terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Vídeo: Biografia de Krishnamurti + Coletânea Autres Dimensions




Num momento de sua vida, Krishnamurti tratava dele mesmo, simplesmente como 'K'.
Use seu coração para re-acessar quem é Krishnamurti.


IRMÃO K em 5 de julho de 2011 disse:

"Não existe nenhum salvador exterior.

É, efetivamente, por isso que, em minha vida, tendo vivido o acesso à Unidade (inteiramente, mesmo se o momento não era chegado), eu pude, em alguns momentos de minha vida, retirar-me, inteiramente, de todos os compromissos que queriam fazer-me ter como salvador ou novo instrutor mundial.

Não existe instrutor mundial.

Não existe salvador mundial.

Existe apenas você, e você sozinho."



Coletânea - Krishnamurti - Autres Dimensions

Assim como foi dito (já em minha vida, e precisado, de maneira muito hábil, por aquele que vocês chamariam de Krishnamurti: ele exprimiu com palavras simples, mesmo se, naquele momento, poucos seres o compreendessem) porque não havia possibilidades de acesso ao que Krishnamurti chamou de “o outro lado do rio”.

SRI AUROBINDO – 6 de agosto de 2010

Quando é dito, nos textos orientais, que a personalidade deve morrer, isso não quer dizer que é preciso oprimir, comprimir a personalidade.

Mas ela deve aceitar se apagar diante da Luz.

Vocês não podem ter outra coisa enquanto sua consciência tiver outra coisa.

É isso que é muito difícil de explicar com palavras e mesmo fazer entender a alguém.

É a mesma frase que disse ontem, que pronunciou Giddu (Krishnamurti) em sua vida.

O ser humano tem a capacidade para exprimir, nos seres (eu falo na busca espiritual, ou no caminho espiritual, como vocês dizem) para querer avançar para a Luz, ainda arrastando, com ele, suas bagagens.

A Luz os quer nus.

Ela apenas pode penetrar se vocês estiverem nus.

É isso o abandono à Luz,.

O.M. AÏVANHOV – 25 de junho de 2010


Questão:
a Consciência total apenas se pode encontrar ao nível do Supramental?

É a única a ser total, efetivamente.
Certamente não a consciência limitada do ser humano.
E, se minhas lembranças são boas (porque eu adorava, em minha vida, o que dizia Giddu (Krishnamurti), Giddu dizia frequentemente a qualquer um que o interrogava (e isso acontecia o tempo todo): eu poderia lhes falar durante horas do que há do outro lado, mas, se vocês mesmos não vão do outro lado, para que isso serve?

Não é preciso que isso permaneça um sonho, não é preciso que isso permaneça algo que é inacessível.

É uma viagem que vocês têm a fazer, vocês mesmos.

Nós, nós favorecemos a eclosão e a possibilidade dessa viagem.

Nós tivemos êxito.

Nós fizemos desaparecer tudo o que eram obstáculos formais para seu retorno na Unidade e na Existência.

Mas é o princípio também, eu já disse, do pássaro que sempre viveu em sua gaiola: seu mundo é a gaiola.

Abrem-lhe a porta, mas o pássaro vai recusar sair, porque, fora, ele não conhece e mesmo que saia, ele volta a entrar.

É o mesmo princípio para vocês.

O.M. AÏVANHOV - 24 de junho de 2010



Nenhum Mestre, mesmo o mais alto vibratoriamente, poderá fazer o trabalho em seu lugar.

Nós podemos irradiar, para vocês, energias, mas são vocês que dão o passo para a Luz, não nós, jamais.

O despertar, são vocês mesmos que o alcançam.

Nenhum ser humano pode alcançá-lo por vocês, nenhum ser, mesmo o mais evoluído e o mais na Luz, não pode alcançá-lo por vocês.

A Fonte lhes disse.
Ela os espera.
Ela os faz beneficiar de sua Vibração mas são vocês que respondem, por sua Vibração, em resposta a esta ressonância.

Então, vocês devem abandonar os esquemas antigos, arcaicos.

