domingo, 6 de junho de 2010

Osho


Rajneesh Chandra Mohan Jain , (Índia, 11 de Dezembro de 1931 - 19 de Janeiro de 1990) foi o fundador de um movimento filosófico-religioso, primeiro na sua terra natal e mais tarde nos Estados Unidos da América.

Durante a década de 1970 foi conhecido pelo nome de Bhagwan Shree Rajneesh e mais tarde como Osho.


Embora Rajneesh nunca tenha escrito nenhum livro, muitos foram publicados por transcrições de seus discursos e palestras, livros que até hoje fazem muito sucesso em muitos países, inclusive o Brasil, país que possui um pequeno mas muito ativo grupo de discípulos e simpatizantes, espalhados em muitos dos grandes centros e em algumas comunidades mais afastadas.

Muitos desses discípulos exercem algum tipo de atividade terapêutica alternativa e divulgam suas principais meditações, como a chamada Meditação Dinâmica.
Alguns técnicos dizem tratar-se de um exercício aeróbico que promove embriaguez por hiperventilação.

Outros, com experiência pessoal nessa técnica, dizem que a hiperventilação não causa embriaguês, mas muita disposição física durante todo o dia; não é aconselhável deitar ou sentar-se após esta técnica, mas cuidar das atividades da vida.

Seus discípulos (Sannyasins) o apresentam como um grande contestador e libertador.
Seu ensinamento, sem dúvida, enfatizava bastante a busca de liberdade pessoal e apresentava uma atitude mordaz em relação à tradição e à autoridade estabelecida.

Entretanto, isso não é apresentado como uma rebeldia sem causa, mas como um transbordamento possível, vindo da meditação.
É uma figura extremamente polêmica.
Em boa parte, porque ele próprio raramente procurava apaziguar ou evitar conflitos.

Ele nunca foi um moralista, enfatizando sempre a consciência individual e a responsabilidade de cada um por si mesmo.
As pessoas que o ouviam, gostavam muito do que ele contestava com consciência, mas não assimilavam.
Membros do seu grupo foram acusados de, deliberadamente, causar uma intoxicação com salmonela na comunidade de Condado de Wasco (no Oregon), na seqüência de alegadas tentativas para obter vantagens nas eleições do condado.

Os seus discípulos garantem que ele teria morrido por envenenamento de tálio radioativo, provocado na altura em que esteve preso, durante trinta dias, nos Estados Unidos, em 1985.
Alguns órgãos da imprensa chegam a divulgar que Osho teria morrido de Aids.
Nos EUA, respondeu por 35 acusações e foi condenado a dez anos de prisão com sursis.

Foi expulso também da Grécia, foi rechaçado da Alemanha e da Espanha e só conseguiu entrar na Irlanda porque seu piloto alegou ter um doente a bordo.
Sua secretária Sheela Birustiel-Silvermann (Ma Anad Sheela) foi extraditada da Alemanha, onde estava no cárcere em Bühl e foi condenada pelo tribunal federal de Portland (Oregon), em 1986, a quatro anos e meio de prisão por fraude e envenenamento alimentar.


Rajneesh segundo seus defensores
O pensamento de Rajneesh está exposto em mais de 1000 livros que podem elucidar sobre a sua filosofia.
Segundo referem os seus admiradores, Osho não pretendia impor a sua visão pessoal nem estimular conflitos.
Enfatizou, pelo contrário, a importância de se mergulhar no mais profundo silêncio, pois somente através da meditação se poderia atingir a verdade e o amor, guiada pela consciência individual, sem intermediários como sacerdotes, políticos, intelectuais ou ele mesmo.

Transmitia, pois, uma mensagem optimista que apontava para um futuro onde a humanidade deixaria o plano da inconsciência e, por conseqüência, a destruição, o medo e o desamor, já que cada um seria o buda de si próprio, recordando aquilo que a consciência imediata esqueceu.

Segundo esta visão, a humanidade parece-se a um conjunto de cegos guiados por outros cegos (imagem que também faz parte do ideário cristão).
Os seus seguidores reconhecem-no como uma das figuras mais importantes da história da humanidade, sendo injustiçado pela humanidade ignorante.
Todo o trabalho de Osho é de desconstrução e silêncio.

Desconstrução de dogmas arcaicos e amarras psicológicas que aprisionam e limitam o ser humano.
Segundo Osho, todo o planeta (com raras exceções) está doente.
Mas é uma doença auto-imposta.
Liberdade é o fundamento de um homem auto-realizado e digno.
O Silêncio, por sua vez é a comunhão da criatura com sua essência divina e pura.
O silêncio é re-encontrado pela meditação, onde o homem experimenta seu verdadeiro ser.

Os seus discípulos garantem que, depois de expulso dos Estados Unidos da América, Osho não conseguiu qualquer visto para permanência nos países que visitou após o incidente, devido a pressões norte-americanas.
De fato, nenhuma das acusações feitas têm consistência objectiva - fruto apenas do temor e ódio das instituições representadas pelo governo norte-americano, referem os seus discípulos.
Deixou o seguinte epitáfio:
"OSHO.. Nunca nasceu...nunca morreu...apenas visitou este planeta Terra entre 1931 e 1990".


Quem é Osho?
Pergunta a Osho:
Osho, você pode dizer quem é você?

Sou um convite para todos aqueles que estão procurando, buscando e têm um grande anseio em seus corações para encontrar os seus lares.
Sou uma resposta para a pergunta que todos têm, mas que não podem formular, uma pergunta que é mais uma busca do que uma questão, mais uma sede do que uma indagação verbal e mental.
Uma sede que a pessoa sente em cada célula e fibra de seu ser, mas que não tem como trazê-la às palavras e perguntá-la.
Sou uma resposta para essa pergunta que você não pode formular e que não pode esperar que ela possa ser respondida.
Quando digo que sou a resposta, não quero dizer que possa-lhe dar a resposta.
Sim, se você estiver pronto, você pode pegá-la.
Sou como um poço, pronto para que você atire o seu balde e tire água por você mesmo.
Tenho, mas não posso alcançar você sem os seus esforços.
Somente você pode me alcançar.
Este é um convite estranho; ele o levará a uma longa peregrinação, e terminará somente onde você já está.
Você precisará dar muitos passos, em muitos caminhos, simplesmente para chegar a você mesmo, pois você se distanciou de você mesmo e se esqueceu completamente do caminho de volta.
Sou um lembrete, uma lembrança do lar perdido.
Não existo como uma pessoa; como uma pessoa eu simplesmente aparento.
Eu existo como uma presença.
Desde o dia em que vim a conhecer a mim mesmo, a pessoa desapareceu; existe somente uma presença, uma presença muito viva que pode saciar a sua sede, que pode preencher o seu anseio.
Portanto, em uma palavra posso dizer que sou um convite, e é claro, apenas para aqueles que têm um profundo anseio em seus corações, que estão sentindo falta deles mesmos, uma profunda urgência, que a menos que encontrem a si mesmos, tudo o mais não tem sentido.
A menos que isso seja o seu interesse prioritário e supremo, a ponto de, se necessário, você estar mesmo disposto a perder tudo por isso, mas não pode abandoná-lo...
Existem milhares de desejos, mas no que se refere a anseio, há apenas um o de voltar para casa, de encontrar sua realidade.
E nesse próprio encontrar, você encontra tudo o que tem algum valor: bem-aventurança, verdade, êxtase.
Jesus costumava dizer: “Se você tem olhos para ver, veja; se tem ouvidos para ouvir, ouça.”
É claro que ele não estava falando para os cegos e os surdos; ele estava falando para pessoas como você, talvez ele estivesse falando exatamente para você, pois você não é novo.
Você é tão antigo quanto toda a existência; você sempre esteve aqui.
Você pode ter encontrado muitos mestres, pode ter chegado perto de muitos budas, mas você estava muito envolvido em trivialidades e não estava ciente de seu anseio.
Sou um esforço para provocar o dormente em você, para despertar o que dorme.
O fogo está presente, mas está queimando muito baixo, pois você nunca cuidou dele.
Meu convite é para tornar você chamejante, e a menos que você conheça uma vida que seja luminosa e chamejante, todo o seu conhecimento é apenas uma trapaça.
Você está juntando-o para ajudá-lo a se esquecer de que o conhecimento real está faltando.
Mas não importa quão grande seja o seu acúmulo do outro, do objetivo, do mundo, isso não vai se tornar um substituto do seu autoconhecimento.
Com o autoconhecimento, de repente desaparecem toda a escuridão e a separação em relação à existência.
Sou um convite para você dar um corajoso salto no oceano da vida.
Perca-se, pois esta é a única maneira de encontrar a si mesmo.
"The Invitation"
Fonte: Osho Brasil


