente toda criança na Índia conhece bem os antigos deuses voadores e suas aeronaves, por eles chamadas Vimanas.

- No conto sumério de Nergal e Ereshkigal (Pritchard, 1975), há indícios de havia períodos em que os deuses não podiam viajar de um local a outro, aparentemente porque suas posições orbitais ou os alinhamentos planetários não eram favoráveis.

Provavelmente a descrição mais familiar da aeronave dos AAs (possivelmente astronave) está no livro bíblico de Ezequiel.

É uma descrição muito convincente feita por um observador muito astuto. Desta descrição, o engenheiro da NASA, J. F. Blumrich, projetou e patenteou sua impressão do veículo (Blumrich, 1974) (Fig. 7-1).

Um pequeno cockpit, de onde Ezequiel observou o "Senhor", descansa sobre o corpo do veículo.

O corpo, que Ezequiel chamou o "firmamento ígneo", terminava em um único motor principal.

Preso ao corpo havia quatro motores de helicóptero e hélices que permitiam ao veículo pousar verticalmente sem usar o motor principal, que ou teria coberto o pobre Ezequiel com pedras ou o teria soprado para longe!

Não tão bem conhecido, e mais interessante em minha opinião, é o conto da “Carruagem-Trono Divina”, dos Escritos do Mar Morto (Vermes, 1962).

A introdução para as leituras:

“A Carruagem-Trono Divino tira sua inspiração de Ezequiel (1:10) e está relacionada com o Livro das Revelações.

Descreve o aparecimento e movimento do Mercabá, a carruagem divina apoiada e puxada pelo querubim, e que é ao mesmo tempo um trono e um veículo.

“O Trono-Carruagem era assunto central de meditação na Antigüidade como era também no esoterismo e misticismo judeus medievais, mas os guardiões da ortodoxia rabínica tenderam a desencorajar tal especulação.

O uso litúrgico do capítulo de Ezequiel sobre a Carruagem é expressamente proibido no Misná; coloca-se até mesmo que nenhum homem sábio deve compartilhar sua compreensão do Mercabá com uma pessoa menos iluminada do que ele…”

Claro que os antigos hebreus não tiveram palavras para descrever a tecnologia que estavam observando; o desatento Ezequiel fez um trabalho realmente impressionante com as palavras que dispunha.

A descrição do veículo em operação, extraídas de Vermes por Barnstone (1984) diz:

“… e as bênçãos absolutas do querubim.

E quando eles se erguem, há uma pequena voz divina e um alto louvor; há uma pequena voz divina quando eles recolhem suas asas.

“Os querubins abençoam a imagem do Trono-Carruagem sobre o firmamento, e eles louvam a majestade do ígneo firmamento sob o assento de sua glória.

E entre as rodas girantes os anjos da santidade vêm e vão, como se fosse uma visão ardente da maioria dos espíritos santos; e sobre eles flui o que parecem regatos de fogo, como bronze vislumbrante, um brilho de muitas cores deslumbrantes, de maravilhosos pigmentos magnificamente entrosados.

Os espíritos do Deus Vivo se movem perpetuamente com a glória da maravilhosa Carruagem.

“A pequena voz da bênção acompanha o tumulto conforme eles partem, e no caminho do seu retorno eles adoram o Santo.

Ascendendo, eles sobem maravilhosamente; estabelecidos, eles ficam imóveis.

O som do louvor jovial é silenciado e há uma pequena voz de bênção em todo o campo de Deus.”

Eis aqui novamente minhas “interpretações” em parênteses:

“… e as bênçãos absolutas (sons suaves que lembram orações) dos querubins (dos objetos alados – os helicópteros).

E quando eles se erguem (levantam vôo), há uma pequena voz divina (a nave faz um som de assobio no ar) e um alto louvor (junto com o ruído do motor); há uma pequena voz divina quando eles recolhem suas asas (quando o motor principal é desligado, só o assobio das lâminas é ouvido quando elas se recolhem e param).