Vocês devem abandonar, como disse Krishnamurti em sua vida, todas as crenças.
Vocês devem matar todos os modelos.

Você são um ser inteiro, em vocês, sós.

Vocês são um universo em vocês, sós.

Vocês são um planeta em vocês, sós.

O.M. AÏVANHOV - 27 de setembro de 2009



Questão:
Como fazer se não há aceleração possível, para os seres humanos que estão no caminho de ir ainda mais rápido?

Cara amiga, isso vai muito, muito rápido. Se você se inclina simplesmente 2 a 3 anos de seu tempo Terrestre, para trás, as coisas foram consideravelmente mudadas.

As revelações (por múltiplas vozes, da falsificação da Humanidade e das crenças) foram preparadas por aqueles que vocês chamaram os Mestres encarnados, de meu tempo aí.
Eu penso, por exemplo, em Krishnamurti, eu penso em Steiner e em muitos outros.
Nós colocamos os fundamentos de um Cristianismo despojado de sua religião e em seguida tivemos um certo número de ensinamentos sobre o ilimitado e sobre os meios de para ali chegar e sobre alguns místicos que começavam a viver experiências, em relação com o ilimitado.

Tudo isso, foi durante o século 20. Vocês tiveram todos esses ensinamentos, tiveram a ocasião de se interessarem ou não, mas vocês vêem a aceleração, hoje: o que é dito por diferentes canais, por diferentes vozes, também, vai no sentido deste ilimitado, vai no sentido da ausência de crenças, da ausência de limites.

Olhem o número de testemunhos que vocês têm, hoje, de seres que acessaram estados dimensionais que não têm nada mais a ver com as experiências comuns.

Portanto, a aceleração é grandiosa, eu diria.
O.M. AÏVANHOV – 21 de novembro de 2009


Reencontrar sua soberania deve fazê-los, como dizia Krishnamurti, «matar» todos os Mestres. Vocês são seu próprio Mestre.
Enquanto procuram um Mestre ao exterior, mesmo se existe um Mestre de Luz, mesmo se Maria está aí, mesmo se nós estamos todos aí, com vocês, a seu lado, sua soberania é você mesmo, com você mesmo.
Enquanto procuram no exterior, vocês não poderão encontrar o que quer que seja no Interior.
Vocês estão, hoje, na etapa final da Revelação.
Isso é capital.
E não haverá qualquer salvador que virá salvá-los.

O.M. AÏVANHOV – 21 de novembro de 2009



Eu creio que Krishnamurti dizia, em sua vida, que é preciso matar os modelos, porque não se pode ser si mesmo quando não se matou todos os modelos.
Mas, no momento em que vocês tiverem matado todos os modelos, mesmo o modelo mais venerável, o Cristo, ou Buda, ou outros, mesmo Maitreya, como há os que dizem assim, pouco importa.
O importante é chegar a matar todos esses modelos, ou seja, abandonar todas as suas crenças.
A Luz não pode se conter numa crença.
A Luz não pode se conter num ritual.
A Luz não pode se reter num ser, quem quer que seja, seja ele o mais perfeito da criação.
A Luz é expansão permanente.
Ela se recria a cada dia.
O.M. AÏVANHOV – 9 de maio de 2009


Trechos extraídos das mensagens do site http://www.autresdimensions.com
Traduzidas para o português por:
Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com e
Zulma Peixinho http://portaldosanjos.ning.com
Seleção e Edição: www.mestresascensos.com
Mensagem Publicada no site: www.mestresascensos.com

13 de Dezembro - Santa Luzia



Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Nápoles.

A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.

Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V.

Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa.

Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.

Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo.

A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura.

Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora.

Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.

Luzia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa.

Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local.

Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado.

Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe.

Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata.

A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade.

Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.

Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo.

Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano.

Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento.

Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição.

Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão.

Foi, então, condenada a morrer ali mesmo.

Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva.

Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida.

Era o ano 304.

Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia.

Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária.

Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.

Que Santa Luzia nos ajude com a sabedoria de enxergarmos além do que nossos olhos veêm.
Cure nossa cegueira física e espiritual.
Santa Luzia, rogai por nós.