DORES E LIÇÕES...
A dor no coração é boa; aceite-a com alegria, permita-a, não a reprima.
A tendência natural da mente é reprimir tudo o que seja doloroso.
Mas, ao reprimi-lo, você destruirá algo que estava crescendo.
O coração é feito para ser partido.
Seu propósito é este:
ele deveria se dissolver em lágrimas e desaparecer.
O coração é para evaporar, e quando ele evapora, exatamente no mesmo lugar onde ele estava, você virá a conhecer o coração real.
Esse coração precisa ser partido.
Uma vez despedaçado, subitamente você virá a conhecer um coração mais profundo.
É como uma cebola:
você a descasca, e uma nova camada estará presente.


O desafio do desconhecido
Quando você explora mares desconhecidos, como Colombo fez, o medo existe, um medo imenso, porque ninguém sabe o que vai acontecer.
Você está deixando a praia da segurança.
Você está perfeitamente bem, em certo sentido; só uma coisa está faltando — aventura.
Enfrentar o desconhecido dá a você certa excitação.
O coração começa a pulsar novamente; volta a se sentir vivo, totalmente vivo.
Cada fibra do seu ser está vibrando porque você aceitou o desafio do desconhecido.
Aceitar o desafio do desconhecido, apesar de todo o medo, é coragem.
Os medos estão ali, mas se você aceita o desafio várias vezes seguidas, devagarzinho os medos desaparecem.
A experiência de alegria que o desconhecido traz, o grande êxtase que começa a acontecer com o desconhecido, torna você forte o bastante, lhe dá uma certa integridade, aguça sua inteligência.
Pela primeira vez, você começa a sentir que a vida não é só tédio, mas uma aventura.
Então devagar os medos desaparecem; e você não para mais de ir atrás de uma aventura.
Mas, basicamente, coragem é pôr em risco o conhecido em favor do desconhecido, o familiar em favor do estranho, o confortável em favor do desconfortável — árdua peregrinação rumo a um destino desconhecido.
Nunca se sabe se você será capaz de fazer isso ou não.
É um jogo arriscado, mas só os jogadores sabem o que é a vida.
"Coragem: O Prazer de Viver Perigosamente"


Tente encontrar benção em todo lugar
A partir deste momento, comece a ver tudo como uma benção.
E quando digo tudo, quero dizer tudo.
Mesmo quando às vezes você sente dor, ela pode ser uma benção.
Você pode não entender, mas á uma benção.
Um dia você compreenderá e verá que foi uma benção, que foi algo necessário, absolutamente necessário, que o ajudou a crescer.
Até o sofrimento é uma benção.
Ele purifica, ajuda você a ficar integrado, afasta de você a infantilidade, ajuda-o a amadurecer.
Certa maturidade brota do sofrimento.
Olhe bem, observe, e tente encontrar benção em todo lugar.
Às vezes ela está sob disfarce, outras vezes não completamente disfarçada, e outras totalmente nua.
Mas, se você observar, perceberá que ela está sempre lá — no sucesso, no fracasso, na dor, no prazer, na vida e também na morte.
Está presente no verão, no inverno, na juventude, na velhice.
Está na saúde, na doença.
Chamo de religioso o indivíduo que consegue ver benção em todo lugar e não encontra um único lugar, um único ponto que não seja uma benção.
"Meditações Para o Dia"


A diferença entre obsessão pelo trabalho e totalidade
Perguntaram a Osho:
Você poderia falar sobre a diferença entre obsessão pelo trabalho e totalidade no trabalho?
A diferença é enorme.
O viciado no trabalho não é pleno em seu trabalho.
Ele é obcecado pelo trabalho; ele não consegue sentar-se silenciosamente, tem de fazer algo, seja necessário ou não, e essa não é a questão.
No Japão, estão colocando mais e mais robôs para trabalhar nas fábricas, porque o robô pode trabalhar vinte e quatro horas por dia, sem greves, sem problemas com os sindicatos, sem pedir aumento de salário constantemente, sem férias.
Mas os trabalhadores são absolutamente contra isso, e o governo está pedindo a eles que tirem um dia de folga em sete.
No Japão, até aos domingos as pessoas trabalham — não existem feriados.
E as pessoas estão se opondo ao governo, existe muito tumulto.
Elas não estão prontas para ter um dia de folga por semana.
Serão pagas por isso, qual é o problema?
Elas estão viciadas. Dizem: "O que vamos fazer em casa?
Não, nós não queremos esse tipo de problema.
Em casa haverá brigas com a esposa, com as crianças, e nós estamos viciados em trabalho.
Abriremos o capô dos carros, embora tudo esteja funcionando, e destruiremos o carro tentando melhorar o motor.
Abriremos o aparelho de televisão e o destruiremos.
Já fizemos isso!
Algumas vezes, quando tivemos um feriado nacional, nós o fizemos — destruímos os velhos relógios de nossos avós, que estavam funcionando perfeitamente bem, mas alguma coisa tinha de ser feita!"
Esses são os workaholics, os viciados em trabalho, exatamente como as pessoas viciadas em drogas.
O trabalho é sua droga.
Ele os mantém ocupados.
Ele mantém as pessoas afastadas de suas preocupações, afastadas de suas tensões, exatamente como qualquer droga; ele sufoca suas preocupações, tensões, ansiedades, sofrimentos, cristianismo, Deus, pecado, inferno — tudo é sufocado.
Uma pessoa infeliz subitamente começa a rir, a se divertir.
Apenas vá a um bar e veja.
Um bar é um lugar muito mais alegre que uma igreja.
Todos riem, se divertem, brigam, socam o nariz do outro, e quando voltam para casa já é tarde da noite, estão cambaleantes, caindo na rua.
Um homem chegou em casa tremendo muito, tão bêbado que não conseguia abrir o cadeado, porque a chave e o cadeado...
A chave estava em uma mão, o cadeado em outra, e não havia o encontro, nenhum diálogo!
Finalmente, o policial da rua viu o pobre coitado, aproximou-se e perguntou: "Posso ajudá-lo?"
O bêbado disse: "Sim, apenas mantenha a casa firme.
Parece que está havendo um grande terremoto!"
Eles se esqueceram de tudo... do mundo, de seus problemas e da terceira guerra.
Mas você pode usar tudo como uma droga, apenas se torne viciado.
Algumas pessoas mascam chicletes.
Tire os chicletes delas e veja como se tornam infelizes!
Imediatamente começam a pensar: "A vida é inútil.
Não há sentido na vida.
Onde está o meu chiclete?"
O chiclete as mantém envolvidas, da mesma forma que os cigarros.
E também é por isso que as pessoas bisbilhotam a vida dos outros.
Isso as mantém envolvidas.
Ninguém se preocupa se é verdadeiro ou falso; essa não é a questão.
A questão é: como se manter envolvido e afastado de si mesmo?
Portanto, os viciados em trabalho são contra a meditação.
Todo vício evita que você se torne um meditador.
Todos os vícios têm de ser abandonados.
Mas ser total no trabalho é uma coisa completamente diferente.
Ser total no trabalho não é um vício, é um tipo de meditação.
Quando você está totalmente em seu trabalho, nele há a possibilidade de perfeição, o trabalho perfeito lhe trará alegria.
Se você pode ser perfeito e total no trabalho, pode ser total no não-trabalho — apenas sentando-se silenciosamente, em silêncio total.
Você sabe como ser total.
Você pode fechar os olhos e pode estar totalmente dentro.
Você conhece o segredo de ser total.
Portanto, ser total no trabalho é útil na meditação.
O viciado em trabalho não pode meditar; não pode sentar-se silenciosamente, nem mesmo por alguns minutos.
Ele se inquietará, mudará de posição, fará uma coisa ou outra, olhará dentro desta ou daquela bolsa, mesmo sabendo que não há nada nelas.
Ele tirará os óculos, limpará, colocará de lado, mesmo sabendo que estão limpos.
Mas o homem que é total em seu trabalho não é viciado.
Ele pode ser total — e será total em qualquer coisa.
Ele será total enquanto dorme, será total enquanto caminha.
Ele será apenas um caminhante, nada mais — nenhum outro pensamento, nenhum outro sonho, nenhuma outra imaginação.
Ao dormir, ele simplesmente dormirá; ao comer, simplesmente comerá.
Você não faz isso.
Você come e sua mente está fazendo centenas de viagens...
Eu tenho visto — em cada cama não há apenas duas pessoas, mas uma grande multidão.
O marido está fazendo amor com sua esposa, mas pensa em Sophia Loren; a mulher não está fazendo amor com o marido, está fazendo amor com Mohammed Ali.
Em cada cama você encontrará uma multidão! Ninguém é total em cada ato, nem mesmo no amor.
Portanto, seja total em tudo o que você faz ou não faz.
Seja total, e toda a sua vida vai se tornar uma meditação.
"Dinheiro, Trabalho, Espiritualidade"