“Os querubins (os helicópteros) abençoam a imagem da Carruagem-Trono sobre o firmamento (produzem um som macio igual a oração), e eles louvam a majestade (e eles falam mais alto, e em assombro, sobre o brilho) do ígneo firmamento sob o assento de sua glória (do motor ocioso e incandescente sob o corpo principal da aeronave).

E entre as rodas girantes (entre as lâminas do helicóptero) os anjos da santidade vêm e vão, como se fosse uma visão ardente da maioria dos espíritos santos (de chamas e vapores do motor principal); e sobre eles flui o que parecem regatos de fogo, como bronze vislumbrante, um brilho de muitas cores deslumbrantes, de maravilhosos pigmentos magnificamente entrosados (a descarga dos motores do helicóptero misturado com a multicolorida descarga do motor principal).

Os espíritos (os helicópteros) do Deus Vivo se movem perpetuamente com a glória da maravilhosa Carruagem (do veículo maravilhoso).

“A pequena voz da bênção (o som macio das lâminas) acompanha o tumulto (acompanha o ronco do motor principal) conforme eles partem, e no caminho do seu retorno eles adoram (eles produzem um ruído mais alto) o Santo (o deus-piloto).

Ascendendo, eles sobem maravilhosamente (as lâminas ascendem depressa); estabelecidos, eles ficam imóveis (as lâminas param e se recolhem).

O som do louvor jovial é silenciado (o alto som do motor principal cessa) e há uma pequena voz de bênção (as lâminas de helicóptero reduzem a velocidade e se recolhem) em todo o campo de Deus.”

Eu não creio que haja uma descrição melhor de uma “astronave” do que em Ezequiel! Outro conto interessante é o de Elias se encontrando com Deus. Em I Reis 19:11-12, Yahweh se faz conhecido para Elias:

E Deus lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o SENHOR.

E eis que passava o SENHOR, como também um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas diante do SENHOR; porém o SENHOR não estava no vento; e depois do vento um terremoto; também o SENHOR não estava no terremoto;

E depois do terremoto um fogo; porém também o SENHOR não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e delicada.

“E, veja, o Deus passou, e um grande e forte vento fendeu as montanhas, e arrebenta em vários pedaços as rochas antes do terremoto; mas o Senhor não estava no vento: e depois do vento um terremoto; mas o Senhor não estava no terremoto; e depois do terremoto um fogo; mas o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma pequena voz permanente.”

Minha tradução: Enquanto a astronave aproxima-se, a descarga era percebida primeiro como um vento poderoso; conforme descia na montanha, o motor fazia o solo vibrar; a descarga do motor ígneo então fora vista por Elias; finalmente, os motores principais são desativados e só o som das hélices de helicóptero são ouvidas enquanto elas reduzem a velocidade e param.

Em A Lenda de Hórus de Behutet e o Disco Alado do deus egípcio Hórus (Heru-Behutet) "... voou acima no horizonte na forma do grande Disco Alado, por este motivo ele é chamado 'Grande deus, senhor do céu até este dia" (http://www.sacred-texts.com/egy/leg/leg21.tm)

Zecharia Sitchin (1998) dá uma descrição interessante da ascensão de Elias ao céu.

Este aparentemente foi também o período em que Ezequiel escreveu suas experiências com a aeronave de Deus - aproximadamente 592 a.C.:

“…eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro (Elias e Eliseu); e Elias subiu ao céu num redemoinho.

O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros!

E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.” (II Reis 2:11-12).

Se seu idioma não incluísse as palavras ‘aeronave’, ou ‘foguete’, ou ‘astronave’, ou qualquer outra coisa que pudesse levar os homens pelo ar, como você chamaria senão uma "carruagem"?

E parece claro que alguns veículos eram o que nós agora chamamos de uma aeronave VTOL (do inglês Vertical Take-Off and Landing - partida e pouso verticais).

Assim eu não tenho dúvidas que os AAs possuíam tecnologia para vir à Terra em astronaves, e deixar a Terra em astronaves que não requeriam pistas.

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