domingo, 19 de setembro de 2010

Devemos agradar a todos e viver infeliz?


"Eu não sei qual o segredo do sucesso, mas o segredo do fracasso é tentar agradar a toda a gente." (Bill Cosby)


Pode apostar em uma coisa, quando você deixa de fazer algo ou alguma coisa por você, só para agradar uma outra pessoa, você vai ser infeliz e de quebra ainda vai reclamar de ingratidão em breve.

Fazer aquele papel de bonzinho, querer agradar todo mundo 24 horas por dia é uma maneira bem rápida de criar malucos e infelizes.

O conceito de bondade que anda pela Terra, ainda é aquele de "serviçal", ou seja; confunde-se amizade com escravidão e amor com servidão.

Tem até gente que vive ainda pedindo "prova de amor", "prova de amizade", como se isso pudesse ser provado com apenas um ato ou ação.

O bom conceito de bondade é o que envolve a justiça, por isso Jesus reclamou quando um homem se aproximou e chamou-o de "bom homem".
Jesus replicou na hora e disse: "Bom?
Por que me chamas bom?
Não há bom senão um só, que é Deus". (MT 19-17).

Jesus era justo, e pregava o amor ao próximo e fazia a justiça.
Assim também deve ser a nossa vida, pregar e viver a justiça, por que não existe um só homem neste planeta que é capaz de agradar a todos ao mesmo tempo.
Insista em querer ser bonzinho e agradável e você vai se anular, vai deixar de viver para servir aos outros.

O pior de tudo é quando você resolve acabar com a "folga" daquela pessoa que você acostumou muito mal, sempre cedendo aos caprichos e desejos mais insensatos.
Quando você falar o primeiro "não" com vontade, vai sentir a revolta, a mágoa, e vai receber na cara toda a ingratidão de quem só se aproveitou da situação.

Triste, mas é verdade.
Valorize-se e seja justo.
Se for preciso fazer algo para ajudar uma pessoa e você pode fazer sem atrapalhar a sua vida, faça.
Se para ajudar uma pessoa você tiver que deixar os seus esperando ou tirar da sua família para ceder para outros, esqueça, a verdadeira caridade começa na nossa casa (*), e a sua primeira casa é o seu corpo.

Pense nisso!

Paulo Roberto Gaefke

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