Que medo é esse?
Só existe um medo básico.
Todos os outros medos são conseqüências do medo principal que todo ser humano carrega dentro de si.
O medo é de se perder.
Ele pode acontecer na morte, no amor, mas o medo é o mesmo.
Você tem medo de se perder.
E o mais estranho é que as pessoas que têm medo de se perder são justamente aquelas que não estão de posse de si mesmas.
Aquelas que estão de posse delas mesmas não têm medo.
Então, é na realidade uma questão de exposição.
Você não tem nada a perder.
Você acha que tem algo a perder.
As pessoas têm medo da vida.
Elas têm medo da vida porque a vida só é possível se você for capaz de enlouquecer - enlouquecer no amor, enlouquecer na sua canção, enlouquecer na sua dança.
É aí que reside o medo.
Quem tem medo da morte?
Nunca cruzei com ninguém que tivesse.
Mas quase todo mundo que eu conheço tem medo da vida.
Descarte o medo da vida...
Porque ou você tem medo ou vive, só depende de você.
Você não tem nada a perder, só tem a ganhar.
Esqueça as lágrimas e mergulhe de cabeça na vida.
Então um dia a morte virá como uma convidada de honra, não como uma inimiga, e você apreciará a morte ainda mais do que apreciou a vida, porque a morte tem as suas próprias belezas.
E a morte é muito rara, porque ela só acontece uma só vez - a vida acontece todos os dias.
"Emoções - Liberte-se da Raiva, do Ciúme, da Inveja e do Medo"


O medo da morte é o resultado de uma vida não-vivida
A vida, se vivida do modo certo, se vivida de fato, nunca tem medo da morte.
Se você viveu a sua vida, dará as boas-vindas à morte.
Ela chegará como um repouso, como um grande sono.
Se você chegou ao ápice, ao clímax, na sua vida, então a morte é um belo descanso, uma bênção.
Mas, se você não viveu, então é claro que a morte causa medo.
Se você não viveu, então a morte certamente vai tirar de você o tempo, todas as oportunidades futuras de viver.
No passado, você não viveu e não haverá mais nenhum futuro; surge o medo.
O medo surge não por causa da morte, mas por causa da vida não-vivida.
E, por causa do medo da morte, a velhice também causa medo, pois esse é o primeiro passo para a morte.
Do contrário, a velhice também é bela.
Ela é o amadurecimento do seu ser, é maturidade, crescimento.
"O Livro do Viver e do Morrer: Celebre a Vida e Também a Morte

Uma técnica de meditação para transformar o medo em amor
Muitas pessoas têm um medo da vida que é sentido como medo de outras pessoas, medo de assumir riscos, medo da raiva, etc.
Isso é apenas um hábito que adquiriram e que pode começar a ser mudado por meio dessa pequena técnica de meditação que muda o seu equilíbrio - do medo para o amor.
Você pode se sentar numa cadeira ou pode se sentar em qualquer postura que se sentir confortável.
Coloque as suas mãos no seu colo de forma que a mão direita fique embaixo da esquerda com os dedões se tocando e as palmas para cima.
A mão direita está conectada com o cérebro esquerdo e o medo sempre vem do cérebro esquerdo.
A mão esquerda está conectada com o cérebro direito e a coragem vem do lado direito.
O cérebro esquerdo é o local da razão e a razão é covarde.
Por isso é que você não encontrará um homem bravo e intelectual ao mesmo tempo.
E sempre que encontrar um homem bravo não encontrará um intelectual.
Ele será irracional, está fadado a ser assim.
O cérebro direito é intuitivo... então, isso é simplesmente simbólico, e não apenas simbólico: isso coloca a energia numa certa postura, num certo relacionamento.
Então, a mão direita fica embaixo da mão esquerda e ambos os dedões se tocam.
Então você relaxa, fecha os olhos e deixa a sua mandíbula inferior ficar relaxada por um pouco - não que você force isso... simplesmente relaxada de forma que você comece a respirar pela boca.
Não respire pelo nariz, simplesmente comece a respirar pela boca; é muito relaxante.
E quando você não respira pelo nariz, o antigo padrão da mente não funciona mais.
Isso será uma coisa nova e, num novo sistema de respiração, um novo hábito pode ser formado mais facilmente.
Em segundo lugar, quando você não respira pelo nariz, a respiração não estimula o seu cérebro.
Ela simplesmente não vai até o cérebro: vai diretamente para o peito.
Do contrário, continua uma constante massagem e estimulação.
Essa é a razão pela qual a respiração muda nas nossas narinas repetidamente.
A respiração através de uma narina massageia um lado do cérebro, e através da outra, o outro lado do cérebro.
Depois de cada quarenta minutos, elas mudam.
Então simplesmente sente-se nesta postura, respirando pela boca.
O nariz é dual, a boca é não-dual.
Não existe mudança quando você respira pela boca: se você se senta por uma hora, estará respirando da mesma maneira.
Não haverá mudança; você permanecerá num estado.
Respirando pelo nariz, você não pode permanecer num estado.
O estado muda automaticamente; sem você saber, ele muda.
Então isso irá criar um novo estado de relaxamento muito, muito silencioso, não-dual, e as suas energias começarão a fluir de uma nova maneira.
Simplesmente sente-se silenciosamente sem fazer nada por pelo menos quarenta minutos.
Se puder ficar uma hora, será de grande ajuda.
Então, de quarenta minutos a uma hora: comece com quarenta minutos e, pouco a pouco, chegue a uma hora.
Faça isso todos os dias por uma hora, pelo menos por três semanas.
Enquanto isso, não perca qualquer oportunidade; seja qual for a oportunidade, entre nela.
Sempre escolha a vida e sempre escolha o fazer; nunca se retire, nunca fuja.
Aproveite qualquer oportunidade que aparecer no seu caminho para fazer alguma coisa, para ser criativo.
"The Further Shore"


Hoje a meditação é mais necessária do que nunca
O mundo era muito diferente no passado, obviamente.
Recebemos hoje, num só dia, o que há seiscentos anos seria equivalente a seis semanas de estímulos sensoriais.
Seis semanas de estímulos e informações num único dia — somos pressionados cerca de quarenta vezes mais a aprender e a nos adaptar.
O homem moderno tem de ser capaz de aprender mais do que a humanidade jamais aprendeu, porque há mais a aprender agora.
Tem de ser capaz de se adaptar a novas situações todos os dias, porque o mundo está mudando rápido demais.
Isso é um grande desafio.
Um grande desafio que, se aceito, ajudará tremendamente na expansão da consciência.
Ou o homem moderno se tornará totalmente neurótico, ou será transformado pela própria pressão.
Depende de como irá reagir a ela.
Uma coisa é certa: não há como retroceder.
Os estímulos sensoriais estão cada vez maiores.
Você obterá sempre mais informações e a vida mudará num ritmo cada vez mais rápido.
E você terá de ser capaz de aprender e se adaptar a coisas novas.
No passado, o homem vivia num mundo quase estático.
Tudo era estático.
Você deixava o mundo exatamente como seu pai o havia deixado, não mudava coisa alguma.
Nada era mudado, não era importante aprender muito.
Um pouco de aprendizado era o bastante e então você tinha espaços em sua mente, espaços vazios, que o ajudavam a manter a sua sanidade.
Agora não há mais espaços vazios, a menos que você os crie deliberadamente.
Hoje a meditação é mais necessária do que nunca, tão necessária que é quase uma questão de vida ou morte.
No passado, era um luxo; poucas pessoas — um Buda, um Mahavira, um Krishna — se interessavam por ela.
Outras pessoas eram naturalmente silenciosas, felizes e sãs. Não tinham necessidade de pensar em meditação; de um modo inconsciente, meditavam.
A vida avançava tão devagar e silenciosamente que até as mais tacanhas eram capazes de se adaptar.
Agora a mudança é extremamente rápida, tão rápida que nem mesmo as pessoas mais inteligentes conseguem acompanhar.
A vida diária é diferente, e você tem de aprender de novo — estar sempre aprendendo.
Hoje não se pode mais parar de aprender; esse processo tem de durar a vida inteira.
Tem-se de continuar aprendendo até a morte.
Só assim se pode permanecer são, evitar a neurose.
E a pressão é enorme — quarenta vezes maior.
Como atenuá-la?
Você precisará de ter os seus momentos de meditação.
Se uma pessoa não meditar pelo menos uma hora por dia, sua neurose não será acidental.
Terá sido criada por ela mesma.
Durante uma hora ela deve desaparecer do mundo para dentro de si mesma.
Deve ficar tão só que nada pode invadi-la — nenhuma lembrança, nenhum pensamento, nenhuma imaginação; durante uma hora, não deve haver coisa alguma em sua consciência.
Isso fará com que ela rejuvenesça e se reanime, e libere novas fontes de energia.
Ela voltará ao mundo mais jovem, renovada e capaz de aprender, com mais admiração em seus olhos e mais reverência em seu coração — de novo uma criança.
"O que é Meditação?"


Por que meditar? Por que buscar?
Eu não digo que você deva meditar; eu não insisto nisso.
É você que está buscando.
E você tem que buscar.
É exatamente como se um homem doente perguntasse:
"Por que tomar remédio?"
Por que você está doente, eis por quê.
Se você não está doente, então não há necessidade.
Por que buscar a saúde?
Não é preciso, se você está saudável.
Mas se você não está saudável, então tem que buscar a saúde.
A meditação não tem sentido para um Buda, para alguém que alcançou a totalidade do seu ser.
A meditação é um remédio; deve ser dispensada.
A menos que você se torne capaz de prescindir da sua meditação, você não está saudável.
Portanto, lembre-se: a meditação não é algo para ser carregado por todo o sempre.
Chegará o dia em que a meditação terá completado o seu trabalho e não será mais necessária.
Então você pode esquecê-la.
As pessoas vêm a mim e perguntam: "Quando você medita?"
Nunca: eu não medito de forma alguma; não há necessidade.
A meditação é apenas medicinal.
Quando você está doente, em conflito, em miséria, ela é necessária.
E você pergunta: "Por que meditar?"
Eu não estou dizendo que você deve meditar.
Se você acha que é feliz, feliz consigo mesmo, se acha que não tem problemas, se acha que não tem preocupações, angústias, ansiedades, você não precisa meditar.
Mas você precisa.
Todo mundo tem uma angústia muito profunda dentro de si, uma profunda loucura interior.
E por causa disso você pergunta: por que meditar?
Você pergunta por que está com medo.
Através da meditação você pode perder a sua loucura, a sua ansiedade, a sua angústia, e você se acostumou tanto a tudo isso, habituou-se tanto!
Essa amizade se prolongou por tanto tempo que você vai se sentir solitário se se tornar saudável, muito solitário.
Se uma pessoa tem vivido com dor de cabeça por toda a vida e, de repente, a dor de cabeça desaparece, ela sentirá como se tivesse ficado sem cabeça.
Agora, ela não poderá sentir a própria cabeça!
Você está acostumado com as suas misérias.
Elas lhe dão a sensação de existir.
Se você não tem do que se queixar, você sente que não existe.
Essa é a razão pela qual as pessoas se queixam todos os dias com todo mundo.
Conversam a respeito de suas misérias e ficam muito felizes quando falam sobre isso.
Olhe para uma pessoa quando ela está falando sobre suas misérias.
Ela sente que é alguma coisa.
Quanto mais fala, quanto mais exagera o seu sofrimento, mais importante ela se torna.
Olhe para o rosto de uma pessoa que expõe suas misérias. Parece que ela está em êxtase!
Se você vai a um médico e suspeita de um câncer ou de uma tuberculose, alguma coisa séria, e o doutor diz: "Não é nada.
Uma aspirina resolve" - você se sente decepcionado.
Um sofrimento tão profundo e ele diz que não é nada, apenas uma doença comum que vai desaparecer com um remédio comum.
Você se sente como se tivesse sido deposto.
Você estava sentado no trono do câncer e tudo não passava de uma doençazinha; um remédio qualquer vai curá-lo.
Você fala a respeito de suas misérias, de seus males, de suas doenças; você não engrandece.
E quando você os glorifica, sente que você mesmo está sendo glorificado.
Por isso que a mente, a mente doente, pergunta:
Por que meditar?
A própria questão mostra que você precisa de meditação.
O 'por quê', o próprio 'por quê'.
Uma pessoa que não tem necessidade de meditação nunca pergunta por quê.
Ela para de perguntar, porque todas as perguntas fazem parte da ansiedade.
Se você está interiormente silencioso, em paz, feliz, você não pergunta.
Os filósofos são os mais miseráveis dos homens.
Eles estão sempre perguntando: "Por que isto? Por que aquilo?"
O constante "por quê" é uma doença interna.
Olhe por este lado: só quando algo vai mal você pergunta por quê.
Quando tudo está bem, você nunca pergunta por quê.
Você pergunta por que há miséria; você nunca pergunta por que há bem-aventurança.
Pergunta por que há morte; você nunca pergunta por que há vida.
Pergunta por que há ódio; nunca pergunta por que há amor.
Quando há amor, não há perguntas a fazer.
Você o aceita totalmente.
Quando há ódio, surge a questão.
Quando você está em estado de graça, nenhum questionamento, nenhuma investigação, nenhuma filosofia aflora.
Quando você está angustiado, sofrendo, você pergunta:
"Por que isto?
Por que estou sofrendo?
Por que todo mundo está sofrendo?"
Só quando algo vai mal as perguntas aparecem.
Quando tudo vai bem, não há questionamento.
Você aceita a existência em sua totalidade.
Portanto, lembre-se disto: se você tem um "por quê" você precisa de meditação, porque sem meditação o "por quê" não irá desaparecer.
E a resposta vem apenas para os que pararam de perguntar.
A resposta só pode ser compreendida pelos que não estão dispostos a questionar.
Uma mente inquisitiva não está disposta a ouvir.
Continuará questionando.
As perguntas são geradas na mente como as folhas crescem numa árvore.
Se sua mente está mal, as perguntas aparecerão.
Só se sua mente desaparecer e a totalidade e a saúde interiores forem conseguidas, as perguntas cessarão.
E quando não há mais perguntas, você alcançou a resposta derradeira.
A resposta suprema não está nas palavras.
Você a vive;você se transforma nela.
"A Nova Alquimia"


O corpo precisa ser reunificado
Pergunta a Osho: Eu reparei que, quando sinto raiva, tristeza ou preocupação, ela se reflete numa sensação física no estômago, no plexo solar.
Às vezes, se estou muito perturbado, esse sentimento é tão forte que tenho dificuldade para dormir e não tenho vontade de comer.
Você pode falar a respeito?
Todo mundo está carregando um bocado de lixo no estômago, porque esse é o único espaço do corpo em que você pode reprimir as coisas.
Não existe outro.
Se você quer reprimir alguma coisa, você tem de fazer isso no estômago.
Você quer chorar — a sua mulher morreu, a pessoa amada morreu, um amigo seu morreu —, mas chorar não parece adequado.
Se chora a perda de alguém, é como se fosse fraco, então você reprime o choro.
Onde você vai pôr esse choro?
Naturalmente, tem de reprimi-lo no estômago.
Esse é o único local disponível no corpo, o único local oco onde você pode armazenar as coisas.
Se você reprime no estômago...
E todo mundo reprime esse tipo de emoção — amor, sexualidade, raiva, tristeza, choro e até risadas.
Você não pode dar uma boa gargalhada, isso parece rude, vulgar.
Em muitas culturas, se a pessoa dá uma boa gargalhada, significa que ela não tem educação.
Então você reprime tudo.
E por causa dessa repressão você não consegue respirar fundo, a sua respiração é superficial.
Se você respira fundo, essas feridas causadas pela repressão liberam energia.
Você fica com medo.
Todo mundo tem medo da respiração abdominal.
Toda criança, quando nasce, respira pela barriga.
Olhe uma criança dormindo; a barriga sobe e desce não o peito.
Nenhuma criança respira com o peito; elas respiram com a barriga.
Elas são completamente livres, nada as está reprimindo.
O estômago delas está vazio de repressão, e esse vazio tem uma beleza no corpo.
Quando o estômago tem muita coisa reprimida, o corpo se divide em duas partes, a inferior e a superior.
Você deixa de ser um só e passa a ser dois.
A parte inferior é descartada.
A unidade é perdida; surge uma dualidade no seu ser.
Você pode até ser bonito, mas não é mais gracioso.
Você está carregando dois corpos em vez de um e sempre haverá uma lacuna entre os dois.
Você não consegue andar com graciosidade, parece que tem de carregar as pernas.
Na verdade, quando o corpo é um só, as suas pernas é que carregam você.
Se o corpo está dividido em dois, então é você que tem de carregar as suas pernas.
Você tem de arrastar o corpo, como se ele fosse um fardo.
Você não consegue fazer uma boa caminhada, não consegue dar umas boas braçadas na água, não consegue apreciar uma boa corrida — porque o corpo não é um só.
Para fazer todos esses movimentos, e apreciá-los, o corpo precisa ser reunificado.
É preciso criar um uníssono outra vez; o estômago terá de passar por uma limpeza completa.
Para fazer essa limpeza no estômago, é necessária uma respiração muito profunda, porque, quando você inspira e expira profundamente, o estômago joga fora tudo o que ele está carregando.
Nas expirações, o estômago se esvazia.
Por isso é tão importante uma respiração profunda.
A ênfase deve recair nas expirações, de modo que o estômago possa se livrar de tudo o que ele está carregando desnecessariamente.
E, quando o estômago não está mais carregando emoções dentro dele, se você tiver constipação, de uma hora para outra ela também desaparecerá.
Se estiver reprimindo emoções no estômago, haverá constipação porque o estômago não está funcionando livremente.
Você está exercendo um controle profundo sobre ele; não lhe dá liberdade.
Portanto, se as emoções forem reprimidas, haverá constipação.
A constipação é uma doença mais mental do que física; ela pertence mais à mente do que ao corpo.
Mas, lembre-se, eu não estou dividindo a mente e o corpo em dois.
Eles são dois aspectos do mesmo fenômeno.
Mente e corpo não são duas coisas separadas; o seu corpo é um fenômeno psicossomático.
A mente é a parte mais sutil do corpo, e o corpo é a parte mais grosseira da mente.
E eles afetam um ao outro; andam juntos.
Se você estiver reprimindo alguma coisa na mente, o corpo começará uma jornada de repressão.
Se a mente liberar alguma coisa, o corpo também liberará.
É por isso que eu enfatizo tanto a catarse nas meditações que desenvolvo.
A catarse é um processo de limpeza.
"Saúde Emocional: Transforme o Medo, a Raiva e o Ciúme em Energia Criativa"


Insônia
Relato a Osho: "Não durmo bem e sempre acordo entre 3 e 4 horas da manhã."

Você sempre acorda entre 3 e 4 horas?
Ora, aproveite esse tempo para meditar.
Sempre aproveite as oportunidades para alguma coisa.
Seja criativo com relação a tudo.
Se não consegue dormir, não há razão para se forçar.
O sono é uma dessas energias que não podem ser controladas.
Se tentar controlá-lo, ficará agitado.
Se fizer alguma coisa para conseguir dormir, isso se tornará um empecilho, porque o sono é contra o fazer; é um estado de não-fazer.
Por isso, se fizer algum esforço como, por exemplo, contar carneirinhos, repetir um mantra, virar-se de um lado para o outro, começar a chamar por Deus e a rezar, isso tudo só vai mantê-lo mais acordado.
Isso não ajuda em nada, mas é o que as pessoas normalmente fazem.
O meu ponto de vista é totalmente diferente.
Para começar, se você perdeu o sono, isso significa que seu corpo está perfeitamente descansado.
"Mas eu me sinto exausto."
Essa é sua mente, não tem nada a ver com o seu corpo.
Só a ideia de que não dormiu direito já o deixa cansado, mas não é a falta de sono.
O mecanismo do corpo, o organismo, tem sua própria sabedoria.
Por exemplo, se você está comendo e seu corpo diz: "Chega!" mas você responde "Estou magro e fraco, tenho de comer mais", isso está errado.
Você pode comer, pode forçar-se a comer um pouco mais, pode se empanturrar, mas o organismo não está preparado para isso e rejeitará a comida.
Se o corpo não tem vontade de comer, é melhor ouvi-lo; ele sabe mais do que você.
Ele tem o conhecimento instintivo de que, se comer no momento, será perigoso.
Pode ser que algo esteja acontecendo nos intestinos e o corpo queira se desintoxicar antes de receber mais comida.
Talvez tenha comido algo estragado.
Você já se alimentou o suficiente e seu corpo ainda não teve tempo de digerir tudo.
Ele não precisa de mais trabalho nesse momento; se tiver de se esforçar mais, talvez o mecanismo entre em colapso e não consiga dar conta do recado.
Por isso ele diz: "Nada de comida, eu não tenho apetite!"
Mas você se enche de comida mesmo sem apetite, porque acha que precisa comer.
Coloca mais tempero para tornar o alimento mais saboroso ou vai a algum bom restaurante.
Você está tentando enganar o corpo, e isso é burrice!
O mesmo acontece com o sono.
Se você dorme e às 3 ou 4 horas da manhã acorda, significa apenas que seu corpo está descansado.
O sono do corpo acabou; agora, é a mente que está criando dificuldade.
Então, aproveite essa hora.
Fique deitado em silêncio; desfrute do silêncio da noite!
Em vez de ficar preocupado porque perdeu o sono, aproveite esse momento para meditar.
Não precisa se levantar; descanse, mas ouça... os sons da noite estão ali, o silêncio da noite.
O barulho do tráfego está ali, mas as pessoas não; todo mundo está dormindo. Isso é maravilhoso!
Você está sozinho - é como se estivesse nas montanhas - com a escuridão e sua atmosfera suave.
Desfrute isso e relaxe nesse sentimento.
Se proceder de outra forma, ficará infeliz - mais uma vez terá perdido o sono; mais uma vez ficará cansado no dia seguinte e preocupado, com tensão, angústia e ansiedade.
Essas coisas não deixarão que você durma mais uma vez.
Quando estiver totalmente concentrado nos sons da noite, lentamente cairá no sono outra vez, não porque é a sua vontade, não porque quer.
Não estou dizendo que você tem de meditar para conseguir dormir, não é isso.
Não existe essa coisa de "faça isso para que aconteça aquilo".
Estou dizendo para aproveitar a situação!
E, de repente, você descobrirá que o sono veio.
O fato de vir ou não vir, contudo, é irrelevante.
Faça isso durante três semanas apenas e o cansaço desaparecerá.
Isso é uma coisa mental.
Desde o período da manhã, você está cultivando essa idéia de que está cansado.
Claro, ficará mais e mais cansado.
Terá receio de tudo, de se envolver em qualquer coisa. Já está cansado; então, se fizer algo mais, ficará ainda mais cansado.
Você está criando neurose à sua volta.
As pessoas têm necessidades diferentes com respeito ao sono e à comida.
O meu pai mesmo não conseguia dormir depois das 3 horas.
Ele se deitava por volta das 11 da noite e dormia três, quatro horas no máximo.
Minha mãe ficava preocupada, mas eu disse a meu pai para sentar e meditar.
Então, ele ficava sentado depois das 3 horas da manhã e essa tornou-se a sua porta para o divino.
Durante anos, ele meditou das 3 às 7 horas - ficava quase como uma estátua, esquecido do corpo.
Com o tempo essa se tornou a maior experiência da sua vida: nem mesmo o sono poderia proporcioná-la.
Ele se sentia extremamente disposto às 3 horas, era assim que seu mecanismo trabalhava.
Esse período da noite tornou-se o mais precioso de todos.
Ele usou esse tempo da maneira certa.
"Corpo e Mente em Equilíbrio"

Meditação para um sono mais profundamente refrescante
Você pode não estar dormindo bem à noite.
Poucas pessoas estão dormindo bem, portanto quando você não dorme bem à noite você fica um pouco cansado durante o dia.
Se este for o caso, então faça algo com seu sono.
Ele deve ser mais profundo.
O tempo não é a questão; você pode dormir por oito horas e se este não for profundo você irá sentir fome de sono; profundidade é a questão.
Cada noite antes de você ir dormir tente uma pequena técnica, e isso irá ajudar tremendamente.
Apague as luzes, sente-se na sua cama pronto para dormir, mas fique sentado por quinze minutos.
Feche seus olhos e então comece a fazer algum som monótono, bobo, por exemplo, lá, lá, lá; e espere que a mente forneça novos sons.
A única coisa a ser lembrada é que estes sons ou palavras não devem ser de nenhuma língua que você conheça.
Se você conhece inglês, alemão, italiano, então estes sons não devem ser do italiano, alemão ou inglês.
Qualquer outra língua que você não conheça é permitido; tibetano, chinês, japonês.
Mas se você conhece japonês, então não é permitido, nesse caso o italiano é maravilhoso.
Fale qualquer idioma que você não conheça.
Você irá sentir alguma dificuldade por alguns segundos no primeiro dia, porque como falar uma língua que você não conhece?
Isso pode ser feito e quando você inicia, alguns sons, palavras bobas, apenas para deixar de lado o consciente e permitir o inconsciente falar...
E quando o inconsciente fala, o inconsciente não conhece nenhuma língua.
É um método muito, muito antigo.
Vem do antigo testamento.
Era chamado naqueles dias de glossolália e algumas igrejas na América ainda o usam.
Eles o chamam "falando em línguas".
E é um método maravilhoso, um dos mais profundos e penetrantes para o inconsciente.
Você inicia dizendo "lá, lá, lá", e então qualquer coisa que venha você continua.
Apenas no primeiro dia você sentirá um pouco de dificuldade. Uma vez que acontece, você pega o jeito disso.
Então por quinze minutos, use a linguagem que está chegando até você, e use-a como um idioma, de fato você está falando nele.
Isso irá relaxar o consciente profundamente.
Quinze minutos e então você simplesmente se deita e vai dormir.
Seu sono se tornará mais profundo.
Dentro de semanas você sentirá uma profundidade em seu sono, e pela manhã você se sentirá completamente novo.
Note que o começo dessa semana procede de uma fonte diferente.
"Yoga: The Science of the Soul"

Meditação para o viajante
Quando: Sempre quando você tiver tempo.
Não há necessidade de uma hora determinada.
Use o tempo que estiver disponível.
No banheiro quando você tiver dez minutos, basta sentar-se sob o chuveiro e meditar.
Pela manhã, à tarde, apenas quatro ou cinco vezes, por pequenos intervalos – por apenas cinco minutos – medite, e você verá que isso se torna um alimento constante.
Duração: Somente por uns minutos.

Passo 1: Relaxe a Respiração
Relaxe o sistema respiratório, nada mais – não há necessidade de relaxar o corpo todo.
Sentado no trem ou no avião, ou no carro, ninguém saberá que você está fazendo alguma coisa.
Basta relaxar o sistema respiratório.
Permita que seja como quando ele está funcionando naturalmente.

Passo 2: Observe a Respiração
Depois feche seus olhos e observe a respiração entrando, saindo, entrando.
Simplesmente relaxe e observe a respiração.
Nesse observar, nada fica excluído.
O carro está barulhento – perfeitamente bem, aceite isso.
O tráfego está passando; está bem, faz parte da vida.
O companheiro de viagem está roncando do seu lado – aceite-o.
Nada é rejeitado.
Você não deve limitar sua consciência.
A concentração é uma restrição da sua consciência.
Assim você fica restrito a um ponto, contudo tudo o mais se torna uma competição.
Você está lutando com tudo mais porque você teme perder o ponto.
Você pode ser distraído e isso se torna perturbador.
Não há necessidade de fazer isso por vinte e quatro horas.
Apenas um copo de meditação será suficiente!
Não há necessidade de beber todo o rio.
Torne isso tão fácil quanto possível.
Fácil está correto.
Torne isso tão natural quanto possível.
E não fique preocupado com isso; basta fazê-lo quando você tiver tempo.
Não faça disso um hábito porque todos os hábitos são da mente, e uma pessoa real, na verdade, não possui hábitos.
"Nothing to Lose But Your Head"


Meditação é clareza
Uma vez que você compreenda o que é meditação, as coisas se tornam muito claras.
Caso contrário, você poderá continuar a tatear no escuro.
Meditação é um estado de clareza, não um estado mental.
Mente é confusão.
A mente nunca é clara - ela não pode ser.
Os pensamentos criam nuvens ao seu redor - nuvens sutis.
Eles criam uma névoa - e a clareza se perde.
Quando os pensamentos desaparecem, quando não há mais nuvens ao seu redor, quando você simplesmente está no seu estado de ser, a claridade acontece.
Então, você pode ver longe; então, você pode ver até o próprio fim da existência; então, seu olhar se torna penetrante - até o próprio âmago do ser.
Meditação é clareza; absoluta clareza - de visão.
Você não pode pensar sobre isso.
Você tem de parar de pensar.
"O que é meditação?"


A Escola Animal

Um dia os animais se reuniram na floresta e decidiram criar uma escola.
Havia um coelho, um pássaro, um esquilo, um peixe e uma enguia, e eles formaram uma Diretoria.
O coelho insistiu na inclusão da corrida no currículo.
O pássaro insistiu na inclusão do voo no currículo.
O peixe insistiu na inclusão da natação no currículo.
E o esquilo disse que a subida perpendicular em árvores era absolutamente necessária ao currículo.
Eles juntaram todas essas coisas e escreveram um roteiro do currículo.
Então insistiram em que todos os animais aprendessem todas as matérias.
O coelho, embora tirasse um "A" em corrida, teve uma enorme dificuldade em subida perpendicular em árvores.
Ele sempre caía de costas.
Logo ele teve um tipo de dano cerebral e não conseguiu mais correr.
Ele descobriu que, em vez de tirar "A" em corrida, estava tirando "C", e, é claro, sempre tirou "F" na subida perpendicular.
O pássaro saiu-se maravilhosamente bem em voo, mas quando teve de escavar o chão ele não se saiu tão bem.
Sempre quebrava o bico e as asas.
Logo ele estava tirando "C" em voo, além de "F" em cavar tocas, e todas as suas tentativas de subida perpendicular em árvores foram um fracasso.
Por fim, o animal que concluiu o curso e fez o discurso de formatura foi a enguia, que era mentalmente retardada e conseguira fazer um pouco de todas as matérias mais ou menos pela metade.
Mas os educadores ficaram contentes porque todos estavam recebendo aulas sobre todas as matérias e aquilo foi chamado de "uma educação abrangente".
Nós rimos da história, mas é assim que as coisas são.
É o que aconteceu com você.
Nós realmente estamos tentando fazer todo mundo igual a todo mundo, por isso destruímos o potencial de todos para serem eles mesmos.

Osho, em "Intuição: O Saber Além da Lógica"


O coração como método



A mente é muito ladina, nunca é simples. O coração nunca é ladino, sempre é simples. Ser simples significa deslocar-se da cabeça para o coração.
Vivemos através da cabeça.
Por isso, nossa vida se torna cada vez mais complicada, como um quebra-cabeça de peças recortadas: nada parece se ajustar.
E, quanto mais tentamos ser espertos, mais estamos em uma confusão.
Esta tem sido a nossa história: estamos cada vez mais insanos.
Todo o planeta é praticamente um hospício.

Chegou o momento, se a humanidade deve sobreviver, de uma grande mudança: precisaremos nos mover da cabeça para o coração.
Se não for assim, a cabeça está pronta para cometer suicídio.
Ela criou tanta infelicidade, tanto tédio e tantos problemas que o suicídio parece a única saída.
Todo o planeta está preparando o suicídio, e será um suicídio global, a menos que aconteça um milagre.
E este será o milagre – se acontecer, este será o milagre -, haverá um grande deslocamento, uma mudança radical em nossa perspectiva: começaremos a viver a partir do coração, abandonaremos todo o universo da mente e começaremos de novo como pequenas crianças.

Viva a partir do coração.
Sinta mais, pense menos, seja mais sensível e menos lógico.
Esteja mais e mais com o coração repleto, e sua vida se tornará pura alegria.

O coração como método

O homem pode funcionar a partir de três centros: um é a cabeça, outro é o coração e o terceiro é o umbigo.
Quando você funciona a partir da cabeça, você produz pensamentos, pensamentos e pensamentos.
Eles são muito insubstanciais, da matéria dos sonhos – eles prometem muito e não entregam nada.

A mente é uma grande trapaceira, mas tem uma tremenda capacidade de iludir, porque ela pode projetar.
Ela pode lhe dar grandes utopias, grandes desejos, e vai sempre dizendo:
“Amanhã vai acontecer” – e nunca acontece.

Nada acontece na cabeça – a cabeça não é o lugar para as coisas acontecerem.

O segundo centro é o coração.
É o centro do sentir – sentimos através do coração.
Você está mais perto de casa – não ainda em casa, mas mais próximo.
Quando você sente, você é mais substancial, você tem mais solidez; quando você sente, há a possibilidade de algo acontecer.
Não há nenhuma possibilidade com a cabeça, há uma pequena possibilidade com o coração.

A coisa real não é o coração ainda.
A coisa real é mais profunda que o coração – é o umbigo.
É o centro do ser.

Pensar, sentir e ser – esses são os três centros.
Mas certamente o sentir está mais próximo do ser do que o pensar, e o sentir funciona como um método.

Se você quiser descer da cabeça, precisará passar pelo coração – esse é o ponto de cruzamento onde as estradas se separam.
Você não pode ir diretamente ao ser, não é possível; você precisará passar pelo coração. Assim, o coração deve ser usado como um método.

Sinta mais e você pensará menos.
Não lute contra os pensamentos, porque lutar contra os pensamentos significa novamente criar outros pensamentos de luta.
Então, a mente nunca é derrotada.
Se você ganhar, foi a mente que venceu; se você for derrotado, você é o derrotado.
Nunca lute contra os pensamentos; isso é inútil.
Em vez de lutar contra os pensamentos, mova a sua energia para o sentir.
Cante em vez de pensar, ame em vez de filosofar, leia poesia em vez da prosa.
Dance, olhe a natureza, e tudo o que você fizer, faça-o através do coração.

Por exemplo, quando você tocar alguém, toque com o coração, toque sentindo, deixe seu ser vibrar.
Quando olhar para alguém, não olhe simplesmente com olhos mortos como pedra.
Deixe sua energia verter através dos olhos e, imediatamente, você sentirá que algo está acontecendo no coração.
É apenas uma questão de experimentar.

O coração é o centro negligenciado.
Quando você começa a prestar atenção nele, ele começa a funcionar.
Quando ele começa a funcionar, a energia que estava automaticamente indo para a mente, começa a se mover através do coração.
E o coração está mais próximo do centro de energia.
O centro de energia está no umbigo – assim, bombear energia para a cabeça é, na verdade, um trabalho árduo.

É para isso que existem todos os sistemas educacionais: para ensiná-lo a bombear energia do centro, diretamente para a cabeça.
Para ensiná-lo a se desviar do coração.
Dessa maneira, nenhuma escola, nenhum colégio, nenhuma universidade ensina a sentir. Eles aniquilam o sentir, porque sabem que, se você sentir, não poderá pensar.

Se você sentir muito, então a energia ficará parada no centro do coração, não irá para a cabeça.
Ela só pode ir para a cabeça quando o centro do coração é completamente negado.
Ela tem de ir para algum lugar, tem de encontrar uma saída.
Se o coração não for a saída, ela irá para a cabeça.

De fato, todo o sistema educacional desenvolvido em todo o mundo é para ensiná-lo a evitar o coração, a como tornar-se mais e mais mental e a como bombear a energia diretamente para a cabeça.

Assim, o amor é negado, o sentimento é negado, condenado – é quase um pecado sentir. A pessoa tem de ser lógica e racional, não emocional.
Se você for emocional, as pessoas dirão que você é infantil – de certa forma, eles estão literalmente certos, porque só uma criança sente.
Uma pessoa adulta instruída, culta, condicionada, pára de sentir.
Ela se torna quase seca, madeira morta – não flui mais nenhum sumo dali.
Daí haver tanto sofrimento: o sofrimento é por causa da cabeça.

A cabeça não pode celebrar, não há nenhuma celebração possível através da cabeça – ela pode pensar sobre e sobre e sobre, mas ela não pode celebrar.
A celebração acontece através do coração.

Assim, a primeira coisa é começar a sentir cada vez mais e mais.
Torne-se uma morada de amor, um santuário de amor; este é o primeiro passo.
Uma vez que você dê este primeiro passo, o segundo será muito, muito fácil.

Primeiro, você ama – a metade da jornada está completa.
E assim como é fácil mover-se da cabeça para o coração, é ainda mais fácil mover-se do coração para o umbigo.
No umbigo você é simplesmente um ser, puro ser – sem sentir, sem pensar; você absolutamente não se movimenta.
Esse é o centro do ciclone.

Tudo se movimenta: a cabeça está se movimentando, o coração está se movimentando.
O corpo está se movimentando.
Tudo está se movimentando, tudo está em um fluxo constante.
Apenas o centro de sua existência, o centro do umbigo, não se move – ele é o eixo da roda.
OSHO





O NOVO HOMEM
Por Osho


“ ...Esta é uma crise muito grande.
Se tomarmos o desafio, esta é uma oportunidade para criar o novo... vocês estão vivendo em uma das mais belas eras, porque o velho está desaparecendo e um caos é criado.
E é só a partir do caos que grandes estrelas nascem.
Vocês têm a oportunidade de criar um novo Cosmos.
Esta é uma oportunidade que só acontece de vez em quando - é muito rara.
Vocês têm sorte de estarem vivos nestes momentos críticos.
Usem a oportunidade de criar o novo homem.
E para criar o novo homem, vocês têm que começar consigo mesmos.
O novo homem será um místico, um poeta, um cientista - todos ao mesmo tempo. Ele não vai olhar a vida através de divisões podres.
Ele será um místico, porque vai sentir a Presença de Deus.
Ele vai ser um poeta, porque vai comemorar a Presença de Deus.
E ele vai ser um cientista, porque irá procurar essa presença através de metodologia científica.
Quando um homem é todos os três juntos, ele é um todo.
Esse é o meu conceito de um homem santo.
O velho homem era repressivo, agressivo.
O velho estava fadado a ser agressivo, porque a repressão sempre traz a agressão.
O novo homem será espontâneo, criativo.
O velho homem viveu ideologias; o novo homem não viverá através de ideologias, não viverá através de moralidades, mas através da consciência.
...O novo homem será responsável - responsável por si mesmo e pela existência. O novo homem não será moral, no velho sentido, ele será amoral.
O novo homem traz um mundo novo com ele.
Neste momento, o novo homem é obrigado a ser uma minoria mutante - mas ele é o portador de uma nova cultura, a semente.
Ajudem-no!
Anunciem sua chegada sobre os telhados: essa é a minha mensagem para vocês.
O novo homem é aberto e honesto.
Ele é transparente, verdadeiro, autêntico e auto-revelado.
Ele não será um hipócrita.
Ele não vai viver através de metas, ele vai viver aqui e agora.
Ele conhecerá apenas um tempo, o agora, e só um espaço, o aqui.
E, através dessa presença, ele saberá o que é Deus.
Alegrem-se!
O novo homem está chegando, o velho está indo.
O velho já está na cruz e o novo já está no horizonte.
Alegrem-se!
Eu digo de novo e de novo, Alegrem-se!

OSHO - Philosophia Perennis




LIVROS PARA LER

C

Osho_-_Consciencia.pdf


E

Rajneesh_EXTASE.pdf

OSHO_EGO_O_FALSO_CENTRO.pdf

F

Osho_-_Faça_O_Seu_Coração_Vibrar.doc

O

Osho_Bhagwan_Shree_Rajneesh_-_Osho_-_O_Livro_dos_Segredos_1.pdf

Osho_Bhagwan_Shree_Rajneesh_-_Osho_-_O_Livro_dos_Segredos_2.pdf

Osho_Bhagwan_Shree_Rajneesh_-_Osho_-_O_Livro_dos_Segredos_3.pdf

Osho Bhagwan Shree Rajneesh - Osho - O Livro dos Segredos 4.pdf

Osho_Bhagwan_Shree_Rajneesh_-_Osho_-_O_Livro_dos_Segredos_5.pdf

Osho_Bhagwan_Shree_Rajneesh_-_Osho_-_O_Livro_dos_Segredos_6.pdf

Osho.pdfFaça seu coração vibrar

ego-O_Falso_Centro.pdf



S

Seja verdadeiro em Palavras de Osho.doc


V

Vida_Amor_e_Riso_-_OSHO.pdf




PPS DO OSHO

A

A vida é uma unidade (OSHO).pps

ACEITE-SE OU SOFRA (OSHO).pps

A coragem para ser feliz (OSHO).pps

A comunhão consigo mesmo é a base de toda a alegria (OSHO).pps

A_confusão_é_um_estado_de_mudança_(OSHO).pps

A_comunhão_consigo_mesmo_é_a_base_de_toda_a_alegria_(OSHO).pps

A_beleza_da_confiança_(OSHO).pps

A_lei_do_pensamento_(OSHO).pps

A_dança_e_o_riso_(OSHO).pps

A_criatividade_é_um_caso_de_amor_(OSHO).pps

A_coragem_para_ser_feliz_(OSHO).pps

A_Tua_Divindade_(OSHO).pps

A_sabedoria_do_corpo_(Osho).pps

A_realidade_social_(OSHO).pps

A_potencialidade_do_imperfeito_(OSHO).pps

A_Mente,_Mente_(OSHO).pps

A_vida_consiste_do_presente_(OSHO).pps

A_verdadeira_rebelião_(OSHO).pps

A_verdadeira_liberdade_emerge_de_nosso_interior_(Osho).pps

A_única_responsabilidade_(Osho).pps

ACEITE-SE_OU_SOFRA_(OSHO).pps

Abra_as_pétalas_do_coração_(Osho).pps

A_vida_não_acontece_para_pessoas_mornas_(Osho).pps

A_vida_é_uma_aventura_(OSHO).pps

A_vida_e_seus_desafios_(OSHO).pps

AMOR_OU_APEGO_(OSHO).pps


C

Como_posso_amar_melhor_(OSHO).pps

Citações_de_OSHO_II.pps

Citações_de_OSHO.pps

Celebração_(OSHO).pps

Individualidade.pps

M

Meditação mandala (OSHO).pps

O

Os dez mandamentos de OSHO.pps

7594031-Osho.pps

OSHO_-_Simplesmente.pps


P

19194794-Pensamento-positivo-Osho.pps


Q

Quando o ego se vai fica Deus (OSHO).pps

Quem é OSHO.pps


R

Rotulos (Osho).pps

S

Seja verdadeiro (OSHO).pps

OSHO_-_SimplesmenteMaravilhoso.pps


U

UM MESTRE INDIANO - Osho.pps

Uma muralha entre você e a existência (OSHO).pps


V

Você já é um iluminado (Osho).pps

Você+só+é+responsavel+pelo+seu+autoconhecimento+(OSHO).pps

vida -Osho.pps

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